sábado, maio 28, 2005

A revolução permanente do Bloco de Esquerda

O Bloco de Esquerda elegeu recentemente para a sua Mesa Nacional dois estrangeiros, uma espanhola de 25 anos que está em Portugal há menos de 1 ano e Mamadou Ba um senegalês que é também dirigente da SOS Racismo. A situação é, de acordo com a legislação portuguesa, inadmissível, já que não é permitido segundo esta a eleição de estrangeiros para órgãos de direcção partidária. O BE foi muito naturalmente o primeiro partido a contornar a lei, fizeram-no usando a habitual dissimulação que marca a cultura política do partido. Assim, a turista espanhola e o Mamadou surgem na Mesa Nacional do partido na condição de convidados, no entanto, é o próprio Francisco Louçã que reconhece que este é apenas um mecanismo cujo objectivo é tornear a lei, afirmando que não existe na prática qualquer diferença de estatuto entre estes dois “convidados” e os outros dirigentes do Bloco. Naturalmente Louçã mostra-se também na disposição de iniciar uma luta pela mudança da legislação de forma a permitir a entrada de estrangeiros para as direcções dos partidos políticos portugueses.

Isto não é mais que a consequência lógica da ideologia trotskista que domina o BE, o trotskismo é o mais apátrida dos marxismos, é conhecida a oposição à ideia de revolução socialista ao nível nacional por parte dos trotskistas e a sua intransigente defesa da necessidade de internacionalização completa da revolução socialista, mostrou-o a sua oposição à ideia do socialismo soviético como sendo uma revolução incompleta na medida em que assumia fronteiras nacionais. Para o trotskismo não existem nações, povos ou culturas; apenas classes sociais uniformes de país para país, gente que não tem pertença a qualquer tipo de identidade étnica, histórica, cultural, familiar, mas apenas compartilha uma identidade laboral, de classe; e o objectivo último para o alcance da ditadura do proletariado trotskista é a internacionalização da revolução e a consequente necessidade de destruição dos mais profundos laços fundadores das nações.

«We can and we must find a way to the consciousness of the Negro workers, the Chinese workers, the Indian workers, and all the oppressed in the human ocean of the colored races to whom belongs the decisive word in the development of mankind.»

Esta frase escrita por Trotsky em 1932 num texto intitulado «Closer to the proletarians of the colored races» é emblemática da constante aproximação e ligação do trotskismo moderno, e no caso português do Bloco de Esquerda, aos imigrantes não-europeus. Simboliza a estratégia de «empowerment», de entrega de poder às minorias étnicas em desfavor dos europeus, como meio para atingir a revolução socialista, estes imigrantes, encorajados pela propaganda da opressão histórica sofrida, serão armas dispostas a combater pela destruição da ordem tradicional das civilizações europeias que terá de ser bem sucedida de forma a fazer triunfar a nova ordem mundial trotskista-marxista. É natural que assim seja, a sociedade mudou radicalmente e a força social do proletariado propriamente dito extinguiu-se com a progressiva diminuição dessa classe social e o surgimento nas sociedades ocidentais de classes médias maioritárias. Não podendo contar com a outrora decisiva força do proletariado tradicional, os imigrantes, como outros grupos minoritários ou anti-tradicionais (homossexuais, feministas radicais, minorias religiosas, etc.) tornaram-se um instrumento decisivo para os objectivos dos trotskistas. É com o alimentar do sentimento de opressão e exclusão desses grupos e o fomentar do ódio desses agregados à histórica ordem civilizacional ocidental que o trotskismo moderno aspira ao poder. A “revolução permanente” de Trotsky exige um clima de constante ressentimento face às instituições tradicionais e ninguém melhor que as denominadas minorias étnicas o pode representar.

Mamadou Ba será apenas o primeiro africano de outros que progressivamente irão conquistando poder político dentro de Portugal utilizando o BE como instrumento legal de conquista de influência bem como as associações civis ligadas ao Bloco de Esquerda, na linha da estratégia delineada por Trotsky de apelação e fomentação do sentimento de opressão das pessoas de cor, como lhes chama o ideólogo bloquista. O BE é um Cavalo de Tróia inserido dentro do parlamento nacional prestes a abrir as suas portas contra os portugueses no momento oportuno. Numa sociedade sã uma situação como esta seria intolerável, mas há muito que a Europa está doente, há muito que o relativismo total embaciou a consciência de todos os europeus e fez perder todo o sentido ao conceito de sanidade. Já não existem valores elevados, apenas valores relativos. O sentimento nacional, patriótico, é achincalhado e ridicularizado, apenas o individuo conta, sem laços, sem sentido de causa ou dever, sem lealdades, muitas vezes nem à família quanto mais à nação.

Por fim, não deixa de ser espantosa a promiscuidade que é patente entre o BE e a SOS Racismo, não se trata apenas do Sr. Mamadou que se tornou dirigente de ambos, é uma promiscuidade que vem detrás e que não parece incomodar ninguém. Há algum tempo corria a suspeição de que a campanha regional do BE nos arquipélagos da Madeira e Açores estava a ser financiada pela SOS Racismo, nada disto mereceu destaque apesar de todas as redacções jornalísticas terem conhecimento do que se comentava. Ora a SOS Racismo, beneficiando do estatuto de utilidade pública, recebe financiamento estatal, logo é subsidiada pelos impostos de todos os portugueses. Uma organização que nada faz em prol dos interesses da nação portuguesa é subvencionada pelos portugueses(obviamente mais que pelos trabalhadores imigrantes), a grande maioria não se reconhecendo nos objectivos e actuação dessa parasitária associação. As relações promíscuas entre o BE e a SOS Racismo foram reforçadas com a recente eleição de Mamadou para a Mesa Nacional do partido, confirmando que entre estas agremiações existem relações mal explicadas. É sobretudo com o dinheiro dos trabalhadores nacionais que se pagam despesas inúteis que nada produzem ou que são até contrárias às conveniências da nação,como é o caso das actividades da SOS Racismo, portugueses que frequentemente sobrevivem no limiar da pobreza e a quem os sucessivos governos penalizam, fazendo incidir sobre esses trabalhadores o ónus das desastrosas gestões governamentais. Será que para além de sustentarmos os parasitas da SOS Racismo ainda andamos a pagar de forma dúbia as campanhas de uma organização de extrema-esquerda como o Bloco por via destas promíscuas relações?

O BE é o fiel espelho do trotskismo anti-nacional e da sua luta permanente pela destruição da tradição ocidental, dos laços de pertença inatos e estruturantes; lembrando Trotsky: trata-se da “revolução permanente” e das suas interpretações, necessariamente contra as nações e aquilo que ainda as agrega, minando internamente os países pelo reforço político da diversidade étnica e cultural, pelo incentivo à heterogeneidade e contra a identidade orgânica dos europeus. Só assim poderão abrir caminho à internacionalização da ditadura marxista.

23 Comentários:

Blogger Caturo disse...

Excelente artigo - mesmo no alvo.

Urge denunciar essa abjecta e infra-humana escumalha, inimiga de Portugal e de todas as nações, especialmente (e em primeiro lugar, mas não exclusivamente) das europeias.

E o mais grave é que eles, ao invés de serem os rebeldes «irreverentes» que clamam ser, não passam, na realidade, da guarda avançada do regime, porque tudo o que eles fazem e querem é afinal o que já há muito foi determinado por certos corruptores do mundo.

6:32 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

O bloco de esquerda perseguindo essa estratégia de ser o porta -estandarte das minorias étnicas já anteriormente tinha tentado recrutar o judoca Nuno Delgado para as suas listas partidárias. Pouco durou, porque pouco tempo depois saiu revelando posteriormente numa entrevista ter ficado desiludido com a política classificando –a como um jogo de interesses. Foi esta a tentativa inicial de chegar a essas minorias com um dos deles. Tiveram outras medidas folcróricas e percursora desta que o Rebatet relata neste post, “a visita de estudo” de imigrantes à Assembleia da Republica, chegando inclusivamente a sentar-se nos lugares de deputados no interior do hemiciclo. Onde no final dessa visita, o grande líder louçã aproveitou para, em entrevista à comunicação social, exigir mais direitos para os imigrantes designadamente debitando a banha da cobra da liberalização da imigração e do contributo inestimável de africanos e brasileiros para a sociedade Portuguesa e Europeia.
Estão a querer criar a ideia que viver na Europa é um direito de todas as pessoas de todos os pontos do Globo, e os provenientes de antigas colónias europeias esses então têm direitos especiais com o objectivo de reparar efeitos nocivos da antiga colonização e o assumir de responsabilidade por parte dos Europeus e assim fomentam o complexo do colonizado e o complexo do colonizador.

O progressivo desaparecimento da Industria pesada e utilizadora intensiva de mão-de-obra em Portugal e por toda a Europa Ocidental, com as deslocalizações e a sua substituição por uma estrutura económica assente no sector terciário, na inovação retirou à extrema -esquerda e aos sindicatos o seu campo natural de acção. Estão assim criados os alicerces para uma relação de simbiose: a extrema -esquerda tem assim nos imigrantes, em especial extra europeus desintegrados e com condições sociais e laborais precárias o novo fôlego para a imposição das suas politicas, os imigrantes uma via de chegar perto da decisão politica e poderem influenciar a condução politica e defender os seus interesses que podem ser antagónicos dos países Ocidentais nos quais estão parqueados.
Na recente Guerra/Invasão do Iraque a existência de extensas comunidades islâmicas em França e Alemanha poderá também ter contribuído para a oposição destes dois países. Outras situações poderão surgir futuramente nas quais os países europeus estarão reféns dessas comunidades parqueadas na Europa, constituindo uma ameaça à soberania dos estados Europeus.

Muito se tem discutido neste blog as diferenças entre as sociedades Europeia e a norte-americana. Penso que a Europa está a caminhar no sentido de ter todas as desvantagens da sociedade norte-americana e sem as vantagens:
A crescente diferença entre ricos e pobres
A desagregação social e étnica
O ridículo emporwment das minorias e a ditadura do politicamente correcto que leva a atropelos constantes na justiça. Nos Estados Unidos o caso OJ Simpson pode ser paradigmático desta situação para evitar a eclosão de novos riots absolveu-se um assassino, isto não pode ser encarado como um caso isolado de erro judicial, foi o espelho da chantagem de terrorismo de rua.
A falência dos sistemas de segurança social e de todos os mecanismos de protecção social, que orgulhosamente diferenciavam as sociedades Europeias da norte-americana. O crescente número de indigentes nas cidades Europeias, os reformados carenciados, a fome e miséria encoberta estão aí pela Europa.


O caminho para um com a dimensão e a estrutura económica de Portugal deverá, na minha opinião, ser muito próximo do liberalismo económico privilegiando a iniciativa privada, a ascensão social, flexibilidade mobilidade profissional, e geográfica, nascer no Porto estudar em Coimbra estagiar em Londres passar a trabalhar em Frankfurt e regressar a Portugal em Lisboa.
Ao estado a criação de estruturas que permitam esta filosofia, assegurar a ordem pública defesa da Nação e amparar os efectivamente necessitados numa perspectiva de lhes providenciar as condições para se reerguerem e voltarem ao activo. Com a participação da extrema-esquerda os recursos e, as políticas nacionais serão canalizadas para agradar a estes novos eleitores potenciais e não adaptação de Portugal a um novo paradigma económico e social.

Uma das teorias avançadas para o socialismo não ter pegado de estaca nos USA a imigração ser na sua esmagadora maioria Europeia e as pessoas agregarem-se e terem as suas bases de apoio nas suas comunidade nacionais, Italianos, Irlandeses, Polacos, ..
Se na Europa a extrema esquerda conseguir congregar todas as hordas provenientes do terceiro mundo debaixo da sua alçada, poderão estar criadas as condições para termos uma expressão do Comunismo nunca vista, qualquer coisa como um império soviético e todos os movimentos anti europeus/ocidentais na nossa casa. A Europa tem uma história de colonização e respectivos rancores face aos europeus e ás nossas sociedades, não tem a cultura de mobilidade, igualdade de oportunidades e flexibilidade da sociedade norte -americana o que poderá contribuir para a imigração ser o propulsor da desagregação social e económica Europeia.

Ricardo

10:44 da tarde  
Blogger Douglas P disse...

Excelente post! Excelente!

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1:14 da tarde  
Blogger vs disse...

Assiste-lhe alguma razão.
mas temos que ter em conta que o Marxismo não é monolítico, existem diferentes e divergentes tendências.

Assim, o comunismo de inspiração Soviética é muito diferente do trotskismo. Muito diferente mesmo.
A austera, rígida e severa mundivisão soviética é quase antagónica da inversão total trotskista.

É a tese da 'Revolução Permanente e Universal' vs. a tese do 'Socialismo num só país'.

Coisas como a legalização das drogas, a defesa da emigração desregrada, a abolição das fronteiras, a ou o 'gaymónio' seriam punidos na vetusta URSS com uma estadia no 'Glavnoye Upravleniye Lagerey'.

O 'sovietismo' defendia, naturalmente, que a Revolução deveria ocorrer no máximo número de países que fosse possível. Mas fica-se por aí. Não defende a miscigenação à escala mundial nem a total inversão de todo e qualquer tipo de valores.
É um Estado revolucionário, comunista, mas defende que cada qual faça a Revolução,mas na sua terrinha, em alegre reverência ao 'Praesidium do Soviet Supremo', que funcionaria como uma espécie de 'farol'.

O trotskismo é uma extrapolação abusiva da obra de Marx.
O velho Marx jamais subscreveria o programa do BE ou da IV Internacional.

Na URSS os tipos do BE já teriam sido 'presenteados' com um picador de gelo. :)

Acresce ainda que uma larga faixa de apoiantes do BE são idiotas chapados, com barbinha de revolucionário....mas barriguinha de burgueses.
Mal eclodisse (VADE RETRO) uma Revolução trotskista, seriam os prmeiros a correr, esbaforidos, para debaixo das saias da mãmã, para a casa do papá....ou para os EUA. :)

5:04 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«O caminho para um com a dimensão e a estrutura económica de Portugal deverá, na minha opinião, ser muito próximo do liberalismo económico privilegiando a iniciativa privada, a ascensão social, flexibilidade mobilidade profissional, e geográfica, nascer no Porto estudar em Coimbra estagiar em Londres passar a trabalhar em Frankfurt e regressar a Portugal em Lisboa.
Ao estado a criação de estruturas que permitam esta filosofia, assegurar a ordem pública defesa da Nação e amparar os efectivamente necessitados numa perspectiva de lhes providenciar as condições para se reerguerem e voltarem ao activo. Com a participação da extrema-esquerda os recursos e, as políticas nacionais serão canalizadas para agradar a estes novos eleitores potenciais e não adaptação de Portugal a um novo paradigma económico e social.»

Esta questão merece uma discussão aprofundada que nunca é devidamente realizada entre os nacionalistas portugueses. Não defendo dogmas económicos, embora me oponha ao paradigma neo-liberal, no entanto, existe um certo revivalismo do liberalismo clássico que tem alguns pontos interessantes e mesmo a escola libertária apresenta algumas posições merecedoras de reflexão.Por exemplo, no libertarianismo austríaco a redução do Estado ao mínimo, sobretudo na sua intervenção legal e na vida social, poderia ser aproveitada pelo nacionalismo que de momento tem o seu discurso e actuação muito condicionados pelas forças estatais e a sua oposição institucional aos movimentos nacionalistas, resultando em perseguições jurídicas ao movimento por todo o Mundo.

Por outro lado, o Estado-Providência tem tendência em sociedades multiculturais a ser maioritariamente beneficiador das minorias étnicas. Já sudede isso há muito tempo nos EUA e agora o fenómeno alastrou à escandinávia, onde os não-europeus de 2º geração começam a ser os grandes "consumidores" das despesas sociais.

Em sociedades etnicamente homogéneas o Estado, como real representante de uma comunidade orgânica, pode de facto assumir essa representatividade(da comunidade) e aí o liberalismo não é ,a meu ver, pelo menos na generalidade, o modelo desejável; mas como parecemos estar condenados a ter de resolver o problema da invasão maciça de imigrantes a quesão do liberalismo ganha alguma relevância.Pena é que em Portugal pouca gente pareça interessada em discutir temas tão fundamentais como estes...

Caro Nelson, estou completamente de acordo consigo, mas se reparar eu referi tudo isso no meu texto quando escrevi esta passagem :

« o trotskismo é o mais apátrida dos marxismos, é conhecida a oposição à ideia de revolução socialista ao nível nacional por parte dos trotskistas e a sua intransigente defesa da necessidade de internacionalização completa da revolução socialista, mostrou-o a sua oposição à ideia do socialismo soviético como sendo uma revolução incompleta na medida em que assumia fronteiras nacionais.»

Ao camarada social-patriota;no contexto actual as únicas revoluções que vejo como possíveis fazem-se nas urnas e por isso temos de saber realizá-las aí.

A todos os participantes sem excepção, obrigado pelas elogiosas e valorosas intervenções.

9:21 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

“Por outro lado, o Estado-Providência tem tendência em sociedades multiculturais a ser maioritariamente beneficiador das minorias étnicas. Já sudede isso há muito tempo nos EUA e agora o fenómeno alastrou à escandinávia, onde os não-europeus de 2º geração começam a ser os grandes "consumidores" das despesas sociais.”
EXACTAMENTE. CERTEIRO.

Acrescento ainda, sistemas de segurança sociais excessivamente benéficos tornam-se permissivos, inclusivamente, servindo de atracção para mais imigrantes geralmente extra-europeus( ou seja a 1ªgeração começa imediatamente a sobrecarregar o sistema) maioritariamente islâmicos, como é o caso na Escandinávia. As mulheres islâmicas ao contrário das europeias não têm carreira «ficam em casa na lida da casa e a tratar dos filhos», o que permite as taxas de natalidade tão altas e pressiona os custos do Estado-Providência pelo aumento dos encargos, os quais não são correspondidos pelo baixo rendimento auferido por esses imigrantes desqualificados que pouco retorno dão a esses mesmos esquemas.

Mas uma situação semelhante semelhante sucede em Inglaterra onde os imigrantes que conseguem obter o estatuto de exilados, os tais «asylum seekers» gozam, ou pelo menos gozavam, de excelentes benefícios por parte do Estado Inglês daí muitos atravessarem toda a Europa para desaguarem no Canal Da Mancha e tentarem atravessar.

O que os esquemas escandinavos estão a fazer com o objectivo de aumentarem o retorno e por essa via cobrirem as responsabilidades a que têm que fazer face presentemente, e tudo indica irão agudizar-se no futuro, passa por fazerem gestões mais pró - activas dos seus portfólios de investimentos e recorrem a Investimentos Alternativos (diferentes tipos de activos) em substituição das clássicas Obrigações(conservadoras), ao estilo Americano.
Ora isto pressupõe imediatamente um mercado de capitais e acima de tudo uma economia mais dinâmica, aberta, flexível, inovadora, desprendida de complexos e constrangimentos, e credível no mercado financeiro internacional.
Mas isto não DEVEM ser conceitos abstractos, falamos de empresas. Por exemplo a Sonae saiu muito recentemente a terreno a queixar-se da inexistência de um autêntico mercado de capitais em Portugal, e que provavelmente vai recorrer a mercados externos, «deslocalizando» a sua cotação.
Alguns empresários nacionais queixam-se de terem dificuldade em competir nos mercados internacionais, também, mas não exclusivamente pela reduzida capacidade financeira em relação aos concorrentes estrangeiros.
Tem que ser a actividade económica, a iniciativa empresarial – empresas, a serem eficientes e eficazes, competitivas nos mercados nacionais e internacionais a produzirem e gerar receitas de forma sustentável para fazerem face às responsabilidades de hoje e amanhã. Para tal exige-se, também, um maior rigor e disciplina nos gastos dos esquemas de previdência. Não se podem despender RECURSOS ESCASSOS a subsidiar algo que nunca vai ser produtivo, nem pertence à sociedade Portuguesa.

Portugal, precisa de adoptar um novo paradigma económico, mas a invasão massiva de hordas do terceiro mundo aliado à nojenta herança corporativa e dos lobbies obscuros, dificultam uma mudança de uma estrutura empresarial essencialmente baseada nos custos baixos, para uma assente na inovação flexibilidade competitividade. Exemplo disto foi a pressão exercida por uma das confederações das empresas de construção civil para o Estado Português aplicar ainda MAIS RECURSOS ESCASSOS NAS OBRAS PÚBLICAS, caso contrário poderiam eclodir conflitos sociais pelo desemprego e instabilidade laboral. Isto foi perder a vergonha toda.

Também seria interessante ter dados exactos dos imigrantes desempregados, bastantes, o ultimo número que tenho na ideia são 50 000, com o crescente descontrolo das entradas deve ser impossível contabilizar e, ainda acrescem os de que estão em instabilidade laboral.

Os Portugueses continuam a emigrar, com uma nova classe de emigrantes constituída por jovens recém licenciados e profissionais qualificados muitos porque na actividade empresarial Portuguesa não encontram espaço para se desenvolver, e recebemos cada vez mais hordas terceiro mundistas.
Ou seja, Portugal em vez de atrair e reter os profissionais e quadros mais competitivos está a fazer exactamente o contrário e ainda anunciam que pretendem facilitar a entrada de lusófonos – é a crónica atracção pelo abismo.
Querem-nos fazer passar a mensagem que vão pagar impostos e as ajudar a pagar as nossas reformas. Propaganda e lavagem cerebral, nem eles acreditam nisso.

E se a única coisa que nos interessasse a nós:- Nacionalistas, fossem impostos, então éramos todos Espanhóis, sempre recebíamos mais alguma coisa.

Este tema, merece ser amplamente discutido e alinhar ideias, mas o blog é seu.

Ricardo

2:58 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

«O caminho deve ser a Revolução Nacional e Social.»

Revolução!!!

www.forum-nacional.net

3:31 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

P.S.
O problema não está na fuga de recém licenciados e outros profissionais com potencial em fase de início de carreira, esse movimento assim como o intercâmbio com outros europeus deveria ser intensificado, o problema está na atitude de encararem esse movimento como uma fuga deste tecido económico e, a intenção repetidamente declarada de inúmeros quadros Portugueses reconhecidos no estrangeiro de não pretenderem regressar.

Ricardo

3:43 da manhã  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«Este tema, merece ser amplamente discutido e alinhar ideias, mas o blog é seu.»

Exactamente, já há muito tempo que digo o mesmo.Deixe-me antes fazer uma ressalva: existe uma diferença entre o neo-liberalismo e o liberalismo clássico ou o ideal libertário.

Dito isto, concordo com o diagnóstico que fez da situação do Estado-Social por todo o ocidente.A questão para mim não é de princípio, eu sou um nacionalista antes de tudo, por essa razão submeto a questão económica ao que melhor servir o nacionalismo.Isto distingue-me( e julgo que a si também) de um liberal puro, digamos assim,no sentido em que este último é antes de tudo um defensor do primado do mercado sobre outros valores.

Discutirmos este tema e alinhavarmos ideias seria de suma importância para os nacionalistas, ou pelo menos parte de nós. Eu estou disposto a fazer esse debate, aliás já há muito que reflicto sobre este tema em particular. O Estado é de momento um instrumento ao serviço de interesses muitas vezes contrários aos da nação, retira liberadde de acção ao nacionalismo, é manietado por lóbis e todo o género de sociedades secretas, é fonte de força de organizações anti-nacionais, é factor de atracção de imigração terceiro-mundista, etc.Nisso estamos de acordo.

O meu problema é que no passado nunca consegui fazer uma conciliação entre o liberalismo e o nacionalismo,por várias razões, por exemplo, como combater a globalização defendendo o liberalismo, como proteger a nossa indústria numa visão liberal, como conciliar o liberalismo que é iminentemente individualista com um movimento de cariz popular e colectivista como o nacionalismo,como conciliar o liberalismo com o combate às oligarquias financeiras que são naturais inimigas do nacionalismo, etc...Poderia continuar mas julgo que compreende o meu ponto.

Estudei no passado o liberalismo de diferentes escolas e sempre me debati com o mesmo dilema.Como atacar um Estado que é inimigo do nacionalismo,invasivo da nossa liberdade, e que se tornou abrigo de toda a espécie de lóbis não-produtivos e anti-nacionais com o liberalismo que me parece tendencialmente incompatível com os nossos valores.

Não sei qual a melhor forma de fazermos este debate mas que me agradaria realizá-lo isso é um facto, e já desde há muito tempo.É urgente pensar esta questão e muito me apraz saber que o Ricardo tem concepções definidas sobre o assunto.Se tiver alguma ideia de como debater melhor este tema diga, por norma não tenho o tempo necessário para aprofundar aqui a questão como seria desejável...

Entretanto deixo aqui um link para um reflexão sobre este assunto realizada por David Conway que talvez lhe interesse:
http://www.mises.org/journals/jls/16_1/16_1_1.pdf#search='nationalism%20and%20liberalism'

Os melhores cumprimentos.

11:49 da tarde  
Blogger Unknown disse...

Confesso ter alguma dificuldade em perceber este artigo e os respectivos comentários porque erram totalmente a alvo:
a) Assustam-se com os imigrantes não europeus e babam-se com os imigrantes europeus. Ora o problema é exactamente o contrário. De uma forma geral o imigrante não europeu vem para cá para trabalhar para nós enquanto o europeu vem para cá para mandar em nós. Se algum imigrante nos deve preocupar é o imigrante europeu que, ainda por cima, entra cá sem pedir licença ao abrigo dos acordos de Schegen.
b) As acusações ao BE também me parecem infundadas. O BE pelo menos é contra a Constituição Europeia ao contrário dos partidos de apátridas (PS, PSD e PP).
c) Numa altura em que o domínio de Portugal pelas potências europeias já é insuportável vêem-nos agora com a Constituição europeia. Acabar com este aborto é o combate fundamental. O BE (e também o PCP) são aliados a ter neste combate. Rejeita-los é uma atitude suicida.

1:21 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Algumas notas soltas sobre o artigo e comentários:

1- Além do SOS Racismo, também a associação (presumo que de utilidade pública) Olho Vivo foi criação de uma deputada do BE.
Há uns anos li uma notícia nos jornais muito interessante. A dita associação organizou uma festa na sua sede acho que em Almada. Após as 24.00 a festa não terminou como determina a lei, e alguns vizinhos telefonaram à polícia queixando-se do barulho. A polícia deslocou-se ao local e adivinhem... foi recebida a tiro. Aliás, segundo o jornal já tinha acontecido várias vezes. Além da Olho Vivo, também a Amnistia Internacional parece ser uma secção do BE. O discurso é igual e até o vocabulário é o característico. O Mamada Ba ainda é dirigente de uma coisa qualquer chamada Plataforma de Imigrantes.

2- Os bloquistas passam o tempo a dizer mal dos EUA mas quando podem piram-se para lá. Depois da bióloga plagiadora agora lá está mais uma, a Joana.

3- Na Inglaterra os "imigrantes" são "asylum seekers", ou seja, pedem autorização de residência alegando ser perseguidos. Se fossem para lá dizer que iam para trabalhar eram de imediato postos na rua. O governo trabalhista de esquerda afirmou há bem pouco tempo que não recebem mais nenhum imigrante não qualificado pois são um peso para a segurança social. Até o Portas referiu isso na campanha eleitoral.

4- O comentário do Raio é ridículo, ele que me desculpe. Os "Europeus que vêm para cá mandar" são enviados pelas suas empresas. Nós só temos que agradecer a essas empresas por estarem cá. Os imigrantes extra-europeus vêm para cá sobretudo para usufruir dos cuidados de saúde e apoios sociais pagos pelo estado Português. Tanto o presidente da república como o primeiro ministro sabem isso muito bem.

1:43 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Os imigrantes europeus vêm para cá MANDAR EM NÓS!!! MANDAR EM NÓS, OUVIRAM BEM??? ISTO NÃO PODE SER!!!

Já os imigrantes extra-europeus são muito melhores, esses sim é que são bons! Esses, ao menos, só trazem a droga, a criminalidade, o desemprego, a desqualificação, doenças, a violência, sobrecarregamento dos nossos serviços sociais, mas NÃO MANDAM EM NÓS!!! Uffff... ainda bem! Venham mais desses! Oldham, Perpignan, Cova da Moura ou Ejido, tudo excelentes exemplos de como esses imigrantes são óptimos.

NC

8:07 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

E a besta do Raio, como se não fosse suficiente ainda diz que "o imigrante europeu (...) entra cá sem pedir licença ao abrigo dos acordos de Schegen"! Mas este gajo é atrasado mental?! Mas ele acha que os outros pedem licença?!?! Dass, é preciso ser muito anormal... deve ser por pedirem autorização que existem mais de 100 mil imigrantes ILEGAIS.

NC

8:10 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Muito bom companheiro.Efectivamente é uma vergonha para a nossa nação que estes individuos possam fazer isto!!!Um dia seremos comandados por que não queremos,desconhecemos e tememos!!!Penso que deveriamos ilegalizar o BE e mais nada!!!

Cumpts

http://anacleto-a-mula-maluca.blogspot.com

3:19 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Cambada de atrasados mentais a papaguear propaganda panfletaria. O que escrevem e tao disparatado que nem vale a pena contra argumentar. Mas cuidado, pois qualquer dia o PNR chega aos 1000 votos!

3:06 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

O engraçado è isso: a escumalha imbecil de esquerda nunca tem argumentos, nunca contra-argumenta e, para justificar a sua falta de ideias e de verticalidade, diz que "ai, nao vale a pena contra-argumentar"...

A sorte desta gentalha é que dominam a imprensa. Se assim nao fosse, se os nacionalistas pudessem responder perante o vasto pùblico (os acentos estao ao contràrio, pois estao), as suas mascaras de pseudo-intelectuais-com-a-razao caiam todos os dias.

Saxifragus

11:57 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Racista. E pq é que nao pode haver um senegales e uma espanhola na mesa nacional do be? porque vos incomoda! sim a lei está mal , e deve ser mudada. fascistas.

8:21 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

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4:02 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

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Anonymous Anónimo disse...

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