Essa estranha espécie de salazaristas reciclados
A recente ideia que surgiu em alguns sectores da sociedade civil e classe política portuguesa de propor a entrada de Cabo Verde para a União Europeia deve permitir uma reflexão sobre o movimento nacionalista português e as suas correntes.
A entrada de um país africano na UE mereceu em Portugal o apoio de figuras aparentemente tão distantes politicamente como Mário Soares e Adriano Moreira e, a uma escala diferente, por força do seu ziguezagueante trajecto pessoal e político, de Freitas do Amaral, que actualmente já não se sabe bem de quem se distancia ou aproxima. Será esta posição comum do socialista Soares com o ex-ministro de Salazar assim tão surpreendente? Será contra-natura? Terá Adriano Moreira traído os seus valores primeiros? A resposta óbvia é não! Esta convergência de visões não é de todo surpreendente e a explicação encontra-se na própria natureza do salazarismo.
Em Maio de 1926 o exército português acabou com a anarquia reinante desde a constituição de 1911 preparando caminho para a subida de Salazar ao poder. Com Salazar Portugal conheceu um período de estabilidade e ordem que há muito faltavam na nação. Não tenho dúvidas em considerar, na generalidade, como positiva e necessária a acção governativa do professor Oliveira Salazar, embora não visionária; porém radica na sua acção governativa e nos princípios que a guiaram as razões que explicam tanto a natureza peculiar do 25 de Abril, como a convergência recente de posições entre Adriano Moreira e Soares ou, mais genericamente, a persistência de uma visão africanista em alguns auto-proclamados nacionalistas portugueses.
Ao contrário do que pressupõe a berraria da esquerda, o Estado Novo nunca foi fascista, aliás, todos conhecemos a facilidade com que a esquerda cataloga os seus adversários com as mais estapafúrdias definições, e só aos olhos dessa gente cega pelo marxismo ou pelo ideal da revolução francesa se poderia classificar um regime como o salazarismo de fascista; na realidade será consensual entre quem pense esta questão com mínima isenção e conhecimento a ideia de que o Estado Novo foi um regime autoritário e de matriz conservadora-cristã, um regime essencialmente pragmático e não propriamente romântico, como é da natureza fascista.
É aqui que interessa definir fronteiras, sob pena de, à família fascista, se juntarem erradamente todos os tipos de regime autoritários que não de inspiração marxista, não só o salazarismo como o próprio regime de Franco ou de Pinochet são muitas vezes englobados no fascismo, para citar alguns exemplos vulgarmente referenciados.
Giorgio Locchi define sucinta e correctamente o que caracteriza o fascismo; o fascismo é, mais do que as formas práticas em que se realizou, um conjunto de ideias e valores que principiam na influência cultural de Wagner e sobretudo no impacto da filosofia de Nietzsche, e muito em particular do seu conceito de superação humana e rejeição dos valores liberais e igualitários. A isto se junta a ideia de regresso a um passado mítico que representará ao mesmo tempo o objectivo a perseguir para a construção do futuro que é definidor da valoração fascista. Esse passado mítico que será perseguido para a construção do futuro radica no mundo indo-europeu e consequentemente é exclusivo desse mundo, também porque o fascismo tem as suas referências culturais e intelectuais restritas às elites europeias que rejeitaram o espírito igualitarista. Comum ao pensamento fascista é o combate a uma decadência da Europa que há muito se antevia.
A questão central é que o fascismo não é uma forma de regime ou um sistema de governo, a associação imediata que o homem faz perante a palavra fascismo é de opressão, tirania ou ditadura, confunde o fascismo com meros sistemas de governação mas não lhe conhece os princípios, e ajudado pela histeria da extrema-esquerda (que aparece sempre como imaculada dos seus crimes e do seu próprio passado) e do liberalismo (cujas carnificinas são sempre justificadas em nome da defesas dos direitos humanos) considera fascista quase tudo o que se oponha à visão “politicamente correcta” do mundo. Os regimes que no passado se pretenderam herdeiros dos princípios fascistas foram formas de acção às quais estava inerente uma visão revolucionária (e no entanto natural) do homem e da sociedade, mas outros movimentos houve que defendendo valores semelhantes e um ideal comum nunca foram governo, acção ou prática.
O que sucede é que o salazarismo, sendo um regime anti-democrático e autoritário nunca foi um regime fascista, porque não teve na sua origem a ética e a concepção fascista do mundo e da sociedade, essa concepção revolucionária, essa procura de refundação num mítico passado longínquo. Não houve nenhuma real revolução societária idealizada pelo salazarismo. Foi na realidade o mais bem sucedido dos regimes conservadores autoritários e é aí que deve ficar definido.
É precisamente porque não houve com o salazarismo uma nova concepção da sociedade e do homem (apenas uma diferente organização) que não existe qualquer impossibilidade de antigos salazaristas conviverem tranquilamente e partilharem posições com homens como Mário Soares e seus comparsas socialistas, com liberais clássicos e com sociais-democratas.
Ao salazarismo faltou sempre a compreensão da exclusividade europeia dos valores do fascismo e nem poderia ser doutra forma; o nosso passado histórico próximo tinha sido erguido fora da Europa e ao tempo era o passado construído a partir dos descobrimentos que selava a importância de Portugal no Mundo. A defesa desse passado mais imediato que fora a origem do Império chocava com a ideia de procurar um regresso ao espírito ancestral dos nossos fundadores e às nossas origens mais remotas, a ideia de decadência da Europa que se revelava a força motriz da luta dos nacionalistas noutros pontos do Continente fazia pouco sentido para um país que há séculos vivia razoavelmente indiferente aos destinos dessa Europa.
A absurda ideia de propor a entrada de Cabo Verde na União Europeia vem no seguimento de tudo isto, entronca na ideia de construção europeia que está ser seguida e é reflexo da vivência de uma geração, e resultante mentalidade, com a qual temos de cortar. Por um lado temos os socialistas e sociais-democratas, que, federalistas e orgulhosos herdeiros do iluminismo não terão objecções à entrada de nenhum país na UE, mesmo que não europeu, pelo simples facto de que não têm por valor ideológico a ideia de nação e por outro lado fazem parte das forças impulsionadoras da globalização. A estes juntar-se-ão alguns saudosistas africanistas que regozijam só de pensar na hipótese de reunirem debaixo da mesma entidade politica os territórios entretanto perdidos do Ultramar, uns e outros tem em comum a incompreensão do que significa a nação, uns porque rejeitam a ideia, outros porque sempre a viram como um conceito meramente jurídico e territorial e nada mais que isso. O que os opôs no passado não foi mais que um regime, uma prática governativa, a compreensão da essência europeia é-lhes estranha, tanto a uns como a outros.
A posição do socialista Soares é de certa forma esperada, e não representa mais que um olhar sobre a futura batalha que será travada por alguns burocratas de Bruxelas; a entrada na UE de países e povos totalmente estranhos à nossa realidade e a imposição aos europeus desta nova existência justificada pela crescente e sempre omnipresente causa da globalização e da tolerância multicultural, argumentando outros que esta abertura servirá a expansão dos interesses comerciais da Europa. Como se aos EUA por um lado, e à China e Índia por outro, fizesse realmente diferença numa economia cada vez mais aberta e liberalizada a extensão da Europa para lá das suas reais fronteiras; antes pelo contrário, a natural falta de coesão que daí advirá e a inexistência de uma identidade comum só enfraquecerá a capacidade estratégica da Europa. A entrada da Turquia será apenas o primeiro rombo no vínculo europeu, ao qual aparentemente se preparam outros, com a contribuição de alguns reconhecidos imbecis portugueses.
A adesão a esta ideia por parte de alguns «ex-salazaristas-sempre-africanistas-pretensos-nacionalistas» revela o que de pior ficou do Estado Novo, que não sendo da responsabilidade de Salazar_ que actuou à época em defesa do que considerou o melhor interesse da nação _, é, no entanto, resultado da própria natureza de um regime que nunca teve por base o espírito de uma «nova ordem social» ou que, no máximo, ficou sempre a meio caminho. Como tal, à excepção daqueles que realmente tiveram esse romantismo, muitos dos homens que vieram do Estado Novo mostram-se incapazes de afirmarem qualquer ideia coerente de nacionalismo; nuns ficou a nostalgia de um Império que lhes serviu interesses económicos particulares e noutros ficou um patriotismo que aparentemente nunca passou de uma noção geográfica e jurídica de Portugal, em nenhum deles houve alguma vez o entendimento do povo como elemento fundador e primeiro da nação. A ideia de que Portugal existia antes dos descobrimentos ser-lhes-á desconhecida ou aberrante tal como lhes é inaceitável a compreensão de que a história não se apaga e não voltaremos a ser uma potência imperial, quanto muito,seguindo este caminho, passaremos a ser uma nação colonizada pelos antigos colonizados, estes com total liberdade de entrada no espaço europeu ou mais concretamente português, com o contributo de alguns iluminados cá do burgo.
A entrada de um país africano na UE mereceu em Portugal o apoio de figuras aparentemente tão distantes politicamente como Mário Soares e Adriano Moreira e, a uma escala diferente, por força do seu ziguezagueante trajecto pessoal e político, de Freitas do Amaral, que actualmente já não se sabe bem de quem se distancia ou aproxima. Será esta posição comum do socialista Soares com o ex-ministro de Salazar assim tão surpreendente? Será contra-natura? Terá Adriano Moreira traído os seus valores primeiros? A resposta óbvia é não! Esta convergência de visões não é de todo surpreendente e a explicação encontra-se na própria natureza do salazarismo.
Em Maio de 1926 o exército português acabou com a anarquia reinante desde a constituição de 1911 preparando caminho para a subida de Salazar ao poder. Com Salazar Portugal conheceu um período de estabilidade e ordem que há muito faltavam na nação. Não tenho dúvidas em considerar, na generalidade, como positiva e necessária a acção governativa do professor Oliveira Salazar, embora não visionária; porém radica na sua acção governativa e nos princípios que a guiaram as razões que explicam tanto a natureza peculiar do 25 de Abril, como a convergência recente de posições entre Adriano Moreira e Soares ou, mais genericamente, a persistência de uma visão africanista em alguns auto-proclamados nacionalistas portugueses.
Ao contrário do que pressupõe a berraria da esquerda, o Estado Novo nunca foi fascista, aliás, todos conhecemos a facilidade com que a esquerda cataloga os seus adversários com as mais estapafúrdias definições, e só aos olhos dessa gente cega pelo marxismo ou pelo ideal da revolução francesa se poderia classificar um regime como o salazarismo de fascista; na realidade será consensual entre quem pense esta questão com mínima isenção e conhecimento a ideia de que o Estado Novo foi um regime autoritário e de matriz conservadora-cristã, um regime essencialmente pragmático e não propriamente romântico, como é da natureza fascista.
É aqui que interessa definir fronteiras, sob pena de, à família fascista, se juntarem erradamente todos os tipos de regime autoritários que não de inspiração marxista, não só o salazarismo como o próprio regime de Franco ou de Pinochet são muitas vezes englobados no fascismo, para citar alguns exemplos vulgarmente referenciados.
Giorgio Locchi define sucinta e correctamente o que caracteriza o fascismo; o fascismo é, mais do que as formas práticas em que se realizou, um conjunto de ideias e valores que principiam na influência cultural de Wagner e sobretudo no impacto da filosofia de Nietzsche, e muito em particular do seu conceito de superação humana e rejeição dos valores liberais e igualitários. A isto se junta a ideia de regresso a um passado mítico que representará ao mesmo tempo o objectivo a perseguir para a construção do futuro que é definidor da valoração fascista. Esse passado mítico que será perseguido para a construção do futuro radica no mundo indo-europeu e consequentemente é exclusivo desse mundo, também porque o fascismo tem as suas referências culturais e intelectuais restritas às elites europeias que rejeitaram o espírito igualitarista. Comum ao pensamento fascista é o combate a uma decadência da Europa que há muito se antevia.
A questão central é que o fascismo não é uma forma de regime ou um sistema de governo, a associação imediata que o homem faz perante a palavra fascismo é de opressão, tirania ou ditadura, confunde o fascismo com meros sistemas de governação mas não lhe conhece os princípios, e ajudado pela histeria da extrema-esquerda (que aparece sempre como imaculada dos seus crimes e do seu próprio passado) e do liberalismo (cujas carnificinas são sempre justificadas em nome da defesas dos direitos humanos) considera fascista quase tudo o que se oponha à visão “politicamente correcta” do mundo. Os regimes que no passado se pretenderam herdeiros dos princípios fascistas foram formas de acção às quais estava inerente uma visão revolucionária (e no entanto natural) do homem e da sociedade, mas outros movimentos houve que defendendo valores semelhantes e um ideal comum nunca foram governo, acção ou prática.
O que sucede é que o salazarismo, sendo um regime anti-democrático e autoritário nunca foi um regime fascista, porque não teve na sua origem a ética e a concepção fascista do mundo e da sociedade, essa concepção revolucionária, essa procura de refundação num mítico passado longínquo. Não houve nenhuma real revolução societária idealizada pelo salazarismo. Foi na realidade o mais bem sucedido dos regimes conservadores autoritários e é aí que deve ficar definido.
É precisamente porque não houve com o salazarismo uma nova concepção da sociedade e do homem (apenas uma diferente organização) que não existe qualquer impossibilidade de antigos salazaristas conviverem tranquilamente e partilharem posições com homens como Mário Soares e seus comparsas socialistas, com liberais clássicos e com sociais-democratas.
Ao salazarismo faltou sempre a compreensão da exclusividade europeia dos valores do fascismo e nem poderia ser doutra forma; o nosso passado histórico próximo tinha sido erguido fora da Europa e ao tempo era o passado construído a partir dos descobrimentos que selava a importância de Portugal no Mundo. A defesa desse passado mais imediato que fora a origem do Império chocava com a ideia de procurar um regresso ao espírito ancestral dos nossos fundadores e às nossas origens mais remotas, a ideia de decadência da Europa que se revelava a força motriz da luta dos nacionalistas noutros pontos do Continente fazia pouco sentido para um país que há séculos vivia razoavelmente indiferente aos destinos dessa Europa.
A absurda ideia de propor a entrada de Cabo Verde na União Europeia vem no seguimento de tudo isto, entronca na ideia de construção europeia que está ser seguida e é reflexo da vivência de uma geração, e resultante mentalidade, com a qual temos de cortar. Por um lado temos os socialistas e sociais-democratas, que, federalistas e orgulhosos herdeiros do iluminismo não terão objecções à entrada de nenhum país na UE, mesmo que não europeu, pelo simples facto de que não têm por valor ideológico a ideia de nação e por outro lado fazem parte das forças impulsionadoras da globalização. A estes juntar-se-ão alguns saudosistas africanistas que regozijam só de pensar na hipótese de reunirem debaixo da mesma entidade politica os territórios entretanto perdidos do Ultramar, uns e outros tem em comum a incompreensão do que significa a nação, uns porque rejeitam a ideia, outros porque sempre a viram como um conceito meramente jurídico e territorial e nada mais que isso. O que os opôs no passado não foi mais que um regime, uma prática governativa, a compreensão da essência europeia é-lhes estranha, tanto a uns como a outros.
A posição do socialista Soares é de certa forma esperada, e não representa mais que um olhar sobre a futura batalha que será travada por alguns burocratas de Bruxelas; a entrada na UE de países e povos totalmente estranhos à nossa realidade e a imposição aos europeus desta nova existência justificada pela crescente e sempre omnipresente causa da globalização e da tolerância multicultural, argumentando outros que esta abertura servirá a expansão dos interesses comerciais da Europa. Como se aos EUA por um lado, e à China e Índia por outro, fizesse realmente diferença numa economia cada vez mais aberta e liberalizada a extensão da Europa para lá das suas reais fronteiras; antes pelo contrário, a natural falta de coesão que daí advirá e a inexistência de uma identidade comum só enfraquecerá a capacidade estratégica da Europa. A entrada da Turquia será apenas o primeiro rombo no vínculo europeu, ao qual aparentemente se preparam outros, com a contribuição de alguns reconhecidos imbecis portugueses.
A adesão a esta ideia por parte de alguns «ex-salazaristas-sempre-africanistas-pretensos-nacionalistas» revela o que de pior ficou do Estado Novo, que não sendo da responsabilidade de Salazar_ que actuou à época em defesa do que considerou o melhor interesse da nação _, é, no entanto, resultado da própria natureza de um regime que nunca teve por base o espírito de uma «nova ordem social» ou que, no máximo, ficou sempre a meio caminho. Como tal, à excepção daqueles que realmente tiveram esse romantismo, muitos dos homens que vieram do Estado Novo mostram-se incapazes de afirmarem qualquer ideia coerente de nacionalismo; nuns ficou a nostalgia de um Império que lhes serviu interesses económicos particulares e noutros ficou um patriotismo que aparentemente nunca passou de uma noção geográfica e jurídica de Portugal, em nenhum deles houve alguma vez o entendimento do povo como elemento fundador e primeiro da nação. A ideia de que Portugal existia antes dos descobrimentos ser-lhes-á desconhecida ou aberrante tal como lhes é inaceitável a compreensão de que a história não se apaga e não voltaremos a ser uma potência imperial, quanto muito,seguindo este caminho, passaremos a ser uma nação colonizada pelos antigos colonizados, estes com total liberdade de entrada no espaço europeu ou mais concretamente português, com o contributo de alguns iluminados cá do burgo.
12 Comentários:
Dado o ínfimo peso de Portugal nos centros decisores da União Europeia a probabilidade desta proposta portuguesa realizar-se é praticamente nula. Se São Tomé e Cabo Verde tivessem permanecido sob administração portuguesa seria outra coisa. No entanto Portugal recebe muito mais do que contribui para os cofres da União Europeia. Este facto acaba por inviabilizar qualquer proposta desta natureza por parte de Portugal.
Excelente post. Concordo com tudo.
NC
Mais um texto que explica o declinio da civilização Ocidental.
Curiosamente pelos mesmos imbecis que pretende eliminar o eixo transatlantico com os Estados Unidos.Querendo formar uma aliança com áfrica, e médio-oriente na esperança vã de um acesso priveligiado ás matérias-primas e energia. No entanto , essas matérias primas vão para os países/eixos económicos com maior poder negocial- a China já mostrou a bandeira e está activa na negociação de posições no médio oriente e áfrica, assim como os estados unidos pretendem instalar bases militares e plataformas logistcas e centros de interesse na costa ocidental de áfrica.
Á Europa resta o caminho para a desagregação e para conflitos internos entre directórios(Alemanha e França)contra todos os outros,e os recém chegados à Europa cabo verde turquia e quem sabe marrocos argélia e tunisia a invadir massivamente o espaço europeu, minando a paz social, sisitemas de saude e de segurança social.
No fundo sai-lhe o tiro pela culatra, mas nessa altura já cá não estarão e desempenharam o papel de estadistas e humanistas.
Aminha pergunta è, há, ainda, possibilidade de impedir isto de acontecer?
Queria só dizer que este excelente texto, digno de ser publicado nos maiores orgãos de comunicação social, vai ficar para mim como a Bíblia está para aqueles que ainda insistem em espalhar a sua doutrina universalista. E por isso farei questão de o esfregar na tromba desses patriota-cristãos sempre que vierem infestar os nacionalistas de futuro (os que o são mesmo, não os que usurpam o nome mas que têm meia-dúzia de anos de vida pela frente) com o seu saudosismo bacoco.
Todos temos direito a receber heranças, mas também temos o direito, e o dever, de recusá-las quando se tratam de presentes envenenados.
www.forum-nacional.net
Brilhante de uma ponta à outra. Tem de ser divulgado.
Este é já um dos melhores blogues portugueses.
Ainda agora começou o ano, mas arrisco dizer que o «Batalha Final» é o blogue revelação 2005! Em frente, que vais no bom caminho!
Magnifico e esclarecedor texto sobre um dos temas mais importantes da actualidade, que por infelicidade ainda é tabu nos orgãos de comunicação tradicionais (controlados pelos marxistas e outros apátridas). Felizmente surge agora uma nova forma de comunicar, será uma questão de tempo até que excelentes textos como este cheguem a todos os portugueses. O sistema vigente controla a comunicação social e censura todos aqueles que defendem o seu povo e a sua Pátria. Parabéns ao redactor do texto e ao autor do blog.
Muito obrigado a todos, ficaram aqui algumas ideias pertinentes. Eu devo dizer que me orgulho da gloriosa herança histórica de Portugal, não renego o nosso passado, é preciso que fique claro, mas é altura de sabermos entender as lutas do presente para que possamos ganhar o futuro.
È um excelente post.Muito elucidativo.Gostei especialmente da distinção que fizeste do facismo com o estado novo.Continua a escrever.Saudações!!
É tempo de acordar, é tempo de levantar a voz, é tempo de sermos justos comnosco próprios...
Hoje e sempre
Portugal é dos Portugueses
Este texto e o anterior são, desde já, obrigatórios numa antologia do Pensamento Nacionalista Português do III Milénio.
Parabéns e Bem-haja!
Mendo Ramires
Excelente artigo. Profundo. Colocas o dedo na ferida da confusão que reina em certas mentalidades.
SAUDAÇÕES
14CS88
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