Memória
Porque um povo sem memória é um povo sem futuro.
«Incógnita»
Sagraste-me com sofrimento
Para o que desse e viesse:
O fim jamais amanhece,
O princípio é só momento.
Por isso tuas armas tenho
Nas mãos, sem ir combater,
Aguardando o novo amanhecer
Em que meu filho parta para além.
E o além ainda não é Teu:
O meu além fica aquém infinito
__Sagra-me, Pai, que sagrado és também
Em partida-adeus, a Deus bendito.
Sei o que me ensinaste:
As armas éramos nós
E, além nós,
Viesse quem viesse!
Repara: o alvor da manhã já estremece,
Porque aquilo que em ti adivinhaste
O sol crescente aquece.
Não sei se é a hora
Que tu combates ou que tu desarmas,
Mas sei que até ao fim,
Nesta terra que o Índico bafeja,
Eu não posso dizer adeus às armas!
Amândio César
«Incógnita»
Sagraste-me com sofrimento
Para o que desse e viesse:
O fim jamais amanhece,
O princípio é só momento.
Por isso tuas armas tenho
Nas mãos, sem ir combater,
Aguardando o novo amanhecer
Em que meu filho parta para além.
E o além ainda não é Teu:
O meu além fica aquém infinito
__Sagra-me, Pai, que sagrado és também
Em partida-adeus, a Deus bendito.
Sei o que me ensinaste:
As armas éramos nós
E, além nós,
Viesse quem viesse!
Repara: o alvor da manhã já estremece,
Porque aquilo que em ti adivinhaste
O sol crescente aquece.
Não sei se é a hora
Que tu combates ou que tu desarmas,
Mas sei que até ao fim,
Nesta terra que o Índico bafeja,
Eu não posso dizer adeus às armas!
Amândio César
3 Comentários:
Não! Não podemos dizer adeus às armas!
A hora chegará!
Legionário
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