A última condenação
O "Fascismo em rede" parece ter sido o único blogue nacionalista a lembrar a morte de Bastien-Thiry a 11 Março de 1963, naquela que foi a última condenação à morte por motivos políticos na França.Bastien-Thiry foi julgado pela tentativa de assassinato de De Gaulle; nacionalista,católico e defensor da integridade territorial da França, recusando a negociação da independência da Argélia com a F.L.N., acabou por pagar com a vida a defesa da sua ideia de pátria. Curiosamente Bastien-Thiry esteve preso em Fresnes, por onde também havia passado Brasillach e, tal como este último, também ele acabou fuzilado.
Aqui fica um excerto da declaração proferida por Jean-Marie Bastien-Thiry durante o seu julgamento, a 2 de Fevereiro de 1963:
«Apesar da extraordinária má-fé dos homens no poder, apesar do seu extraordinário cinismo, é uma verdade que houve, que há na França e na Argélia, milhares de mortos e de mártires, que há milhares de desaparecidos e centenas de milhares de exilados, que há campos de detenção e de torturas, que houve numerosas violações e numerosos massacres, que há mulheres francesas obrigadas a prostituírem-se nos campos da F.L.N.É uma verdade que o poder constituído poderia ter evitado ou limitado todos estes horrores se o tivesse pretendido; mas é uma verdade que não o quis. É também uma verdade que este poder faz o jogo do comunismo dividindo o mundo livre.
É uma verdade que o homem contra o qual agimos é, a todos os momentos, passível de ida a Supremo Tribunal, e que seria suficiente um mínimo de clarividência e de coragem da parte dos parlamentares para o intimar; o dossier das suas deslealdades, dos seus crimes e das suas traições existe e milhares de homens estão dispostos a testemunhar sobre a realidade destas deslealdades, destes crimes e destas traições.
Nós exercemos o direito de legítima defesa contra um homem, em nome das suas vítimas, em nome dos nossos concidadãos e em nome das nossas crianças; este homem está coberto de sangue francês e representa a vergonha actual da França. Ele não é bom, não tem moral, não é lícito que este homem continue por muito tempo à frente da França; a moral, o direito e a razão humana unem-se para o condenar. A verdade que dissemos e que muitos outros disseram antes de nós, ficará ligada ao nome deste homem, onde quer que ele vá e o que quer que ele faça. Um dia este homem prestará contas pelos seus crimes: diante de Deus, senão diante dos homens.
O poder constituído tem a possibilidade de nos condenar, mas não tem o direito. Os milhões de homens e mulheres que sofreram na carne, no coração e nos seus bens com a política abominável e soberanamente injusta que foi conduzida, estão connosco neste tribunal para dizer que não fizemos mais que o nosso dever de franceses. Perante a história, perante os nossos concidadãos e perante as nossas crianças, nós proclamamos a nossa inocência, porque não fizemos mais que colocar em prática a grande e eterna lei de solidariedade entre os homens.»
Aqui fica um excerto da declaração proferida por Jean-Marie Bastien-Thiry durante o seu julgamento, a 2 de Fevereiro de 1963:
«Apesar da extraordinária má-fé dos homens no poder, apesar do seu extraordinário cinismo, é uma verdade que houve, que há na França e na Argélia, milhares de mortos e de mártires, que há milhares de desaparecidos e centenas de milhares de exilados, que há campos de detenção e de torturas, que houve numerosas violações e numerosos massacres, que há mulheres francesas obrigadas a prostituírem-se nos campos da F.L.N.É uma verdade que o poder constituído poderia ter evitado ou limitado todos estes horrores se o tivesse pretendido; mas é uma verdade que não o quis. É também uma verdade que este poder faz o jogo do comunismo dividindo o mundo livre.
É uma verdade que o homem contra o qual agimos é, a todos os momentos, passível de ida a Supremo Tribunal, e que seria suficiente um mínimo de clarividência e de coragem da parte dos parlamentares para o intimar; o dossier das suas deslealdades, dos seus crimes e das suas traições existe e milhares de homens estão dispostos a testemunhar sobre a realidade destas deslealdades, destes crimes e destas traições.
Nós exercemos o direito de legítima defesa contra um homem, em nome das suas vítimas, em nome dos nossos concidadãos e em nome das nossas crianças; este homem está coberto de sangue francês e representa a vergonha actual da França. Ele não é bom, não tem moral, não é lícito que este homem continue por muito tempo à frente da França; a moral, o direito e a razão humana unem-se para o condenar. A verdade que dissemos e que muitos outros disseram antes de nós, ficará ligada ao nome deste homem, onde quer que ele vá e o que quer que ele faça. Um dia este homem prestará contas pelos seus crimes: diante de Deus, senão diante dos homens.
O poder constituído tem a possibilidade de nos condenar, mas não tem o direito. Os milhões de homens e mulheres que sofreram na carne, no coração e nos seus bens com a política abominável e soberanamente injusta que foi conduzida, estão connosco neste tribunal para dizer que não fizemos mais que o nosso dever de franceses. Perante a história, perante os nossos concidadãos e perante as nossas crianças, nós proclamamos a nossa inocência, porque não fizemos mais que colocar em prática a grande e eterna lei de solidariedade entre os homens.»
5 Comentários:
Caro Rebatet (não sei se também é Lucien), qual é a fonte do texto do Bastien-Thiry?
Parabéns pela qualidade do blogue e... continue!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Nonas, o texto está disponível em vários locais da Internet, eu traduzi esta passagem a partir do seguinte endereço:
http://www.madchat.org/esprit/textes/ebooks/Bastien-Thiry%20Jean-Marie/Bastien.htm
Obrigado pela informação.
Caro Nonas, e Rebatet, podem igualmente ver aqui:
http://members.aol.com/basthiry/
Sugiro igualmente a recente biografia do coronel por Jean-Pax Meffret.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial