quarta-feira, março 02, 2005

Memória

Porque um povo sem memória é um povo sem futuro.

«Incógnita»

Sagraste-me com sofrimento
Para o que desse e viesse:
O fim jamais amanhece,
O princípio é só momento.


Por isso tuas armas tenho
Nas mãos, sem ir combater,
Aguardando o novo amanhecer

Em que meu filho parta para além.

E o além ainda não é Teu:
O meu além fica aquém infinito
__Sagra-me, Pai, que sagrado és também
Em partida-adeus, a Deus bendito.


Sei o que me ensinaste:
As armas éramos nós
E, além nós,
Viesse quem viesse!
Repara: o alvor da manhã já estremece,
Porque aquilo que em ti adivinhaste
O sol crescente aquece.
Não sei se é a hora
Que tu combates ou que tu desarmas,
Mas sei que até ao fim,
Nesta terra que o Índico bafeja,
Eu não posso dizer adeus às armas
!

Amândio César

3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Não! Não podemos dizer adeus às armas!
A hora chegará!

Legionário

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