Clarificações
A última edição da revista Visão publicou um dossier, intitulado "Alerta skin", procurando apresentar o movimento skinhead aos seus leitores. Embora a quase totalidade dessa reportagem seja centrada nesse fenómeno específico surgem também associadas as habituais extrapolações e considerações sobre o movimento nacionalista na sua generalidade, a maioria reveladoras de manifesta ignorância ou, quiçá pior, da mais descarada má-fé.
Apenas a título de exemplo, porque outros encontramos por lá, um dos jornalistas encarregues desse caderno explica-nos que o PNR é um partido neo-fascista, e prova-o através de um brilharete na arte do raciocínio indutivo afirmando que esse partido tem uma doutrina corporativista, e acrescenta: «o seu símbolo é aliás, um facho».
Primeiramente não se percebe que doutrina corporativista é a do PNR, uma vez que o programa do partido não a defende, mas enfim, entende-se que a tentativa de fascizar a organização necessitasse desse exercício de criatividade artística. E depois a conclusão que reforça a evidência fascista é de ir às lágrimas; o símbolo do partido é um facho!
Leram bem, a chama, ou o facho, segundo a definição do jornalista “alistado”, passou a ser o símbolo fascista. Facho…fascista, óbvio! Não sei como classificar isto, bastaria até uma passagem pela Wikipedia para saber que o símbolo do fascismo não era uma chama, ou o tal facho, mas sim um fascio, que é algo completamente diferente.
Reparemos no que diz a Wikipedia, até porque a parte final do texto ganha um redobrado sentido irónico em face do remate do jornalista da Visão: «A palavra fascismo deriva de 'fasces lictoris' (latim) ou de 'fascio littorio' (italiano). Trata-se de uma espécie de cilindro, composto de um feixe de varas ligadas à volta de um machado. Simboliza a força da união em torno do chefe. Era usado na Roma Antiga, associado ao poder e à autoridade, em cerimónias oficiais - jurídicas, militares e outras. Na década de 1920, foi adoptado como símbolo do Fascismo, em Itália.
Obs.: Não se deve confundir com "facho", que se usa como equivalente de chama em "facho olímpico", por exemplo, e que é um dos símbolos das Olimpíadas.»
Caso o douto escriba não conseguisse ainda assim entender a diferença a própria Wikipedia traz uma figura de um fascio, para que se possa visionar a diferença entre uma chama e o referido objecto. Quem não lê… vê os bonecos.
Mas chamou-me sobretudo a atenção nessa reportagem uma caixa final que denuncia claramente, embora de forma inadvertida, o sentido de serviço de quem a elaborou. Um pormenor que explica o jornalismo de causas que vamos tendo e do que é esse jornalismo tributário, particularmente evidente quando concerne à análise do nacionalismo como um todo.
Diz então o jornalista: «No artigo 46.º, a Constituição portuguesa estipula que não são consentidas organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista. São, pois, proibidas as organizações de extrema-direita. Porquê estas e não as de extrema-esquerda? Por duas razões. A primeira, de carácter interno, é que Portugal sofreu 48 anos sob uma ditadura de direita, sendo a Constituição de 1976 o fruto da revolução que abalou essa estrutura repressiva, dessa festa que as gerações mais novas não viveram e cujo alcance dificilmente imaginam. A segunda razão é de carácter geral: os fascismos espalharam o terror na Europa, arrastaram o mundo para a II Guerra Mundial e saíram derrotados. É, pois, natural que o seu banimento esteja consignado na lei da maioria dos países.»
Este pequeno comentário tem matéria de discussão suficiente para escrever um livro mas não é obviamente num espaço como este que se poderia processar uma reflexão de fundo sobre tudo o que deste texto se poderia dizer. Fiquemos por isso por algumas questões que me merecem atenção mais imediata.
Antes de mais podemos dizer em relação ao artigo constitucional que, não havendo entre os especialistas do fenómeno uma convergência razoável sobre uma possível taxonomia do fascismo, a definição do que é uma organização que perfilhe a ideologia fascista permite um tal grau de amplitude classificativa que facilitará a arbitrariedade no julgamento do que poderá ser ou não uma organização desse cariz. Mas à questão da Constituição chegaremos mais à frente. Por ora atentemos nas conclusões do jornalista da Visão.
O que desperta imediatamente a atenção é um indisfarçado posicionamento político do autor no que respeita à relação extrema-direita/extrema-esquerda. De tal forma que, de modo paternalista (típico da esquerda), nos explica, a nós os ávidos de compreensão, porque são justificada e apropriadamente proibidos partidos de extrema-direita e porque é licita e naturalmente permitida a existência de organizações de extrema-esquerda, não escondendo, ou legitimando, a sua concordância com esta realidade.
Note-se também, por uma questão de rigor, que a associação que o jornalista faz entre organizações racistas e/ou de cariz fascista à extrema-direita é abusiva ou, se quisermos, prima pela inexactidão, já que aquilo que tradicionalmente se entende por extrema-direita compreende movimentos que não são racistas ou fascistas. Mas adiante…
O autor começa por afirmar: «São, pois, proibidas as organizações de extrema-direita. Porquê estas e não as de extrema-esquerda? Por duas razões. A primeira, de carácter interno, é que Portugal sofreu 48 anos sob uma ditadura de direita, sendo a Constituição de 1976 o fruto da revolução que abalou essa estrutura repressiva, dessa festa que as gerações mais novas não viveram e cujo alcance dificilmente imaginam.»
A Constituição de 1976 é o fruto de uma revolução que abalou a estrutura repressiva da ditadura de direita, dessa festa que as gerações mais novas não viveram nem podem imaginar…de facto é verdade, as gerações mais novas não viveram essa realidade e é por isso que estão habilitadas, a partir do sistema de ensino, da comunicação social( e o jornalista em causa é um bom exemplo disso) e de outras instituições deste regime, a que lhes seja criada essa imaginação colectiva sobre o terror repressivo do salazarismo e os supostos feitos heróicos dos bravos revolucionários, sem que sejam confrontadas com um outro lado da História. De tal forma é eficaz esse exercício de construção de um imaginário colectivo sobre as gerações mais novas que a maioria dos que não viveram esses acontecimentos ficam guarnecidos com todas as certezas e sem qualquer vontade de procurarem a contradição, que lhes permitiria ao menos tentar fazer uma avaliação crítica do que lhes é enfiado cabeça dentro pelos fazedores de opinião, de imaginação e de História.
Mas o que é que nos diz essa razão de carácter interno, ou particularista, sobre a proibição das organizações de extrema-direita (como lhes chama o autor) e a existência de organizações de extrema-esquerda? Nada. Não permite qualquer juízo de valor geral sobre a dicotomia extrema-direita/extrema-esquerda.
Notemos que pela mesma lógica se justificam as proibições e restrições legais que pendem sobre organizações de extrema-esquerda em países como a Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia, República Checa ou Hungria. O que pensará disto o autor do texto? Certamente não tendo vivido o terror repressivo que a extrema-esquerda impôs nesses países e a “festa” que as gerações da libertação viveram advogará essas restrições legais, por uma questão de coerência. Ou não? Suspeito que talvez não.
O que é que se conclui sobre a justiça deste tipo de proibições assentes em razões particulares? Que não há que temer a filiação totalitária da extrema-esquerda nos países onde vigorou a repressão de direita e não há que recear a extrema-direita nos países onde vigorou o terror de esquerda? Nenhum juízo sério sobre a natureza comparativa da extrema-esquerda e da extrema-direita pode ser baseado em razões históricas particulares e parciais. As razões internas, para usar o termo do jornalista, não são, pois, um critério válido para emitir qualquer juízo crítico sobre o valor intrínseco, ou a virtude, da extrema-direita por comparação com a extrema-esquerda, já que não podem servir de base a uma concepção normativa de cariz “genérico” sobre qualquer dos dois fenómenos.
A única conclusão que retiramos daqui é que a História é sempre escrita pelos vencedores, que impõem a sua própria lei. Nada de novo, verdade seja dita.
Depois o jornalista segue com a razão de carácter geral para o banimento das forças de “extrema-direita”: «os fascismos espalharam o terror na Europa, arrastaram o mundo para a II Guerra Mundial e saíram derrotados. É, pois, natural que o seu banimento esteja consignado na lei da maioria dos países.»
Na verdade a razão de fundo está lá, uma vez mais é o facto de terem saído derrotados na II Guerra Mundial a explicar esse banimento, ou seja, regressamos à razão de contingência: o acaso da História determina que se imponha a lei e a verdade dos vencedores. Mas noto, novamente, que por si só isto não subentende qualquer juízo normativo sobre a justeza dos fascismos ou dos seus oponentes, apenas uma determinação circunstancial.
O que é curioso neste excerto é a defesa desse banimento pelo “terror espalhado pelos fascismos”. Então é esse terror que justificaria valorativamente, na generalidade, e já não numa dimensão meramente particular, o banimento das organizações fascistas e a legalidade das organizações que perfilham ideologias de inspiração marxista?
Vale assim a pena recordar ao autor de tão clara lógica que os regimes de inspiração marxista foram responsáveis pela morte de cerca de 100 milhões de pessoas onde foram implantados, entre execuções sumárias, mortos em campos de concentração (pois, não foram só os “outros” a mantê-los e aliás não foram sequer os “outros” a inventá-los), vítimas de deportações e outras práticas do mesmo jaez. E lembremos que vários estudiosos consideram que estes números são estimativas por baixo face a uma realidade ainda mais sanguinária.
Vale a pena recordar que nestes regimes o clima de repressão e terror atingiu níveis inauditos, e certamente sem comparação possível com a “ditadura de direita” que governou Portugal antes da revolução.
A título meramente exemplificativo, e porque para um tratamento exaustivo existem inúmeros documentos disponíveis no mercado, no campo de concentração de Kronstadt, em apenas 1 ano morreram 5000 dos 6500 detidos!
Explique-nos lá novamente o jornalista da Visão como se fundamenta de forma coerente e estruturada, assente numa concepção normativa com carácter “universal”, a distinção legal entre extrema-esquerda e extrema-direita. Porque, francamente, a única coisa que conseguiu ao tentar justificar o injustificável foi revelar que causas serve. Na verdade a distinção justificada remete-nos para a diferenciação entre as boas chacinas e as más, os que assassinam milhões em nome do “humanitarismo”, da “igualdade”, de todos os “oprimidos”, e os que só podem matar por “ódio”, por “vileza”, representantes de toda a “brutalidade”. Pois…nós conhecemos os chavões. A boa tirania e a má. Velha história…
Ainda a este propósito relembre-se que a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa votou favoravelmente em Janeiro deste ano a condenação internacional dos crimes dos regimes totalitários comunistas, com 99 votos a favor, 42 contra e 12 abstenções, entre os votos contra e as abstenções figuraram votos de diferentes forças de esquerda. Nessa resolução era pedido que os partidos de ideologia comunista e pós-comunista se distanciassem claramente desses crimes, reconhecendo-os e reprovando-os, algo que os comunistas e seus derivados em Portugal se recusaram a fazer, reagindo, ao invés, com a habitual histeria de vitimização e legitimando de forma manifesta as atrocidades cometidas por aqueles que, no fundo, sempre foram e continuam a ser os seus exemplos de actuação.
Lembremos igualmente que recomendações que acompanharam essa resolução e que incentivavam a tomada de medidas efectivas por parte dos governos europeus, saindo portanto da dimensão simbólica da resolução aprovada, foram rejeitadas, já que necessitavam de uma maioria qualificada de 2/3,impossível de atingir pela oposição dos diferentes grupos parlamentares da esquerda europeia. As boas consciências e as velhas fidelidades ideológicas.
E porque há memórias na nossa imprensa que são especialmente selectivas recuemos até Maio de 2005 quando o Parlamento Europeu votou favoravelmente uma resolução condenando as ditaduras comunistas e o regime soviético. Nessa resolução é dito que o comunismo deve ser condenado da mesma forma que o fascismo.
Como referiu um deputado francês na altura em que se debateu a resolução de Janeiro de 2006 na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, a actuação criminosa dos regimes de inspiração marxista nada tem a invejar à que é atribuída aos fascismos, com a diferença que esta última não é passível de discussão ou revisão, porque tendo perdido a guerra o fascismo perdeu também a voz, porque a análise dos crimes que lhe são atribuídos está enquadrada por uma legislação repressiva como nenhuma outra, que leva facilmente à prisão ou ao ostracismo.
E a diferença é também que face a estas resoluções reinou o silêncio cúmplice na generalidade da comunicação social europeia, e na portuguesa em particular. É sobretudo revelador que várias organizações marxistas e neo-marxistas se tenham insurgido contra elas, assim como é revelador que continue a ser livremente exercido o revisionismo histórico sobre as chacinas da extrema-esquerda, no mundo académico e jornalístico, com total impunidade e até notório encorajamento quando, pelo contrário, o “revisionismo fascista” destrói vidas e leva pessoas ao encarceramento por crimes de pensamento, como acontecimentos recentes continuam a provar.
A realidade é que, por mais voltas que se dê, o artigo 46.º da Constituição é impróprio de qualquer regime que se pretenda exemplo de uma democracia-liberal. Estas, dizendo-se herdeiras dos princípios filosóficos liberais, seriam caracterizadas pela liberdade de associação, liberdade de expressão e pluralismo político. Exactamente tudo aquilo que esse artigo constitucional restringe. E, o que é pior, fá-lo de forma arbitrária por comparação com o tratamento dado a organizações historicamente associadas a regimes totalitários como os de inspiração marxista.
É uma Constituição inaceitavelmente politizada, fruto da habitual sanha persecutória dos marxistas e socialistas de todos os géneros, que no período pós-revolucionário detiveram um enorme poder sobre a política nacional. É um texto que não pode jamais representar a nação como um todo e que não respeita o princípio elementar que se exigiria de uma Constituição própria de uma democracia-liberal, a neutralidade política e a garantia de real liberdade para a participação dos cidadãos na vida pública.
Eu, que não sou herdeiro do pensamento liberal (e para que conste, porque essa confusão é frequente, não estou a falar de economia), exijo apenas desta democracia uma definição. Das duas uma, ou consigna de facto essa liberdade política e se assume como uma real democracia-liberal eliminando o nº4 do artigo 46.º, repressivo e excludente, ou deixa cair definitivamente a máscara da hipocrisia e admite que não é esse o seu modelo…
Já me contentava com a última alternativa, porque apesar de tudo o mais execrável é o cinismo e a falsidade com que este regime se auto-caracteriza. Se admite que limita a liberdade dos seus adversários fica claro que, tal como os regimes ditos totalitários restringiam legalmente a acção dos seus inimigos, também este o faz, de forma menos feroz é certo, porém mais requintada e claramente mais eficaz. A diferença passa assim a ser sobretudo de método e não de princípio.
Mas se é este o caminho então há que exigir ao menos alguma coerência, que limite, pois, a liberdade de todos aqueles que historicamente foram seus oponentes, incluindo os marxismos, e não apenas de alguns, que exista um critério congruente, caso contrário, para além de politizada assume a ausência de um preceito moral perceptível para além da contingência, do acaso.
É essa definição que é necessária, se se pretende uma Constituição própria de uma democracia-liberal e dos seus princípios, se é esse o seu arquétipo, então o nº 4 do artigo 46.º não tem justificação. Se assume que não é essa a sua natureza e deixa visível o seu carácter excludente,diferindo apenas nos processos em relação a regimes opostos, resta a escolha entre um critério de exclusão coerente face a tudo o que ameace a sua perpetuação ou a arbitrariedade que vigora neste momento. No fundo a menos sustentável de todas as opções.
Apenas a título de exemplo, porque outros encontramos por lá, um dos jornalistas encarregues desse caderno explica-nos que o PNR é um partido neo-fascista, e prova-o através de um brilharete na arte do raciocínio indutivo afirmando que esse partido tem uma doutrina corporativista, e acrescenta: «o seu símbolo é aliás, um facho».
Primeiramente não se percebe que doutrina corporativista é a do PNR, uma vez que o programa do partido não a defende, mas enfim, entende-se que a tentativa de fascizar a organização necessitasse desse exercício de criatividade artística. E depois a conclusão que reforça a evidência fascista é de ir às lágrimas; o símbolo do partido é um facho!
Leram bem, a chama, ou o facho, segundo a definição do jornalista “alistado”, passou a ser o símbolo fascista. Facho…fascista, óbvio! Não sei como classificar isto, bastaria até uma passagem pela Wikipedia para saber que o símbolo do fascismo não era uma chama, ou o tal facho, mas sim um fascio, que é algo completamente diferente.
Reparemos no que diz a Wikipedia, até porque a parte final do texto ganha um redobrado sentido irónico em face do remate do jornalista da Visão: «A palavra fascismo deriva de 'fasces lictoris' (latim) ou de 'fascio littorio' (italiano). Trata-se de uma espécie de cilindro, composto de um feixe de varas ligadas à volta de um machado. Simboliza a força da união em torno do chefe. Era usado na Roma Antiga, associado ao poder e à autoridade, em cerimónias oficiais - jurídicas, militares e outras. Na década de 1920, foi adoptado como símbolo do Fascismo, em Itália.
Obs.: Não se deve confundir com "facho", que se usa como equivalente de chama em "facho olímpico", por exemplo, e que é um dos símbolos das Olimpíadas.»
Caso o douto escriba não conseguisse ainda assim entender a diferença a própria Wikipedia traz uma figura de um fascio, para que se possa visionar a diferença entre uma chama e o referido objecto. Quem não lê… vê os bonecos.
Mas chamou-me sobretudo a atenção nessa reportagem uma caixa final que denuncia claramente, embora de forma inadvertida, o sentido de serviço de quem a elaborou. Um pormenor que explica o jornalismo de causas que vamos tendo e do que é esse jornalismo tributário, particularmente evidente quando concerne à análise do nacionalismo como um todo.
Diz então o jornalista: «No artigo 46.º, a Constituição portuguesa estipula que não são consentidas organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista. São, pois, proibidas as organizações de extrema-direita. Porquê estas e não as de extrema-esquerda? Por duas razões. A primeira, de carácter interno, é que Portugal sofreu 48 anos sob uma ditadura de direita, sendo a Constituição de 1976 o fruto da revolução que abalou essa estrutura repressiva, dessa festa que as gerações mais novas não viveram e cujo alcance dificilmente imaginam. A segunda razão é de carácter geral: os fascismos espalharam o terror na Europa, arrastaram o mundo para a II Guerra Mundial e saíram derrotados. É, pois, natural que o seu banimento esteja consignado na lei da maioria dos países.»
Este pequeno comentário tem matéria de discussão suficiente para escrever um livro mas não é obviamente num espaço como este que se poderia processar uma reflexão de fundo sobre tudo o que deste texto se poderia dizer. Fiquemos por isso por algumas questões que me merecem atenção mais imediata.
Antes de mais podemos dizer em relação ao artigo constitucional que, não havendo entre os especialistas do fenómeno uma convergência razoável sobre uma possível taxonomia do fascismo, a definição do que é uma organização que perfilhe a ideologia fascista permite um tal grau de amplitude classificativa que facilitará a arbitrariedade no julgamento do que poderá ser ou não uma organização desse cariz. Mas à questão da Constituição chegaremos mais à frente. Por ora atentemos nas conclusões do jornalista da Visão.
O que desperta imediatamente a atenção é um indisfarçado posicionamento político do autor no que respeita à relação extrema-direita/extrema-esquerda. De tal forma que, de modo paternalista (típico da esquerda), nos explica, a nós os ávidos de compreensão, porque são justificada e apropriadamente proibidos partidos de extrema-direita e porque é licita e naturalmente permitida a existência de organizações de extrema-esquerda, não escondendo, ou legitimando, a sua concordância com esta realidade.
Note-se também, por uma questão de rigor, que a associação que o jornalista faz entre organizações racistas e/ou de cariz fascista à extrema-direita é abusiva ou, se quisermos, prima pela inexactidão, já que aquilo que tradicionalmente se entende por extrema-direita compreende movimentos que não são racistas ou fascistas. Mas adiante…
O autor começa por afirmar: «São, pois, proibidas as organizações de extrema-direita. Porquê estas e não as de extrema-esquerda? Por duas razões. A primeira, de carácter interno, é que Portugal sofreu 48 anos sob uma ditadura de direita, sendo a Constituição de 1976 o fruto da revolução que abalou essa estrutura repressiva, dessa festa que as gerações mais novas não viveram e cujo alcance dificilmente imaginam.»
A Constituição de 1976 é o fruto de uma revolução que abalou a estrutura repressiva da ditadura de direita, dessa festa que as gerações mais novas não viveram nem podem imaginar…de facto é verdade, as gerações mais novas não viveram essa realidade e é por isso que estão habilitadas, a partir do sistema de ensino, da comunicação social( e o jornalista em causa é um bom exemplo disso) e de outras instituições deste regime, a que lhes seja criada essa imaginação colectiva sobre o terror repressivo do salazarismo e os supostos feitos heróicos dos bravos revolucionários, sem que sejam confrontadas com um outro lado da História. De tal forma é eficaz esse exercício de construção de um imaginário colectivo sobre as gerações mais novas que a maioria dos que não viveram esses acontecimentos ficam guarnecidos com todas as certezas e sem qualquer vontade de procurarem a contradição, que lhes permitiria ao menos tentar fazer uma avaliação crítica do que lhes é enfiado cabeça dentro pelos fazedores de opinião, de imaginação e de História.
Mas o que é que nos diz essa razão de carácter interno, ou particularista, sobre a proibição das organizações de extrema-direita (como lhes chama o autor) e a existência de organizações de extrema-esquerda? Nada. Não permite qualquer juízo de valor geral sobre a dicotomia extrema-direita/extrema-esquerda.
Notemos que pela mesma lógica se justificam as proibições e restrições legais que pendem sobre organizações de extrema-esquerda em países como a Estónia, Letónia, Lituânia, Roménia, República Checa ou Hungria. O que pensará disto o autor do texto? Certamente não tendo vivido o terror repressivo que a extrema-esquerda impôs nesses países e a “festa” que as gerações da libertação viveram advogará essas restrições legais, por uma questão de coerência. Ou não? Suspeito que talvez não.
O que é que se conclui sobre a justiça deste tipo de proibições assentes em razões particulares? Que não há que temer a filiação totalitária da extrema-esquerda nos países onde vigorou a repressão de direita e não há que recear a extrema-direita nos países onde vigorou o terror de esquerda? Nenhum juízo sério sobre a natureza comparativa da extrema-esquerda e da extrema-direita pode ser baseado em razões históricas particulares e parciais. As razões internas, para usar o termo do jornalista, não são, pois, um critério válido para emitir qualquer juízo crítico sobre o valor intrínseco, ou a virtude, da extrema-direita por comparação com a extrema-esquerda, já que não podem servir de base a uma concepção normativa de cariz “genérico” sobre qualquer dos dois fenómenos.
A única conclusão que retiramos daqui é que a História é sempre escrita pelos vencedores, que impõem a sua própria lei. Nada de novo, verdade seja dita.
Depois o jornalista segue com a razão de carácter geral para o banimento das forças de “extrema-direita”: «os fascismos espalharam o terror na Europa, arrastaram o mundo para a II Guerra Mundial e saíram derrotados. É, pois, natural que o seu banimento esteja consignado na lei da maioria dos países.»
Na verdade a razão de fundo está lá, uma vez mais é o facto de terem saído derrotados na II Guerra Mundial a explicar esse banimento, ou seja, regressamos à razão de contingência: o acaso da História determina que se imponha a lei e a verdade dos vencedores. Mas noto, novamente, que por si só isto não subentende qualquer juízo normativo sobre a justeza dos fascismos ou dos seus oponentes, apenas uma determinação circunstancial.
O que é curioso neste excerto é a defesa desse banimento pelo “terror espalhado pelos fascismos”. Então é esse terror que justificaria valorativamente, na generalidade, e já não numa dimensão meramente particular, o banimento das organizações fascistas e a legalidade das organizações que perfilham ideologias de inspiração marxista?
Vale assim a pena recordar ao autor de tão clara lógica que os regimes de inspiração marxista foram responsáveis pela morte de cerca de 100 milhões de pessoas onde foram implantados, entre execuções sumárias, mortos em campos de concentração (pois, não foram só os “outros” a mantê-los e aliás não foram sequer os “outros” a inventá-los), vítimas de deportações e outras práticas do mesmo jaez. E lembremos que vários estudiosos consideram que estes números são estimativas por baixo face a uma realidade ainda mais sanguinária.
Vale a pena recordar que nestes regimes o clima de repressão e terror atingiu níveis inauditos, e certamente sem comparação possível com a “ditadura de direita” que governou Portugal antes da revolução.
A título meramente exemplificativo, e porque para um tratamento exaustivo existem inúmeros documentos disponíveis no mercado, no campo de concentração de Kronstadt, em apenas 1 ano morreram 5000 dos 6500 detidos!
Explique-nos lá novamente o jornalista da Visão como se fundamenta de forma coerente e estruturada, assente numa concepção normativa com carácter “universal”, a distinção legal entre extrema-esquerda e extrema-direita. Porque, francamente, a única coisa que conseguiu ao tentar justificar o injustificável foi revelar que causas serve. Na verdade a distinção justificada remete-nos para a diferenciação entre as boas chacinas e as más, os que assassinam milhões em nome do “humanitarismo”, da “igualdade”, de todos os “oprimidos”, e os que só podem matar por “ódio”, por “vileza”, representantes de toda a “brutalidade”. Pois…nós conhecemos os chavões. A boa tirania e a má. Velha história…
Ainda a este propósito relembre-se que a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa votou favoravelmente em Janeiro deste ano a condenação internacional dos crimes dos regimes totalitários comunistas, com 99 votos a favor, 42 contra e 12 abstenções, entre os votos contra e as abstenções figuraram votos de diferentes forças de esquerda. Nessa resolução era pedido que os partidos de ideologia comunista e pós-comunista se distanciassem claramente desses crimes, reconhecendo-os e reprovando-os, algo que os comunistas e seus derivados em Portugal se recusaram a fazer, reagindo, ao invés, com a habitual histeria de vitimização e legitimando de forma manifesta as atrocidades cometidas por aqueles que, no fundo, sempre foram e continuam a ser os seus exemplos de actuação.
Lembremos igualmente que recomendações que acompanharam essa resolução e que incentivavam a tomada de medidas efectivas por parte dos governos europeus, saindo portanto da dimensão simbólica da resolução aprovada, foram rejeitadas, já que necessitavam de uma maioria qualificada de 2/3,impossível de atingir pela oposição dos diferentes grupos parlamentares da esquerda europeia. As boas consciências e as velhas fidelidades ideológicas.
E porque há memórias na nossa imprensa que são especialmente selectivas recuemos até Maio de 2005 quando o Parlamento Europeu votou favoravelmente uma resolução condenando as ditaduras comunistas e o regime soviético. Nessa resolução é dito que o comunismo deve ser condenado da mesma forma que o fascismo.
Como referiu um deputado francês na altura em que se debateu a resolução de Janeiro de 2006 na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, a actuação criminosa dos regimes de inspiração marxista nada tem a invejar à que é atribuída aos fascismos, com a diferença que esta última não é passível de discussão ou revisão, porque tendo perdido a guerra o fascismo perdeu também a voz, porque a análise dos crimes que lhe são atribuídos está enquadrada por uma legislação repressiva como nenhuma outra, que leva facilmente à prisão ou ao ostracismo.
E a diferença é também que face a estas resoluções reinou o silêncio cúmplice na generalidade da comunicação social europeia, e na portuguesa em particular. É sobretudo revelador que várias organizações marxistas e neo-marxistas se tenham insurgido contra elas, assim como é revelador que continue a ser livremente exercido o revisionismo histórico sobre as chacinas da extrema-esquerda, no mundo académico e jornalístico, com total impunidade e até notório encorajamento quando, pelo contrário, o “revisionismo fascista” destrói vidas e leva pessoas ao encarceramento por crimes de pensamento, como acontecimentos recentes continuam a provar.
A realidade é que, por mais voltas que se dê, o artigo 46.º da Constituição é impróprio de qualquer regime que se pretenda exemplo de uma democracia-liberal. Estas, dizendo-se herdeiras dos princípios filosóficos liberais, seriam caracterizadas pela liberdade de associação, liberdade de expressão e pluralismo político. Exactamente tudo aquilo que esse artigo constitucional restringe. E, o que é pior, fá-lo de forma arbitrária por comparação com o tratamento dado a organizações historicamente associadas a regimes totalitários como os de inspiração marxista.
É uma Constituição inaceitavelmente politizada, fruto da habitual sanha persecutória dos marxistas e socialistas de todos os géneros, que no período pós-revolucionário detiveram um enorme poder sobre a política nacional. É um texto que não pode jamais representar a nação como um todo e que não respeita o princípio elementar que se exigiria de uma Constituição própria de uma democracia-liberal, a neutralidade política e a garantia de real liberdade para a participação dos cidadãos na vida pública.
Eu, que não sou herdeiro do pensamento liberal (e para que conste, porque essa confusão é frequente, não estou a falar de economia), exijo apenas desta democracia uma definição. Das duas uma, ou consigna de facto essa liberdade política e se assume como uma real democracia-liberal eliminando o nº4 do artigo 46.º, repressivo e excludente, ou deixa cair definitivamente a máscara da hipocrisia e admite que não é esse o seu modelo…
Já me contentava com a última alternativa, porque apesar de tudo o mais execrável é o cinismo e a falsidade com que este regime se auto-caracteriza. Se admite que limita a liberdade dos seus adversários fica claro que, tal como os regimes ditos totalitários restringiam legalmente a acção dos seus inimigos, também este o faz, de forma menos feroz é certo, porém mais requintada e claramente mais eficaz. A diferença passa assim a ser sobretudo de método e não de princípio.
Mas se é este o caminho então há que exigir ao menos alguma coerência, que limite, pois, a liberdade de todos aqueles que historicamente foram seus oponentes, incluindo os marxismos, e não apenas de alguns, que exista um critério congruente, caso contrário, para além de politizada assume a ausência de um preceito moral perceptível para além da contingência, do acaso.
É essa definição que é necessária, se se pretende uma Constituição própria de uma democracia-liberal e dos seus princípios, se é esse o seu arquétipo, então o nº 4 do artigo 46.º não tem justificação. Se assume que não é essa a sua natureza e deixa visível o seu carácter excludente,diferindo apenas nos processos em relação a regimes opostos, resta a escolha entre um critério de exclusão coerente face a tudo o que ameace a sua perpetuação ou a arbitrariedade que vigora neste momento. No fundo a menos sustentável de todas as opções.
78 Comentários:
muito boa reflexão, embora muito havia a dizer sobre o tema. Acho que a História julgará estes traidores.
Cumprimentos
http://imperiolusitano.blogspot.com/
Saudações e parabéns camarada Rebatet (Rodrigo), por mais um excelente Artigo!
Há que desmascarar de vez esta corja cobarde, cínica e traidora!
Sim senhor - senhor Rodrigo!
1º Tirar cópias.
2º Reenviar ao jornalista da Visão, PCP, e companhia.
3º Depois deste artigo, o SIS já tem que fazer internamente.
Com estes argumentos, até o próprio estado é capaz de fugir - quais governantes!
Quando se confunde "racismo" com "fascismo", tudo é possível. Um racista não é necessariamente de extrema-direita e um fascista não é necessariamente racista. Uma coisa é o racismo, outra o classismo, que não escolhe compulsivamente raças. Grande racista foi o judeu Estaline, que perseguiu mesmo os da sua raça. Outra coisa que me causa impressão é a ideia corrente de que o nazismo é de direita, quando se tratou de uma ideologia colectivista. É o que os jornalistas que temos fazem passar.
"Outra coisa que me causa impressão é a ideia corrente de que o nazismo é de direita, quando se tratou de uma ideologia colectivista."
Colectivista!?? Deixa as drogas pá!!!
Mais uma vez parabéns Rodrigo
"mas tudo isto se resume a COLHÕES" ...e CÉREBRO!
Abraço (ao alto)
Legionário
«Mas se é este o caminho então há que exigir ao menos alguma coerência, que limite, pois, a liberdade de todos aqueles que historicamente foram seus oponentes, incluindo os marxismos»
E será que foram mesmo oponentes?
O sistema prepara a fogueira onde vai queimar todos os hereges.
Temos de reagir mas sem alimentar a fogueira.
Estes comentários anónimos são engraçados. Para além da cobardia, revelam a ignorância levada ao extremo.
Hannah Arendt (também fuma drogas) escreveu que “o nazismo e o estalinismo” (As Origens do Totalitarismo, 1951, página 348 – será que anódino anónimo sabe ler?) “são duas formas de totalitarismo que usam o socialismo e o racismo”. Arendt excluiu o fascismo como tendo as mesmas características, “porque não submetia o Estado ao partido”. Sobre isso, escrevi algo no meu blogue.
O problema com os comentários anónimos é que qualquer discussão séria é à partida desacreditada, seja por ataques Ad Hominem, seja pela estupidez verbalizada.
Djugashvili é um nome corrente na Geórgia, ex-republica soviética. É uma palavra composta por “Djuga” (judeu) e por “shvili” (filho de). Portanto, Djugashvili significa literalmente “filho de judeu”.
Joseph David Djugashvili, aka Joseph Stalin, nasceu judeu e mudou o seu nome já em adulto. Joseph David Djugashvili foi casado com três mulheres: Ekaterina Svanidze, Kadya Allevijah e Rosa Kaganovich (nome conspícuo!), todas elas judias.
Quando as pessoas não sabem, perguntam. Demonstrariam inteligência.
Adenda: Ser judeu não significa que tenha que ser religioso ou ortodoxo na religião judaica. Não confundir as obras do mestre Picasso com as picas de aço do mestre de obras.
"Bom garfo" ainda bem que você sabe onde encontrar as fontes, pois eu estava a ler o comentário do miazuria, e a ver se me lembrava do livrinho (pelo tamanho) onde já tinha lido precisamente aquilo que você expôs aqui. Por isso obrigado
Legionário
Em primeiro lugar, venho aqui manifestar a minha concordância de fundo com o post do Rodrigo que, de forma clara, desmonta uma clara duplicidade de critérios presente nos média e, até, na Constituição.
Quanto à célebre 'alínea' do Artigo 46º penso que deveria ser pura e simplesmente eliminada.
Como defensor do Liberalismo político nem poderia eu pensar de maneira diferente.
Ou 'come' toda a gente, ou não 'come' ninguém.
"Nao sou liberal do ponto de vista economico,..."
O que é pena.
" essa concepcao da economia e geradora de injusticas"
Não estou a ver o porquê dessa afirmação.
'injustiças', sempre as houve e haverá, em todos os sistemas e o Socialismo é tão ou mais injusto que o Liberalismo económico.
" e esta ao servico do mundialismo,"
Olhe que não. Não forçosamente.
" faz-se a apologia da ideologia economica que o sustem e o reproduz!"
Não concordo, meu caro.
Porquê?
Porque, em abono da verdade, nem vivemos em Liberalismo económico (strictu sensu) e, como se vê, também não vivemos totalmente em Liberalismo político.
"Pacto Ribbentrop-Molotov, lembram-se?"
Lembro sim senhor!
Então não!!
:)
"O ex-socialista de precoce formacao marxista chamado Mussolini, lembram-se?"
Como esquecer!
"O estalinista Jacques Doriot, ex-membro do comite central do PCF(partido comunista frances), mais tarde fundador do partido popular frances, ala mais radical do "fascismo" frances, lembram-se?
Movimento nacional-bolchevique, tentativa de sintese entre o socialismo "bolchevique" e o movimento nacionalista dos anos 30-40, lembram-se?
Ugo Spirito, um dos ideologos mais conceituados do fascismo italiano, no pos-guerra aconselhava o voto no partido comunista italiano, lembram-se?"
Miazúria: um grande BEM-HAJA!
:))
Você escreveu de forma concentrada tudo o que eu já várias vezes, de forma dispersa, disse.
Quanto aos 'fachos', bom, só posso dizer que aquela malta dos Jogos Olímpicos nunca me enganou, uns 'fachistas', como se vê.
«Tambem voce, carissimo Mendo Ramires, tambem voce entra na danca frenetica e repetitiva dos traidores!»
Não percebi Miguel. O que tem o Mendo a ver com isto?
Ao Orlando(Bom Garfo), obrigado pela informação.
Ao sionista transmontano(LOL, está boa essa, Nelson). Agradeço a chamada de atenção em relação à «alínea» da Constituição. Já corrigi no texto.
«E será que foram mesmo oponentes?»
Sim, creio que se pode dizê-lo, afinal o comunismo não defende a democracia representativa que temos.
«O sistema prepara a fogueira onde vai queimar todos os hereges.
Temos de reagir mas sem alimentar a fogueira.»
Por vezes alimentar a fogueira uma forma de reagir,acaba em incêndio e nada resta. Acima de tudo não deixar passar as contradições internas do regime.
Cumprimentos também ao Império Lusitano, Thoth e Legionário.
«Pacto Ribbentrop-Molotov, lembram-se?
(...)
Afinal quem e oponente de quem?»
E de que lado estiveram as democracias e o comunismo durante a II Guerra Mundial? Eles podem lá ter as suas divergências no acessório, mas no essencial estão de acordo.
Caríssimo Miazuria:
Onde é que eu chamei "traidores" a quem quer que fosse?!... Indique-me, por favor, pois — se assim é — alguém terá utilizado algures, abusivamente, o meu nome.
Saudação e abraço.
Adenda:
Raciocinando agora pelo Miazuria — às vezes é preciso fazê-lo pelos outros —, percebo agora que, no primeiro comentário, assinado por Mestre de Aviz (e, que, de facto, fala em "traidores"), deverá ter lido Mendo Ramires (!). Acontece. Mas, ficar-lhe-ía bem um pedido de desculpas.
Mestre de aviz-Mendo Ramires. Vocês já parecem o jornalista do facho-fascista, hahaha.E se fosse essa a confusão o comentário de Miazuria ainda faria menos sentido, qual o contexto da indignação?
Acerca do texto.Boa análise Rodrigo.
A propriedade privada nunca foi abolida em nenhum regime fascista!
Como se pode confundir comunismo com fascismo?
É simples: quem tem tendências capitalistas e neo-ditatoriais considera que os oponentes são todos iguais!!!
Esquecem-se (e deixe-se do pseudo-argumento das cicunstâncias Miazuria, porque foi muito mais do que isso!) que foram aliados à 60 anos atras!
Não, os internacionalistas tanto são de esquerda como de um certa direita que continua a usurpar essa designação face a um verdadeira direita cada vez mais inexistente!
O nacionalismo nunca será um sistema compativel com o capitalismo selvagem que certos espiritos com tendências aberrante continuam a defender! Como o nunca foi com o comunismo! Já o patrioteirismo, esse já é outra história!
Enfim, continua o assédio ao nacionalismo por parte dos selvagens!
Já agora, pouco importa se o assassino stalin era ou não judeu! Apesar de não me admirar nada, pois assenta bem no caracter dessa "espécie"!
É impressionante o esforço a que alguns se dedicam para excluir a componente biológica do nacionalismo!
Cumprimentos caro Rodrigo!
Sempre em forma!
«Como se pode confundir comunismo com fascismo?»
Não se pode.Quem é que confundiu?
«O nacionalismo nunca será um sistema compativel com o capitalismo selvagem que certos espiritos com tendências aberrante continuam a defender! Como o nunca foi com o comunismo!»
Sim, e? Que espíritos "aberrantes" são esses? E defender uma economia de mercado não é defender o «capitalismo selvagem» seja lá isso o que for no seu entendimento. Um nacionalista não tem por que não defender a economia de mercado, o que não pode é defender a sobreposição do mercado sobre o «político», sobre a defesa da identidade nacional. São coisas distintas.
Por que não defender uma economia de mercado com preocupações solidaristas?
«Enfim, continua o assédio ao nacionalismo por parte dos selvagens!»
Quem são esses selvagens?
Cumprimentos ao Sebastião.
O NSDAP surgiu dum partido de esquerda, os fascistas e nazis europeus originais eram de esquerda...
O que me confunde profundamente é em Portugal falarem tanto de "direita nacional" =(
Bons posts miazuria, fosse eu a dizer aquilo ninguém levava a sério.
"Não se pode.Quem é que confundiu?"
O Bom garfo! Pois comparou o NS ao comunismo (ah! ok! O NS e o fascismo não eram a mesma coisa! Pois é haviam alguns detalhes diferentes!!)
Além disso baseia-se numa fonte fidedigna: Hanna Arendt (uma judia da "melhor" casta!)
"Um nacionalista não tem por que não defender a economia de mercado, o que não pode é defender a sobreposição do mercado sobre o «político», sobre a defesa da identidade nacional. São coisas distintas."
Pois, mas não estará concerteza a falar desta economia de mercado na qual vivemos, pois é esta que ataca o nacionalismo!
"Sim, e? Que espíritos "aberrantes" são esses?"
O sr. sionista transmontano por exemplo! (vulgo: Buiça)
"Quem são esses selvagens?"
Os mesmos que querem tornar o PNR um instrumento do sistema ou alternativamente destrui-lo!
Decerto que já entendeu que não foram só os comunas que estiveram por detrás dos últimos ataques ao PNR! Ou será que a associação do PNR ao irão é coisa de comunas?
O miazuria é um JUDEU INFILTRADO.
Veja-se:
miazuria said:
«... quem e filho de judeu não é judeu!
Tem que ser filho de mãe judia!...»
Bom Garfo said:
«... Ser judeu não significa que tenha que ser religioso ou ortodoxo na religião judaica...»
O ESPERTALHÃO do miazuria dá-nos a definição de Judeu dos Judeus-Ortodoxos, só que, nem todos os Judeus são Judeus-Ortodoxos.
"O miazuria é um JUDEU INFILTRADO."
Ó amigo se quer discutir alguma coisa identifique-se e não comece com paranoias!
Qualquer um pode saber o que o dito Miazuria disse!
E o bom garfo que cita uma judia como fonte da sua sabedoria não será também judeu? E o Buiça que vem para aqui com certas teorias no minimo duvidosas?!
Aqui não há infiltrações pois é um espaço público! E portanto é bom que as pessoas saibam que pode haver tentativas de manipulação da discussão .
Penso que é bem claro que certas opiniões de nacionalistas não têm nada, apesar dos seus autores juraram a pés juntos que sim!
Aqui há: os excelentes posts do Rodrigo e depois comentários e discussão, mais nada. É obvio que haverá sempre alguem que vem aqui sempre com a intenção de lançar a confusão! Mas isso sempre foi assim!
Ah, Ok Sebastião, peço desculpa, não percebi que o primeiro texto era seu, pensei que o autor estivesse a falar de "outras" questões. Poucas horas de sono...
Nem o Miguel, nem o Buiça nem o Orlando são judeus( e mesmo se fossem...).Em relação às posições do Orlando(Bom Garfo) e do Buiça há que compreender que são homens de direita conservadora(o Orlando)e libertária(o Buiça). As suas opiniões expressam,pois, naturalmente essa filiação política.Não obstante têm sempre intervenções muito interessantes e que incentivam bons debates. E isso é muito importante para que os próprios nacionalistas reflictam sobre as forças e fraquezas das suas opiniões.Para que todos, independentemente da linha nacionalista predilecta, possamos melhorar os nossos argumentos e também aprender com os nossos erros.
Cumprimentos a todos e nada de ataques pessoais ou insinuações.Não é para isso que servem os comentários de um blog.
miazuria said:
«...quem é filho de judeu não é judeu!
Tem que ser filho de mãe judia!
Você conhece o judaísmo? Desconfio!...»
O miazuria pretende convencer-nos de que apenas existem Judeus de acordo com a interpretação dos Judeus-Ortodoxos.
Tal facto, além de ser falso, é muito suspeito, pois andam por aí imensos Judeus camuflados.
«O NSDAP surgiu dum partido de esquerda, os fascistas e nazis europeus originais eram de esquerda...
O que me confunde profundamente é em Portugal falarem tanto de "direita nacional" =(»
Mas Flávio, os nacionalistas não têm de ter o nazismo ou o fascismo original como inspiração.Aliás, parece-me anacrónico continuar a seguir de forma "purista" ou ortodoxa modelos que tiveram o seu tempo e a sua realidade própria, sem sequer fazer uma análise daquilo que tiveram de pior.
Decerto que já entendeu que não foram só os comunas que estiveram por detrás dos últimos ataques ao PNR! Ou será que a associação do PNR ao irão é coisa de comunas?
Claro que não!
Apesar da crescente contestação de que é alvo - principalmente por parte da facção nacionalista «Causa Identitária»
Os anónimos não deviam acreditar em tudo o que lêem nos jornais.
Esqueci-me de assinar. O comentário anterior é meu.
"Os anónimos não deviam acreditar em tudo o que lêem nos jornais."
Ora bem! Aqui o anónimo (eu) comenta o que o anónimo disse sobre os anónimos não deverem acreditar no que dizem os jornais:
Ora este anónimo (eu) não acredita! Mas haverá alguém, anónimo ou não, que conservervando ainda mínimas capacidades mentais possa acreditar?
Muito dificilmente!
Os jornais mente e mentem descaradamente, mas pior ainda: Estão convencidos que há muita gente que vai acreditar nas suas mentiras!
Ou seja: além de crápulas mentirosos ainda se dão ao luxo (ou será antes ao lixo) de insultar as pessoas!!
miazuria, com a verdade me queres enganar...
Fico estupefacta com os poucos valores morais que vos caracterizam, com a estupidez que vos cega, mas diga-se em abono da verdade com a tristeza que são os vossos idolatrados lideres.
Só mentecaptos idolatram lideres como os vossos, da-me vontade de dizer que após uma determinada entrevista, tornei-me apoiante dos macacos.
Da vossa mais que tudo. Anti
Helena Murcela
"Fico estupefacta com os poucos valores morais que vos caracterizam"
Como por exemplo?
"com a estupidez que vos cega,"
Como por exemplo?
"com a tristeza que são os vossos idolatrados lideres."
Falta o acento no I, oh ignorante, mas ok a "tristeza" é só a tua opinião. Mas quem é que os idolatra? Nunca vi culto a nenhum chefe nacionalista em Portugal desde o tempo de Salazar.
Eis o típico exemplo da extrema-esquerdista com a cabeça queimada pelos charros: à falta de argumentos políticos parte para o insulto, admitindo totalitariamente que só ela é dona da razão.
Apaguei uma série de comentários anónimos e fica o aviso que voltarei a fazê-lo se necessário.Acabaram-se aqui os ataques pessoais.
Eu tinha avisado.
"Ha por ai um "cow-boy" de nome "ciscokid" que tambem acha que quem fala hebraico e automaticamente judeu"
Miguel, o teu Pai é de origem judaica, e foste obrigado a aprender hebraico em criança mesmo que tenhas optado por ser cristão posteriormente.
Porque é que não admites isso, em vez de esconderes por detrás do "só é judeu quem tem uma mãe judia", ou só é judeu quem segue a religião judaica.
Não admites porque sabes que o anti-semitismo reina no movimento nacionalista. Ora, basta ver o que o teu camarada Caturo escreveu sobre as tuas raizes. É caso para perguntar com camaradas destes, quem necessita de inimigos.
Caturo: "Nesse caso, creio que os NS também deviam atacar Israel, já que o Talmude, e vários textos judaicos, afirmam que o Judeu tem o direito de escravizar os outros povos e de chacinar - isto é, cometer genocídio, eliminar por completo, varrer «de sob o céu» - todo aquele que se lhes oponha."
Caturo: "O Judaísmo, por seu turno, também não é ideologia de deixar cada um no seu canto sossegado - é, pelo contrário, uma ideologia de conquista mundial."
Caturo: "Curioso: li isso mesmo num livro sobre a tradição judaica escrito por um judeu, Israel Shahak. Algo como:
«Se um judeu tiver sexo com uma criança gentia de três anos, deve ser castigado porque é como se tivesse sexo com um animal; mas a criança deve ser morta para não causar problemas ao judeu»."
"Se admite que limita a liberdade dos seus adversários fica claro que, tal como os regimes ditos totalitários restringiam legalmente a acção dos seus inimigos"
Os artigos em vigor visam proteger as minorias contra a difamação e demonização, e não restringir a liberdade dos adversários como nos regimes totalitários, porque este último visa consolidar o poder. Enquanto que a aparente falta de liberdade só afecta um partido que nega ser racista, mas ironicamente queixa-se das leis anti-racistas.
A liberdade não é fazer o que se quer porque requer responsabilidade. E portanto aquilo que procuras talvez é a anarquia.
Tenha cuidado com os números da "matança" marxista...é que não convém fazer confusões entre Este e Oeste...
Mais do que isso em geral eles não resiste a uma abordagem histórica. Quando Ceaucescu morreu - sem simpatia pelo homem, gosto é de história com letra grande - falou-se em 100.000 mortos e 1.000.000 de presos. Provas documentais: 1 morto!!!! O "Urso" simbolo da revolução...
Por isso amigo...
"Tenha cuidado com os números da "matança" marxista...é que não convém fazer confusões entre Este e Oeste..."
Não há diferenças entre Este o Oeste. Não há distinção entre Mao e Estaline. O comunismo foi tão mau como o fascismo na Europa, e tenho pena que a extrema-esquerda não seja proibida como a extrema-direita em Portugal. A nossa sorte é que democraticamente o comunismo nunca conseguiu nada.
]:->
Miazuria, aqui vai uma foto para te irritar. :)
"O Julio de Matos ainda tem vagas?
Nao sei, estava a pensar no "KId-Cisco"..."
Miguel, o que é que o teu Pai - que lembremos é judeu - acha por pertenceres a um partido que dá medalhas a neo-nazis e por teres camaradas anti-semitas?
Ontem vi o filme "American X" (América Proibida) depois de muitos anos, e ri-me imenso quando me dei conta de onde o Mário Machado copiou o seu estilo.
Parabéns ao PNR por aceitar o MM no seu meio que dá a credibilidade que o partido merece.
]:->
Hummm, creio que por MM ele se referia a Mário Machado.
"E a partir de agora deixo de responder as tuas infantis provocacoes."
Provocações são as tuas, que só entrei em acção porque tu começaste a escrever isto:
"Ha por ai um "cow-boy" de nome "ciscokid" que tambem acha que quem fala hebraico e automaticamente judeu, assim como quem fala Suahili passa a ser negro!!!"
"E então tirando o mestiço de merda anónimo (cisko kid) do ps ou do be (pois a diferença já é pouca) em quem vão todos os outros "inteligentes" votar!?"
Se não queres uma resposta minha, já sabes o que deves fazer. Mete-te no teu lugar, até porque metes-me nojo com os teus complexos de inferioridade por não passares de um mestiço semita que tem a lata de ser um racista no meu País.
]:->
Porra, o Cisco é dono de um país,e de um país onde não se pode ser racista. Todos na ordem: o futuro do país (do Cisco)é a mestiçagem.
Vá vamos repetir isto 10 vezes.
"Porra, o Cisco é dono de um país,e de um país onde não se pode ser racista. Todos na ordem: o futuro do país (do Cisco)é a mestiçagem.
Vá vamos repetir isto 10 vezes."
Ah claro: porque os portugueses são actualmente puríssimos e limpos racialmente. E a mestiçagem maciça está prestes a acontecer... e no dia que tal acontecer, valha-nos Deus, Portugal, o mundo, o Sol... tudo deixa de existir. destruido. finito. :)
]:->
Diz um país que seja "puríssimo e limpo racialmente". A França não vale porque ainda existem lá meia duzia de brancos.
E sim a mestiçagem maciça está prestes a acontecer em Portugal e na Europa e isso significa que tudo o que é importante para os europeus vai desaparecer.
"Diz um país que seja "puríssimo e limpo racialmente".
Portanto, repetir 10 vezes que a mestiçagem está para acontecer é uma imbecilidade, no sentido que já aconteceu, e é a consequencia de nós não sermos puros racialmente.
"isso significa que tudo o que é importante para os europeus vai desaparecer."
E o que é importante para os europeus que será perdido na totalidade com a miscigenação, que convenhamos começou há 400 anos atrás com Portugal?
]:->
"Todos na ordem: o futuro do país (do Cisco)é a mestiçagem."
Ora bem, foi isto que eu disse. Apesar de toda a propaganda da grande miscigenação a maioria dos portugueses continuamos sendo brancos (falo por mim e pelo que vejo á minha volta)e eu vou lutar para que siga sendo assim. Apesar, repito, de toda a propaganda pró-mestiçagem. E não falo de à 400 anos, falo de aqui e de agora.
No dia em que pessoas de fora da Europa cheguem ao poder nem eu, e possivelmente nem tu, poderemos continuar a disfrutar da ideia de liberdade tão querida desde sempre aos europeus.
Por muito mal que se fale da Europa, ainda é um "paraíso" quando comparada com outros lugares no mundo. E alguma coisa terá a ver o Povo que históricamente habitou esta terra (os indo-europeus).
"Apesar de toda a propaganda da grande miscigenação"
Houve só um periodo na nossa História em que a miscigenação foi uma política de forma a controlar as colónias, já que não tinhamos população suficiente para as manter.
De resto, hoje as pessoas são livres de se associar com quem quiserem. Vocês têm o direito de serem racistas e de pintarem suásticas e 88s nas vossas crianças, e nós o direito de seremos anti-racistas, e de nos associarmos com pessoas que não são da nossa raça.
É que o que estamos a falar no fundo é de uma mulher que tem um nariz muito comprido, coitada, achava ela que é muito bonito e não quer perde-lo e portanto anda a procura de um parceiro com um nariz como o dela, para perpetuar o nariz nas futuras gerações... é sem dúvida o mais importante para ela. Mas que superficialidade, não é? Até parece racista...
]:->
"Por muito mal que se fale da Europa, ainda é um "paraíso" quando comparada com outros lugares no mundo. E alguma coisa terá a ver o Povo que históricamente habitou esta terra (os indo-europeus)"
A falta de conhecimento histórico é terrível. A Europa é um paraiso *hoje*, mas não foi sempre tal. Houve guerras, fomes, pestes em tempos é que a Europa era um Terceiro Mundo, e os povos civilizados eram os islámicos, chineses, etc. E isto numa altura em que os europeus eram menos misceginados do que hoje.
]:->
"Vocês têm o direito de serem racistas e de pintarem suásticas e 88s nas vossas crianças"
Aqui, confesso, perdime, onde vais que não te alcanço?
"Aqui, confesso, perdime, onde vais que não te alcanço?"
Que as pessoas são livres de serem racistas.
]:->
CiscoKid disse: ««Se não queres uma resposta minha . . . . Mete-te no teu lugar, até porque metes-me nojo com os teus complexos . . . por não passares de um mestiço semita que tem a lata de ser um racista no meu País.»»
Então, diga-me lá o que sentiu quando escreveu isso? Gostou do sentiu? Pois agora vou fazer exactamente a mesma coisa, mas de uma forma um pouco diferente e noutro contexto:
«« . . . Mete-te no teu lugar, até porque metes-me nojo com os teus complexos . . . por não passares de um NEGRO que tem a lata de ser um racista no meu País.»»
Eu, aqui não estou a falar directamente consigo, mas tente ver o ponto de vista de muita gente, que está farta de tanto racismo, por parte de africanos e de outros povos. Essa atitude está bem patente nos africanos! Claro, foi alimentada por algo que é perfeitamente natural, no ponto de vista social( até mesmo dos negros, magrebinos, asiáticos, nipónicos, etc.), mas esse racismo também foi criado por uma “minoria branca”, que explorou “até ao tutano”, o próprio Homem branco até à bem pouco tempo. Enquanto os Brancos e os Negros continuam “às turras” uns com os outros, certas “sociedades restritas” aumentam o seu poder. É precisamente por isso, que gostaria que a máquina fizesse o “RESET”, ou seja, os negros que entraram em Portugal à 30 anos, seriam directamente reencaminhados para África, bem como os seus descendentes. Mas claro, criando condições nos seus países para os receber, o que é perfeitamente exequível em poucos anos.
CiscoKid disse: «« A falta de conhecimento histórico é terrível. A Europa é um paraíso *hoje*, mas não foi sempre tal. Houve guerras, fomes, pestes em tempos é que a Europa era um Terceiro Mundo, e os povos civilizados eram os islâmicos, chineses, etc. E isto numa altura em que os europeus eram menos miscigenados do que hoje. »»
Mas os povos africanos e companhia, estão, neste momento a atravessar essa tal fase de criação de uma nova sociedade, cometendo os mesmo erros que os Europeus cometeram. O pior de tudo, além dos erros, existem uns senhores (que dominam os média, e que obrigam os outros a estarem calados) que estão a acrescentar mais umas incógnitas numa equação que, já por si só, é bastante complicada. Já está mais que falado, provado, etc. , o facto de a sociedade Europeia ter recuado bastante, em termos de civilização, por acolher outras nações bem diferentes da sua, e bastante mais atrasadas. Então, porque é que a Europa tem de recuar, em termos civilizacionais, só para poder “acolher” os tais povos da minoria? Porque é que a Europa tem de sofrer com as suas consequências? Não chegou já? Não chegaram os séculos de Reinados bárbaros, os comunismos homicidas e as democracias hipócritas e exploradoras? Mas por que é que temos de voltar para trás?
Os Europeus, como um conjunto de povos que são mais condescendentes, mais sociáveis e melhor organizados, têm o dever e a obrigação de ajudar os outros povos, seja em África na América na Ásia, bem como na própria Europa. Isso não significa aceitar a invasão que se verificou durante várias décadas e que está, neste momento a acontecer de forma ainda mais descontrolada( que o digam os espanhóis, nem lhes vale o mar mediterrânico. . . valê?).
E depois, CiscoKid, veio com esta: «« Que as pessoas são livres de serem racistas. »»
Bem pelo contrário, meu caro, bem pelo contrário. Lembra-se de um caso que aconteceu em Lisboa, quando foram apenas proferidas as seguintes palavras «« Basta ser preto e cigano, para ter casas de borla, os brancos têm de ir ao Banco »»?
Essa afirmação deu lugar a um processo judicial, e que foi bem publicitada lá, numa instituição denominada Comunidade Europeia, só foi arquivado, porque não conseguiram identificar de um modo certeiro, quem tinha dito aquilo. A Comissão Europeia contra o Racismo e a Intolerância conhece bem o caso. Essa Comissão além de ser irónica, é hipócrita. Não é tolerante nem para um lado, nem para o outro. Quando a injustiça impera, as pessoas tornam-se mais agressivas e essa Comissão está exactamente a contribuir para o ódio entre Raças ou Etnias.
Sentinel
"Que as pessoas são livres de serem racistas. »»
Bem pelo contrário, meu caro, bem pelo contrário. Lembra-se de um caso que aconteceu em Lisboa"
A liberdade de ser racista não implica dizer mentiras, nem demonizar quem não se goste. Claramente, um preto precisa de ir a um banco para conseguir uma casa. Dizer o contrário é querer criar ressentimento e desconfiança. E é isso que o PNR tanto lhe irrita, é não ter a liberdade de demonizar as minorias do nosso País.
"Mas os povos africanos e companhia, estão, neste momento a atravessar essa tal fase de criação de uma nova sociedade, cometendo os mesmo erros que os Europeus cometeram."
E têm de fazer eles próprios os erros. Um dos efeitos negativos da colonização é estagnação social dos colonizados. Temos sim de ajuda-los mas não numa posição de supremacia ou de subjugação.
"mas tente ver o ponto de vista de muita gente, que está farta de tanto racismo, por parte de africanos e de outros povos"
Agora não percebo. Você é contra o racismo, ou é contra o racismo só quando é direcionado a si? E há muito que se diga de alguém que é racista porque os outros são racistas.
]:->
««Agora não percebo. Você é contra o racismo, ou é contra o racismo só quando é direcionado a si? E há muito que se diga de alguém que é racista porque os outros são racistas.»»
Sobre isso, já escrevi muito, por isso, vou passar á frente e acrescentar o seguinte, eu sinto exactamente o mesmo, quando escreveu aquelas linhas atrás, noutras mensagens. Se querem ser racistas nos países deles, que o façam, mas que não tenham o descaramento de serem racistas no meu país!!!
«« A liberdade de ser racista não implica dizer mentiras, nem demonizar quem não se goste.»»
««E é isso que o PNR tanto lhe irrita, é não ter a liberdade de demonizar as minorias do nosso País.»»
Não é necessário dizer mentiras, os factos e as provas estão à vista de todos. Então deve ser por isso que se gastam milhões em associações Anti-Racistas, Comissões, Grupos de estudo, Legisladores, etc. Tudo para combater pessoas “racistas” que não podem nem expressar-se livremente!!! Bonito, isto está lindo.
««Claramente, um preto precisa de ir a um banco para conseguir uma casa. Dizer o contrário é querer criar ressentimento e desconfiança.»»
Claramente que não tem acontecido. Basta verificar os vários relatórios do Governo e nas estatísticas no INE, para verificar, mais uma vez, o que não quer ver. A construção de Habitação Social para os negros e ciganos é tal, que até assusta os jovens casais portugueses (brancos), que ficam a dever a um Banco, nos próximos 50 anos.
««E têm de fazer eles próprios os erros. Um dos efeitos negativos da colonização é estagnação social dos colonizados. Temos sim de ajuda-los mas não numa posição de supremacia ou de subjugação.»»
Já está a falar em coisas que estão fora do tempo. Quando falas em supremacia, que não tenhas a menor dúvida que, em termos civilizacionais, somos superiores. Com o crescente nacionalismo em vários países em África, a colonização como a define vai ser muito difícil de acontecer.
E a “barriguinha cheia” já está a falar mais uma vez. Então, não devemos ajudar os países Africanos? Mas o que é isso agora? Eu acho que devemos doar no nosso conhecimento para com as comunidades africanas e outras, para se evitarem erros gravíssimos cometidos pelos Europeus. Só não acho que se deva doar dinheiro, por que isso, eles têm lá muito.
Sempre a mesma ladainha, é acrescentar as palavras colonização e subjugação e pronto, está tudo justificado, clarificado e fica logo como razão toda, não é? Pois falou torto e vai continuar a falar torto, porque aqui, não vai convencer ninguém. Com este tipo de argumentações, só vai convencer os velhotes, os trabalhadores desamparados e os iletrados, tal como os comunistas fazem, nas regiões do interior do país.
Mais uma vez, continua a não apresentar argumentos e a escrever por escrever, eu só tenho repetido aquilo que já sabe bem. Mas enfim, lá continua na sua.
Quando a barriga cheia do CiscoKid fala . . . é difícil parar. Devia passar uns tempos no interior do país (não do seu) e verificar para onde vão “os dinheiros” dos impostos governamentais e dos lucros da Santa Casa da Misericórdia.
"Se querem ser racistas nos países deles, que o façam, mas que não tenham o descaramento de serem racistas no meu país!!!
Estamos em acordo. E espero que inclua também os ucranianos ou russos racistas no nosso País.
"Não é necessário dizer mentiras, os factos e as provas estão à vista de todos"
Se não é necessário dizer mentiras, então que não se diga.
O exemplo que deu é baseado numa mentira. Ponto final. Se você não sabe distinguir entre uma verdade e uma mentira, então não vale a pena debater.
"Então, não devemos ajudar os países Africanos? Mas o que é isso agora?
Leia com atenção. Escrevi isto: "Temos sim de ajuda-los mas não numa posição de supremacia ou de subjugação." Se tem alguma coisa contra o que eu disse, diga-me... mas suspeito que não percebeu o que eu disse.
"Quando a barriga cheia do CiscoKid fala..."
Ou seja, para si, os que não vêem o mundo de uma forma derrotista, de conspirações governamentais e de frustração pela vida, têm a barriga cheia.
Pois, se eu tenho a barriga cheia, você sofre de constantes indigestões. :)
]:->
««Estamos em acordo. E espero que inclua também os ucranianos ou russos racistas no nosso País.»
Se, os acima identificados, dirigirem qualquer tipo de racismo sobre portugueses( verdadeiros) em Portugal e não respeitarem os nossos costumes, bem podem dar meia volta e voltar para os seus países de origem.
««Se não é necessário dizer mentiras, então que não se diga.»»
Pode haver pessoas que podem ainda não saber. E para as que sabem, é sempre bom relembrar. Lembro-me de uma “figura” que prometeu baixar os impostos, mas parece que os portugueses já se esqueceram disso. Tantos ditados populares que se podem dizer sobre isso.
««O exemplo que deu é baseado numa mentira. Ponto final.»»
Ponto final, parágrafo. Se está convencido disso, bom, é lá consigo. Eu já lhe dei umas pistas sobre isso, se no seu tempo livre, quiser investigar. Faça o favor e faça o seu juízo.
««Leia com atenção. Escrevi isto: "Temos sim de ajuda-los mas não numa posição de supremacia ou de subjugação." Se tem alguma coisa contra o que eu disse, diga-me... mas suspeito que não percebeu o que eu disse.»»
Quando eu falei em ajudar os africanos, não incluí as palavras colonização nem subjugação, foi o CiscoKid que as disse, não fui eu. Eu entendi muito bem o que disse e o que quis dizer. É o que dá ter ideias pré - concebidas de pessoas e posições políticas que não conhece. Talvez goste mais das “democracias” do tipo utilizado na Inglaterra, eles defenderam sempre valores muito nobres, não? Quando a Inglaterra, a França, etc. tinham colónias, eram democracias ao seu mais alto nível, não eram?
««Ou seja, para si, os que não vêem o mundo de uma forma derrotista, de conspirações governamentais e de frustração pela vida. . .»»
Sempre a mesma ladainha, sempre a mesma conversa, o raio da “cassete” está sempre a fazer o “rewind”. :-)
Não é o caso de muita gente que defende outros valores e outra forma de ver as coisas. Eu poderia dizer exactamente o mesmo de pessoas que defendem o sistema actual. O que deve ser uma verdadeira frustração, é ter de gastar tanto capital para defender o sistema actual. Assim, poderiam ter mais uns lucros e ficarem ainda mais ricos. E os “tachos” poderiam ser ainda maiores!
««Pois, se eu tenho a barriga cheia, você sofre de constantes indigestões. :)»»
Bem. . . não são bem indigestões, de vez em quando, até perco a fome quando vejo as “asneiras” que o seu sistema político faz. Não gosto de fazer dietas à força. :-)
"Se, os acima identificados, dirigirem qualquer tipo de racismo sobre portugueses( verdadeiros) "
Percebo. E o que acha de estrangeiros serem racistas contra portugueses que você não considera "verdadeiros" no nosso País? Acha que o racismo é só aceitável quando é dirigido às minorias? Uma pergunta simples que ainda não obtive resposta.
"Eu já lhe dei umas pistas sobre isso, se no seu tempo livre, quiser investigar."
Não, lançou apenas umas insinuações e obscurou aquilo que não lhe interessa. É que lhe faltou provar que os negros/ciganos com rendimentos estão a ter casas de borla, e brancos sem rendimento e com o mesmo nível socio-económico que os negros/ciganos não têm as mesmas ajudas do Estado. A maneira como se expõe as coisas conta, percebe? Meias-verdades são mentiras disfarçadas.
"ter de gastar tanto capital para defender o sistema actual. Assim, poderiam ter mais uns lucros e ficarem ainda mais ricos. E os “tachos” poderiam ser ainda maiores!"
Acho piada como os nacionalistas têm tantas coisas em comum com os comunistas, começando com o seu ódio ao capitalismo. Mais do que ódio, você parece ter inveja de quem tem dinheiro, e equaciona pessoas com sucesso com a desonestidade.
Não pense tanto em dinheiro: no seu e no dos outros. O segredo da felicidade (se é isso que procura na vida) são nas pequenas coisas, e elas muitas vezes não custam nada. Ter bons amigos, fazer sorrir uma mulher, comer bem, passear neste nosso belo Portugal, ler um bom livro, ir a um concerto
... parece-me muito melhor do que ficar amuado com quem você acha ter a barriga cheia.
]:->
««Percebo. E o que acha de estrangeiros serem racistas contra portugueses que você não considera "verdadeiros" no nosso País? Acha que o racismo é só aceitável quando é dirigido às minorias? Uma pergunta simples que ainda não obtive resposta.»»
Que ainda não obteve resposta? Pois claro, foi a primeira vez que a fez!
«« . . . É que lhe faltou provar que os negros/ciganos com rendimentos estão a ter casas de borla, e brancos sem rendimento e com o mesmo nível socio-económico que os negros/ciganos não têm as mesmas ajudas do Estado. . . »»
Provar para si? Por mais que lhe digam o óbvio, não o vai aceitar.
Como eu já disse, é só seguir as pistas. Talvez chegue à conclusão que os nossos Governantes se tenham esquecido das nossas gentes. Estão tão cegos a querer impressionar os “meninos”, comissões, etc., defensores da esquerda unida, que se esqueceram de quem lhes deu a possibilidade fazer o que estão a fazer neste momento. Não me venha com a história dos imigrantes, porque isso, está provado que deram mais despesas que lucros, já que gosta tanto do seu sistema, tinha de falar em “cifrões”.
Então diga-me lá, quantos jovens portugueses, “acabadinhos” de sair das escolas, têm dinheiro para sequer para dar garantias para um Banco? Os que acabam o secundário( já começam a ser poucos), têm algum dinheiro ou bens? Os que acabam a Universidade já vêm cheios de dívidas ao Banco, porque tiveram de pedir empréstimos, logo à partida, será que os Bancos vão aceitar mais um empréstimo? Vão ser os pais a ter de acarretar com mais umas dívidas. Acha isso justo?
Pois é, então deve ser por isso que a maioria dos imigrantes, como não têm garantias nenhumas(só a garantia de contribuírem para o crime), os Bancos não aceitem “dar” uns empréstimos. Quando coloca os jovens casais portugueses ao mesmo nível com dos imigrantes, pronto, lá vem a velha máxima, “todos diferentes todos iguais”. Mas esquece-se que os pais que contribuíram para dar garantias ao Banco, pagam impostos à dezenas de anos, os avós, deram a alma e o corpo pelo país, mesmo na pobreza sobreviveram e criaram os filhos. Mas os imigrantes, esses, veja bem a percentagem de imigrantes que contribuíram para alguma coisa de bem. No tempos dos Reis e Rainhas, os desgraçados dos negros e dos portugueses em Portugal, serviam de escravos para meia dúzia de senhores, já nesse tempo vigorava a tal “todos diferentes todos iguais”. Aquando da implantação da República, lá se fez alguma coisa nas colónias, mas a maioria dos portugueses, estava na miséria e a pagar o investimento das colónias. Mas agora, os portugueses estão a pagar as tais comissões
««Acho piada como os nacionalistas têm tantas coisas em comum com os comunistas, começando com o seu ódio ao capitalismo.»»
Para começar, isso dos comunistas não gostarem do capitalismo, é só balelas, mentiras pegadas. Veja-se o que está a acontecer na China, as Escolas Comunistas(Universidades), estão a dar aulas de puro capitalismo. Até nos bairros, que estão organizados por uma espécie de associações de condóminos, dão palestras de capitalismo ao seu mais alto nível. Se o CiscoKid entrar num desses bairros, vai ter uma recepção digna de uma empresa de Marketing & Publicidade, à procura de patrocinadores para tudo e para mais uma coisa e de “investidores” para recrutar mão-de-obra barata ou escrava. E CiscoKid continua a mandar “bocas” assim, sem mais nem menos, julgando ter razão em tudo o que diz, lá está a tal cassete a funcionar mais uma vez. Mas parece que os políticos do seu adorado sistema, é andam cheios de inveja. Ora vejam bem, os salários destes(maioria), que não fazem mais nada na vida, estão entre os 200 e 600 contos (deputados, presid. de C. Municipais, Governo, etc.) mas enriquecem do nada) condomínios privados, barcos, criaram empresas através do tal capital que não tinham. Bom, afinal, quem tem inveja, são os meninos de que tanto gosta, não sou eu.
Em relação ao passear e noutras coisas, bom, eu por acaso, posso fazer isso tudo, até já contribuí para que outras pessoas (sem rendimentos) pudessem fazer tais coisas. Eh pá, lá aquela coisa de me estar a preocupar com outras pessoas, isto é de facto, algo “interessante” neste momento.
Sabe, uma coisa que eu tenho são sentimentos, eu preocupo-me com as outras pessoas, não só com umas poucas centenas ou milhares, eu gostava de ver muitos milhões a viver bem e isso meu caro, hoje em dia, já não é uma utopia.
Esse seu ultimo parágrafo, revela que vive num país, que não é Portugal. Lá colocou a tal ”cassete” de premissas obrigatórias, e que vêem em certos livros de terceira categoria. Eu gostava de passear de comboio, mas pasme-se, o interior do país não tem nem Autocarros, nem Comboios para eu poder passear para onde me apetecer.
Quem tem sentimentos e quem se preocupa, é normal ficar amuado, mas fique descansado, isso não interfere muito na minha vida privada. Continue a pensar nos seus adorados cifrões. E defenda-os com unhas e dentes, porque, sem eles, pode perder todos os seus amigos, a sua mulher pode deixar de sorrir, deixar de comer bem, etc. Sempre é melhor ter verdadeiros amigos do que comprá-los. Não baseie a sua vida na sua barriguinha cheia, tenha cuidado.
P.S.: Olhe o colesterol. :-)
"Que ainda não obteve resposta? Pois claro, foi a primeira vez que a fez!"
Foi a segunda vez que fiz. E ainda não obtive a resposta. Responda e não tenha medo que eu não faço mal: você acha que o racismo é só mau quando é direcionado aos brancos?
"Provar para si? Por mais que lhe digam o óbvio, não o vai aceitar.
Como eu já disse, é só seguir as pistas."
Isto não é um episódio dos ficheiros secretos. Os negros, e outros não-brancos nas mesmas condições que os brancos têm de procurar emprestimos para comprar uma casa. Não há facilidades de crédito, excepto talvez para os emigrantes. Portanto a afirmação de que os negros/ciganos têm casas de borla é mentira e só serve um propósito.
"E defenda-os com unhas e dentes, porque, sem eles, pode perder todos os seus amigos, a sua mulher pode deixar de sorrir, deixar de comer bem, etc. Sempre é melhor ter verdadeiros amigos do que comprá-los"
Primeiro não sei porque acha que ando de barriga cheia. Num banquete nunca encho a barriga. Gosto dos pequenos prazeres da vida e acabei de lhe dizer o que me faz feliz. Pode ridicularizar a vontade. Você pelo contrário, é obssecado com o dinheiro (ou com a falta dele) e é uma pessoa amarga. Tenho pena de si. Talvez um dia perceba como acabar com toda essa negatividade que carrega dia após dia.
Um abraço amigo.
]:->
"Portanto a afirmação de que os negros/ciganos têm casas de borla é mentira e só serve um propósito."
Mas em que país está? Claro que os ciganos têm casas de borla, assim como têm subsídios só pelo facto de serem ciganos.
Quanto aos negros como felizmente na minha localidade não existe nenhuma comunidade africana, não posso comentar.
««Foi a segunda vez que fiz. E ainda não obtive a resposta. Responda e não tenha medo que eu não faço mal: você acha que o racismo é só mau quando é direcionado aos brancos?»»
Agora sim, foi a segunda vez. Esteja descansado, eu não tenho medo, será que julga que mete medo? A sua escrita não revela nenhum discurso assustador, é a minha opinião. O racismo é comum a todos os povos deste planeta, é natural.
««Isto não é um episódio dos ficheiros secretos.»»
Naahh, não é. A série até estava engraçada no princípio, envolvia um pouco de investigação, drama, mais depois começaram a incluir bonecos esquisitos e a desleixar-se na investigação e pronto, estragaram tudo. O grande problema disto tudo, é que são as pessoas, não bonecos de ficção científica, a cometer graves erros políticos.
««Os negros, e outros não-brancos nas mesmas condições que os brancos têm de procurar emprestimos para comprar uma casa.»»
Quando os negros têm boas condições de vida, resultado de um bom emprego, os Bancos até esfregam as mãozinhas, é mais um otário para enganar. Mas quando vamos para o outro patamar e falamos de pessoas em dificuldades, quer portugueses quer negros, o caso muda de figura, a discriminação em detrimento dos portugueses é obvia.
««Não há facilidades de crédito, excepto talvez para os emigrantes.»»
Quais imigrantes? Os negros? Sim já houve casos desse género e que deram azo a um processo judicial contra essa instituição bancária(consta nos tais relatórios das Comissões, criadas com seu e meu dinheiro). Será da falta de confiança? Essas instituições bancárias até têm meios bem avançados para estudar e investigar os porquês, têm acesso a estudos de mercado, estudos sociais, etc. Os “perestriokas”, os chineses, não têm grandes dificuldades para o crédito, porque será?
««Portanto a afirmação de que os negros/ciganos têm casas de borla é mentira e só serve um propósito.»»
Serve, o de comprovar que eles exercem das piores chantagens que podem existir, Crime/Necessidades básicas de borla. O Ciscokid sabe que não dá votos ajudar quem necessita, só os coitadinhos é que dão votos. O que é que eu quero dizer com isso. Os portugueses mesmo em dificuldades económicas graves, não fazem tanta questão em publicitá-la(junto dos partidos, jornais, etc.), lutam com os seus poucos meios, tentam sobreviver, inclusive partir para outros países, que é uma coisa extremamente dolorosa e marcante na vida de uma pessoa, quando não resulta voltam, envolvendo-se no meio da burocracia estatal e só partem para o mundo do crime, depois das mais variadas tentativas de controlar um pouco a sua vida. O mesmo não acontece com os negros e outros, têm aquela coisa metida na cabeça por “individualidades iluminadas”, do tipo “branco de merda”, e pronto, está tudo estragado, lá vão eles para a Linha de Sintra e para outros locais fazer estragos. Eu vejo tantas vezes, ciganos com carrinhas Mercedes(são bem caras) a ganhar vários subsídios, conseguiram casa aqui em Portugal, mas também têm uma, perto de Madrid, nos “Estados Unidos da Espanha”, com subsídio incluído.
««Primeiro não sei porque acha que ando de barriga cheia.»»
A sua escrita transparece isso mesmo.
««Num banquete nunca encho a barriga.»»
O que é que isso tem a ver com o que estamos a falar?
««Gosto dos pequenos prazeres da vida e acabei de lhe dizer o que me faz feliz. Pode ridicularizar a vontade.»»
Óptimo para si, também tenho essa possibilidade. O ridículo é continuar a pensar só em si e nos seus amigos ou familiares. Desculpe, mas eu não sou assim, eu preocupo-me com pessoas que nem sequer são minhas amigas. Eu preocupo-me com, por exemplo, com as condições miseráveis que os africanos vivem(sobrevivem) nos seus países e nem são brancos, nem arianos, nem caucasianos e nada que se pareça.
«« Você pelo contrário, é obssecado com o dinheiro (ou com a falta dele) e é uma pessoa amarga. Tenho pena de si. Talvez um dia perceba como acabar com toda essa negatividade que carrega dia após dia. »»
Lá está a tal “cassete”.E lá está a insistir em algo que não acontece, a julgar que dou importância ou que sou obcecado por dinheiro. Eu só dou MUITA importância é ao dinheiro mal gasto, mas isso para si, como está habituado ao luxo, não sabe o que é. Eu não necessito do luxo para ser feliz.
Hum. . . Já sei, continua a ler muitos dos tais livros (tipo romance) de terceira categoria. Melhor, deve estar a ler dos tais livros de psicologia, para tentar esquecer a importância do dinheiro na sua vida e repete incessantemente o lá está escrito. Se escrever isso muitas vezes, pode ser que seja uma boa terapia. Diga-me lá, isso é bom? É que eu nunca li nada disso. Mas estou curioso, gostava de saber se é só “balelas” ou se até tem alguma coisa de interessante? Mas deve estar apenas no início, pois ainda não mudou a sua escrita e o seu modo de ver as coisas.
Eu já sou feliz como estou, a minha felicidade já a alcancei, obrigado pela preocupação. Só falta o meu amor “vir para o pé de mim”, pois trabalha 300Km de onde pretendemos “estabelecer” e contribuir para a comunidade, para depois construir a casa. Parece que não leu bem o que eu disse, mas pronto, ai as tais “bocas”, as tais “bocas” . . . que o CiscoKid ele gosta tanto de mandar.
««Um abraço amigo.»»
Com eu já disse, o dinheiro não é importante para mim. Portanto, o seu dinheiro não me compra a amizade. Enquanto não mudar de atitude e verificar que existe qualquer coisa que não está bem, nos nossos políticos(subservientes bem pagos) e nas pessoas que detêm o poder económico(seus patrões), continuo não ter fé em si.
Já tive “disabores” com, por exemplo, Moçambicanos(embora mereçam mais confiança que os outros africanos), Angolanos, naturais de Cabo Verde, Etc. Eles tiveram a possibilidade de ter um país para só eles (descolonização/independência), pela primeira vez na História da Humanidade( antes de nós, eram os árabes e outros por aí fora) e foram “acreditar” ou deixar-se burlar por dois ou três macaquinhos dos Direitos Desumanos dos EUA e dos robôt’s comunistas dos chineses, ai, desculpe, dos defensores dos Direitos Humanos dos EUA e dos “comunas” chineses.
Cumprimentos.
"Agora sim, foi a segunda vez... O racismo é comum a todos os povos deste planeta, é natural."
Mas continua a não responder. Assumo então que você acredita que racismo é apenas mau quando é dirigido a si, e não quando os seus camaradas dirigem as minorias.
"Quais imigrantes? Os negros? "
Falei em emigrantes. Leia com atenção. Os "verdadeiros" portugueses que foram para outras paragens. Estes têm algumas regalias em relação aos impostos na compra de imobiliário. Mas como são da nossa raça, você não se preocupa com isso.
"Portanto, o seu dinheiro não me compra a amizade."
Ó homem. Lá está a falar em dinheiro outra vez. Mas eu alguma vez ofereci-lhe dinheiro em troca de alguma coisa? A que propósito veio esta afirmação?
"Enquanto não mudar de atitude e verificar que existe qualquer coisa que não está bem, nos nossos políticos(subservientes bem pagos) e nas pessoas que detêm o poder económico(seus patrões), continuo não ter fé em si."
Mas eu nunca disse que tudo anda bem com a classe política, que aliás já disse ser mediocre, bem como as pessoas que detêm o poder económico.
O problema é que você pertence a casta de portugueses que depende em demasiado na classe política. E depois queixa-se. A merda do nosso País somos nós: somos um povo preguiçoso, pouco produtivo e que só pensa em férias e subsíduos. E depois queixa-se, ai que o governo é isso, que os capitalistas são aquilo. Enfim. A classe política apenas reflecte o calibre do nosso povo.
Há imensas coisas que me orgulho do Povo português, mas a nossa relação com o trabalho, eficiência e o "self-reliance" não é uma delas.
]:->
««Mas continua a não responder. Assumo então que você acredita que racismo é apenas mau quando é dirigido a si, e não quando os seus camaradas dirigem as minorias.»»
Eu já respondi. É interessante o seu discurso, depois vem falar de frustração, infelicidade, etc. Assume sempre o pior e assume mal.
««Ó homem. Lá está a falar em dinheiro outra vez.»»
Mas não é para mim, como eu já disse, só não gosto que gastem mal o dinheiro. Gosto de eficácia, eficiência, solidariedade e boa gestão.
««O problema é que você pertence a casta de portugueses que depende em demasiado na classe política. E depois queixa-se.»»
Não diga isso, assim não, eu nem sou candidato a nada nem sou político. O Ciskokid sabe muito bem que, quem depende da classe política são eles próprios, eles não incluem mais ninguém, a não ser que dê votos. Então não é a classe política que cria as leis? Não é a classe política que controla a autoridade? Não é ela que gere a Saúde, a Justiça, etc. , ou seja, as necessidades básicas dos portugueses? Então não é ela que decide onde fechar as maternidades, onde fechar as linhas de caminho de ferro? Não é a classe política que constrói auto-estradas, que os portugueses não podem pagar, em cima de antigas estradas sem deixar alternativas? A mim, não me perguntaram nada disso nem contaram com a opinião das pessoas que foram directamente afectadas. Eles só necessitam de mim para ir às finanças para declarar os impostos e colocar uma cruz num papelito de 4 em 4 anos. Sim senhora, grande responsabilidade, eles pagam muito caro com as asneiras deles, sim senhora. Ai, a ponte caiu, já não leva cruzinha daqui a uns três anitos. Ai, a fábrica fechou, porque apostou no mercado português e que depois, apareceram, “vindos do céu”, produtos a custo zero( a custo de escravatura), já não leva cruzinha.
Se consegue pagar um seguro de saúde(mas reze para que não tenha nada, é que, quando chegar a hora da renovação e tiver um problema grave, os seus planos poderão sair tortos), um bom plano de reforma, um bom advogado, uma casa, etc., parabéns, bem vindo ao mundo dos serviços “pronto-a-vestir”, o sector terciário que depende de quem? De quem, sabe?
««A merda do nosso País somos nós: somos um povo preguiçoso, pouco produtivo e que só pensa em férias e subsíduos.»»
Deve ser por isso, que, quando vamos lá para fora, somos os melhores cientistas, gestores, trabalhadores, etc. Será que o resto do mundo é ainda mais preguiçoso que nós?
A pouca produção deve-se aos salários, mas o importante, nem é isso. O importante, é que um trabalhador em Portugal, sabe que não tem protecção social nenhuma, não tem hospitais que lhe dê Saúde, não tem Habitação, não tem Segurança, protecção Judicial. Se um trabalhador quiser alguma coisa do que descrevi atrás, vai ter de pagar, porque a carga de impostos não chegou para as despesas. Mais uma vez, quando uma pessoa pede responsabilidades a quem direito, eles respondem logo: “Da próxima, não coloque nenhuma cruz no boletim, tá?”.
Tem razão em relação aos subsídios, sem dúvida. Eu já vi, no Alentejo, e noutros sítios, produtores de gado, a deixar morrer à fome as vacas. Mas só depois de ter sido feita a contagem por parte dos “inspectores” da União Europeia, claro. Já vi formações, para “reciclagem” dos trabalhadores serem dadas “em cima do joelho” e de uma forma bem vazia. Já vi certas minorias, a serem atribuídos subsídios para os manter sossegadinhos do seu cantinho e com o propósito de “tocar no coração das pessoas”. Deixam–nos vir para Portugal, um país sem condições para os receber e depois atiram umas belas migalhas que, por acaso, estão a ser necessárias para fazer um pão para outros.
«« A classe política apenas reflecte o calibre do nosso povo.»»
Essa é boa, a frase mais utilizada do século passado e deste(ainda vamos no princípio), a classe política “cria” um povo ignorante, supérfluo e com más condições socais e quer mais? Mas tem razão, a classe política, verificou bem o “calibre” do nosso povo e tratou logo de se aproveitar dele. O interessante, é que, quando os políticos olham para o “espelho”, este não reflecte a imagem de um povo, este vai reflectir a sua própria imagem. E aí, a diferença faz-se notar, eles não são capazes de se rever no povo, aliás, eles têm vergonha dele, só porque não têm as suas qualidades e propriedades intelectuais.
Sabe, é que muitos políticos são demasiados narcisistas para se verem reflectidos no povo.
««Há imensas coisas que me orgulho do Povo português, mas a nossa relação com o trabalho, eficiência e o “self-reliance”, não é uma delas.»»
Mas eu também tenho um orgulho imenso nos portugueses que foram trabalhar para outros países e, com o seu próprio dinheiro, ganho com trabalho árduo mesmo sendo enganados(mesmo com salários baixos, nesses países), conseguiram comprar casa, carro e assegurar a educação dos seus filhos. Colocaram-se no seu respectivo lugar, não alteram os costumes dos franceses(por exemplo), não obrigam a incluir a sua cultura, nos países acolhedores. Sem sombra de dúvida, que somos mais inteligentes que certas minorias. Mas . . . espera aí, muitos portugueses foram para a França(exemplo) sem sequer ter a 1ª ou 4ª classe. Mas em adultos, aprenderam o Francês. Será da nossa cultura ou educação popular? Afinal não estamos dependentes só da propriedade intelectual ou das escolas dos “mortos-vivos”(vulgo escolas primárias, básicas, secundárias e universitárias).
Quando as empresas estruturam-se mal à nascença, quer o quê, milagres? Os organigramas das empresas, estão demasiado burocratizados e confusos. Algumas, nem sequer têm organigramas. Como eu já disse anteriormente, depende das condições dos trabalhadores. A relação empregador/colaborador, tem de ser alterada. Vou dar um pequeno exemplo, vamos para um pequeno caso de ter uma empresa. O trabalhador tem como salário completo, 400 Euros (já foge à estatística do salário mínimo que os políticos gostam tanto de mostrar, aliás basta ganhar mais 1 Euro para escapar a tal inclusão). Se o seu colaborador souber que tem um infantário para colocar as suas crianças, se souber que ao ter um problema de saúde/acidente, tem as despesas pagas( e é atendido de forma rápida), se tiver uma habitação para a sua família( sem estar a pagar os tais 600 a 700 Euros de “renda” ao Banco) e outras necessidades básicas, pode ter a certeza que ele vai trabalhar “que nem um cavalo”, ele sente que está seguro, ele sente que pode juntar dinheiro para, no caso de dificuldades, poder assegurar a sua sobrevivência e a da sua família. Neste momento, nem as empresas, nem o Estado, estão a assegurar isso. Os direitos e os deveres, no mundo civilizado, têm uma relação bem próxima. Quer milagres? Será que quer pessoas ou quer escravos? Ser ou não ser escravo? Eis a questão.
Tive familiares, amigos e conhecidos que se sujeitaram a tudo e mais alguma coisa em países que não era o deles. Sofreram, mas não se transformaram em criminosos. Criaram as suas comunidades para reviver a sua própria cultura, mas não obrigaram os franceses a vivê-la e tiveram sempre o cuidado de não interferir muito na vida dos franceses. Os franceses reconheceram isso mesmo e acabámos por ganhar um respeito considerável.
Só é pena não terem ganho a vida aqui, nesta “varanda do oceano atlântico”, neste rectângulo à beira-mar plantado.
Bom, vou tirar os olhos do computador e vou para casa descansar.
Embora o CiscoKid, o senhor das redes, ter “por vezes”, um discurso um pouco cínico e “gozão” (sempre gosta mandar “bocas” não é?) É sempre bom conversar com pessoas que não tenham o mesmo “prisma” político e social. Eu gosto de discutir as coisas, de debater. É essa a minha cultura, não necessito de uma catana para debater questões, só para me defender de agressões físicas.
Cumprimentos.
"Eu já respondi."
Não respondeu. E nós sabemos porque. Adiante.
"a classe política “cria” um povo ignorante, supérfluo e com más condições socais e quer mais? "
Vê as coisas ao contrário. É o povo que deve exigir mais da classe política e de si próprio. E só assim é que temos uma nova geração de políticos. Considero que a minha geração (a chamada "rasca") melhor e mais instruida que a anterior e aquela que cresceu nos anos 70. Portanto há razões para optimismo.
"espera aí, muitos portugueses foram para a França(exemplo) sem sequer ter a 1ª ou 4ª classe. Mas em adultos, aprenderam o Francês."
Infelizmente nem todos aprenderam a língua. Os portugueses sofreram um racismo atroz nos anos 60-70, e ainda hoje amigos meus da universidade queixam-se dos professores franceses que mandam "bocas" aos portugueses, dizendo que são preguiçosos. A questão é que o racismo, o desprezo por uma etnia é errado. A verdade é que a maioria dos nossos imigrantes são trabalhadores, aprendem a nossa cultura e a nossa língua. E sofrem dificuldades. Uma das coisas que me orgulho do nosso povo é a comprensão deste facto, e embora 75% não queira mais imigrantes - 97% acha que devam ter os mesmos direitos que os portugueses, e uma esmagadora maioria acha que devem trazer a sua família.
Já agora uma pergunta. O que representa para si a suástica que tem no seu blogue?
Cumprimentos.
Sentinel, valeu a pena ter passado novamente por aqui.
Saudações legionárias
««Não respondeu. E nós sabemos porque. Adiante.»»
Pensei que tinha respondido. O racismo é comum a todos os povos deste planeta, é natural. Eu não gosto que exerçam racismo sobre as minhas gentes, no meu país.
««Vê as coisas ao contrário. É o povo que deve exigir mais da classe política e de si próprio. E só assim é que temos uma nova geração de políticos.»»
Então acha que colocar uma cruzinha num papelito, de 4 em 4 anos, é o suficiente para exigir mais da classe política? O povo está demasiado ocupado a poupar uns trocos e a tentar viver ao mesmo tempo. E no tempo que lhes resta, bem tentam fazer alguma coisa e pedem ajuda a várias associações e sindicatos, para que os defenda.
As pessoas que têm a sorte de ter um horário de trabalho fixo, “andam de um lado para o outro”, desde as 06H00 até às 20H00. E se nós falarmos daquelas pessoas que trabalham por turnos, vai lá vai . . .
Os sindicatos chegaram ao ponto de “ebulição”, o que eu temia. Ou seja, “Encontram-se num ambiente tão quente, que nenhum HUMANO, consegue lá sobreviver”. Além disso, os sindicatos perderam, por completo, o seu poder. Antes, as decisões mais importantes, passavam pela discussão e aprovação dos sindicados. Agora, os Governos até discutem, melhor, informam o que irão fazer e nem sequer querem saber se os sindicatos aprovam ou não. Está na Lei, discutir com os sindicados, por isso, basta só discutir, não interessa se irão ter aprovação ou não. Eles(o Governo) sabem que as pessoas andam a contar os tostões, por isso, elas não vão faltar uns dias para fazer uma greve.
Hoje em dia, fazer exigências é complicado, como bem sabe. Temos de um lado, uma elite conhecedora de toda a Lei (estamos num “Estado de direito”), sabendo bem como a “ultrapassar” (sem cometer muitas ilegalidades) e do outro lado, temos gente que, quando chega a um Tribunal do Trabalho( já nem sequer vou fazer referência a outros tipos de tribunais), fica praticamente “a ver estrelas”, “a ver navios”, “a vê-los passar”. As pessoas não sabem os direitos que têm, quanto mais os direitos que deveriam ter!
«« Considero que a minha geração (a chamada "rasca") melhor e mais instruida que a anterior e aquela que cresceu nos anos 70. Portanto há razões para optimismo.»»
Concordo (eu lembro-me da “Ferreirinha dos Leites” andar a mandar umas bocas a esse respeito. “Eles” têm medo de nós, eu e essa geração temos orgulho nisso), mas temo que não iremos chegar lá a tempo.
E quando chegarmos lá, maior parte dos putos, já adquiriam a cultura Hip Hop (de New York) e o que há de pior dela, a cultura das drogas de borla, a cultura dos subsídios de sobrevivência, etc. Talvez só com canhões de água coloquemos alguma ordem, espero que tenhamos água suficiente, pois ela irá ser necessária para apagar fogos florestais (e citadinos, os automóveis também contam).
«« Infelizmente nem todos aprenderam a língua. . . A verdade é que a maioria dos nossos imigrantes são trabalhadores, aprendem a nossa cultura e a nossa língua. E sofrem dificuldades. . .»»
Fizeram mal, conheço pessoas( com mais de setenta anos) que não sabem escrever português, mas falam bem o Francês. Aliás, a parabólica está sempre “apontada” e a televisão “sintonizada”, para os canais franceses. “Desenrascaram-se”, contra a maré, mas foram em frente. (O orgulho é muito grande. . .)
««Os portugueses sofreram um racismo atroz nos anos 60-70»»
Eu sei disso, os “bairros da lama” nos arredores de paris( penso que era assim que se chamavam) eram bem conhecidos. Nos primeiros temos, os portugueses foram explorados, “achincalhados”, etc. E eles, partiram logo para a criminalidade? Andaram a incendiar automóveis e lojas?
NÃO, colocaram-se no lugar deles, a humildade é um sentimento muito forte em pessoas de bem. Os portugueses “informaram” aos franceses que a sua cultura popular era pacífica e humilde. Colocaram-se no lugar respectivo, porque não estavam no país deles, quem manda em França, são os franceses, não os portugueses. E isso foi reconhecido pelos franceses, e por isso mesmo, “ganharam” o tal considerável respeito pelos portugueses.
««e ainda hoje amigos meus da universidade queixam-se dos professores franceses que mandam "bocas" aos portugueses, dizendo que são preguiçosos.»»
Interessante, quando eu andava no futebol, um desporto que eu tinha muito prazer em jogar(não recebia nada), também levava com muitas “bocas” e não só, de vez em quando lá vinha no ar uma “bolinha de saliva” que saíam dessas “bocas”, uns guarda-chuvas, pedras, etc. Apesar da revolta que sentia, eu dirigia essa revolta, no correr ainda mais, no objectivo(marcar golos, assistir os companheiros, etc.). Então eu e os meus colegas, fazíamo-nos transportar numa carrinha “a cair de podre”, por vezes lá íamos nos transportes de alguns pais dos jogadores e do treinador, porque a carinha estava no mecânico, chegávamos a balneários que não tinham condições nenhumas, jogávamos, por vezes sofríamos certas humilhações(públicas) e no fim ainda tínhamos direito a uma “banhoca” de água fria, então porque é que eu “sobrevivi”? Porque não fui expulso( por agressão)? Porque não saía do campo e dava( ou levava) uma carga de porrada? Então porque é que não desistia? Porque insistia no futebol?
Eu “pegava” nas coisas boas no facto de praticar um desporto, ia a sítios que nunca pensei em ir, via gentes de outros locais, desportivismo, etc. e o mais importante de tudo, e espero que o CiscoKid compreenda:
DISCIPLINA, ORDEM, ORGULHO, HUMILDADE, COMPREENSÃO.
Se eu falasse de disciplina e ordem, ficava aqui o dia inteiro a escrever.
Sentia Orgulho, numa associação desportiva, que lutava pelas necessidades básicas de um clube, transporte, equipamentos, balneários, campo de futebol, gestão de recursos humanos(putos, jovens e graúdos), assistência médica, professores disponíveis, pessoas disponíveis para ajudar, etc.
A Humildade corria nas minhas veias, pelo facto de saber que, para ter a oportunidade de jogar, treinar, etc., tinha de fazer o que me mandavam e ponto final, não interessava em que condições, eu ficava contente de ter as condições mínimas.
COMPREENSÃO, por mais que sentisse a injustiça, nos resultados, nas condições, nas ofensas, etc., eu acreditava que a culpa não era minha, porque tentava fazer o meu melhor no campo, eu sabia quais eram os meus limites. Também sabia quais eram os limites das outras associações desportivas. As ofensas, por mais raiva que me desse, só podia compreender com o facto de o futebol, servir de “escape” para as pessoas que iam assistir aos jogos, desde os problemas alcoólicos até aos problemas ditos sociais. O leque de problemas era e ainda é enorme. Não era por isso que andava a dirigir-me à “plateia de espectadores”, “mostrar o dedo” num campo de futebol ou noutras práticas anti-desportivas, como conhecidos jogadores da bola (ex. Cristiano Ronaldo e outros).
Ele havia dias muito bons, mas também muito maus. Mas basta lembrar-me dos dias muito bons, para continuar a ter prazer. Para os dias muito maus, bom, estes apenas ajudava-me a “descer à terra”, a chamar-me a atenção do que pode correr mal e que os outros também contam.
««. . . e embora 75% não queira mais imigrantes - 97% acha que devam ter os mesmos direitos que os portugueses, e uma esmagadora maioria acha que devem trazer a sua família.»»
Como eu não falo por todos os portugueses, eu vou dar a minha opinião.
Eu também gostava que os africanos tivessem os mesmos direitos que os Portugueses, Franceses, Espanhóis, etc. mas na terra deles, em ÁFRICA e que ficassem com as suas famílias, que não houvesse a necessidade de separar as famílias. Se falarmos das guerras étnicas, aí , nem se fala, é por isso mesmo que não gosto de falem tão mal do racismo sobre as minorias em Portugal, não existe comparação possível.
Infelizmente, a luta pelos direitos, ainda não é possível em áfrica, as guerras, a inexistência de Estados de Direito e de pessoas competentes e suficientemente patriotas(verdadeiramente africanas) e a supervisão de pessoas realmente humanitárias.
Eu depois falo mais sobre isso.
Cumprimentos.
E nem uma palavra sobre o desenvolvimento actividades criminosas para financiar o PNR. Continuem enrolados com Mário Machado e seus amigos e acabam todos na pildra. E não é por causa da política.
Ups... toquei num ponto sensível...
««. . .e embora 75% não queira mais imigrantes. . . »»
Sabe porque é que os partidos(todos, sem excepção) do sistema actual continuam a contrariar os tais 75% dos portugueses (eu julgo que poderá ser mais) e a tentar “calar”, por todos os meios, quem defende outra “tese”?
Quando as pessoas, quer no litoral quer no interior, sentirem na pele a degradação social e política, a jornada política vai ter contornos interessantes. Veja-se por exemplo, os EUA, a política de imigração mudou, demorou algum tempo, mas a comunidade negra dos EUA lá assumiu o seu racismo contra os mexicanos e afins. Na França, os partidos do sistema( que têm hipótese de chegar ao poder), já começam a publicitar a contra-imigração e a falar de maneira diferente sobre imigrantes, embora continuem a tomar medidas contrárias ao que estão a dizer e isso, não me surpreende nada. Repare no discurso de quem pretende concorrer para Presidente, as palavras crime e imigração, já aparecem na mesma frase, antes, nem no mesmo parágrafo e nem no mesmo texto constavam! Eu acho que as tais comissões contra o Racismo e a Intolerância vão ter de “engolir o sapo”, voarem bem baixinho( pois estas nunca tiveram “os pés bem assentes na terra”) e não irão soltar nem mais um pio (ficarem bem caladinhas), ao referirem-se a essas pessoas ou partidos.
««. . . 97% acha que devam ter os mesmos direitos que os portugueses, e uma esmagadora maioria acha que devem trazer a sua família.»»
Deixe-me que lhe diga uma coisa, 97% dos portugueses, não olham para o Orçamento de Estado, ou seja, não sabem em que é gasto o dinheiro dos seus impostos. Eu bem tentei olhar para esse “livro”( um enorme molhe de folhas), as despesas várias eram interessantes, era completo em certas áreas mas bastante incompleto noutras, não o li por completo nem de uma forma estudiosa(tenho mais que fazer, deixo isso para os “experts”). Reparei logo num detalhe, aquele molhe de folhas era dirigido a economistas e licenciados em direito, o palavreado dos “shôr dôtores” era notório e inequívoco. Também era inequívoca, a quem mais se destinava aquele documento, à União Europeia. Para os portugueses, népia, só para certas elites e lá para a Europa(EU).
Bom. . . Aqueles “marmanjos”, têm de ser chamados à responsabilidade, e por isso mesmo declaro que, já não levam a minha cruzinha no boletim de voto, toma!!! MAI NADA! :-) ( Como se eles se ralassem . . .)
Penso que a esses 97% dos portugueses, interessa que a sua empresa sobreviva à invasão estrangeira, interessa em assegurar o seu posto de trabalho, interessa pagar, durante quase meio ano, os devidos impostos, o crédito, as despesas familiares, etc. Mas aos 97% dos portugueses, também interessa que respeitem os seus direitos, interessa não ter uma lista de espera de 3 ou mais anos para resolver um problema de saúde num Hospital português, interessa não ter de esperar 10 anos ou mais por uma decisão judicial num tribunal de Lisboa, Amadora, Sintra, Porto, etc., interessa ter infantários suficientes para deixar os filhos(sem listas de espera), interessa a apoio aos idosos(sem listas de espera), etc. Ou seja, 97% dos portugueses interessa que sejam, pelo menos, “condecorados” com um sistema que satisfaça as suas necessidades básicas, o resto é luxo, é para fazer rodar a economia.
Aos restantes 3%, representados pela classe política & Sociedades Anónimas, realmente um sistema muito democrático, sem dúvida. São os 3%, que fazem as leis, que decidem construir ou destruir e que decidem aumentar ou não os anos de “trabalho” para que um deputado se reforme. São os tais 3% que decidem aumentar as ajudas de custo dos deputados, que decidem criar novos institutos, novas comissões, etc. Aos 97% dos portugueses não perguntaram nada disso, pois não? Dos 97% dos portugueses, os tais 3% só querem a tal cruz num boletim de voto, não querem que decidam alguma coisa. Sabe o que lhes interessa?
Eu concordo consigo, quando diz que estamos mais instruídos, sem dúvida que estamos. Eu, o CiscoKid e outros, já somos maiores de idade! Então porque é que a Assembleia da República não começa a transferir os poderes sobre certos assuntos, a pouco e pouco, para nós? Assim, os 97% dos portugueses, já liam os Orçamentos de Estado e pediam explicações, já se interessavam pelos seus direitos, começavam a ler com mais atenção o Diário da República, já podiam intervir mais nessa tal classe política que nos quer bem longe deles. Será que “eles” têm medo que a “geração rasca” cometa algum erro grave? Os referendos servem para alguma coisa, não? Um instrumento muito pouco utilizado e que só é decidido utilizar, quando e para quê, por 3%, por uma minoria! A chamada democracia, ao seu mais alto nível, será?
É interessante ouvir a classe política a falar que é complicado gerir o país, os Hospitais estão assim, as empresas estão assado(estão literalmente a assar), os tribunais estão entupidos, geograficamente o país é complicado de se aplicar certas decisões de construção, manutenção, etc. Mas se nós olharmos para certas cidades do Canadá, que só têm mais de 10 milhões de habitantes, os Presidentes de Câmara até dão conta de certos problemas, não? É interessante, o facto de um Presidente da Câmara, com os seus defeitos e virtudes, servir melhor os seus habitantes que um Governo em Portugal. Eu já nem digo ser mais competente, porque a classe política portuguesa, é bem competente a servir o seus próprios interesses.
Cumprimentos.
"Sabe porque é que os partidos(todos, sem excepção) do sistema actual continuam a contrariar os tais 75% dos portugueses (eu julgo que poderá ser mais) e a tentar “calar”, por todos os meios, quem defende outra “tese”?"
A pergunta é ambigua e realmente merece um não, porque supõe que não há restrições. A imigração tem de ser controlada de forma a maximizar as vantagens económicas e sociais do novo sangue, e minimizar os conflictos que felizmente Portugal não tem.
"É interessante ouvir a classe política a falar que é complicado gerir o país"
A questão nem é gerir o País, mas sim modificar o sistema, torna-lo mais eficiente. Isto requer muita competencia e requer sacrifícios por parte da população. É difícil para a classe política explicar que certas alterações são benéficas para o País a longo prazo, mesmo que a curto prazo certos subsidios sejam cortados. E ironicamente os políticos antes preferem deixar as coisas como estão para que o próximo governante apanhe ou resolva as coisas, do que defender medidas impopulares mas necessárias que possam virar contra eles nas eleições.
]:->
««A pergunta é ambigua e realmente merece um não . . . »»
Mas a pergunta até nem suscita grandes ideias duvidosas e a resposta a esta, é simples, para servir os interesses dos partidos políticos no actual hemiciclo da Assembleia da República.
«« . . . porque supõe que não há restrições.»»
Desculpe, não entendi.
«« A imigração tem de ser controlada de forma a maximizar as vantagens económicas e sociais do novo sangue. . .»
Então, a entrada de pessoas, que não sabem ler nem escrever, não sabem agir como os portugueses, não sabem o que é a polícia, uma instituição pública, vêm maximizar vantagens, do que quer que seja?
Tanta coisa que poderia ser dita agora. . . Mas basta ler muitos dos ”posts”, escritos por Rodrigo Nunes, aqui, no “BatalhaFinal”, para ter uma ideia do que eu penso sobre o assunto.
Mas vou ficar pelo “novo sangue”, na minha perspectiva. Tem razão, temos de maximizar todas essas vantagens, em nome das nossas crianças(portuguesas) e jovens(portugueses), é uma questão de mudar a relação entre o sistema de emprego e o sistema educativo, bem como reorganizar o sistema estatal e social.
««. . . e minimizar os conflictos que felizmente Portugal não tem.»»
O Marketing & Publicidade é muito boa para eleger presidentes, mas também é muito boa a esconder factos. Existe um certo país que “aconselhou” para toda sua comunicação social, para que, em casos de crime, não fossem “publicitados” dados referentes à raça, cor, etc. Qual será esse país, sabe?
As zonas de conflito, neste momento, encontram-se em focos localizados, mas a “maré negra” está a espalhar-se. Os conflitos mais generalizados irão acontecer, não tenha dúvidas disso. Os franceses, os espanhóis e outros que o digam.
Mas porque é que nós temos de sofrer primeiro? Não temos os exemplo de outros? Será esse o nosso fado? A classe política, não é capaz de aplicar qualquer espécie de políticas de prevenção! Os “nossos” políticos servem só para remediar, não é?
É a mesma coisa que o problema do tabaco. Deixem estar, deixem espalhar-se, podem-se intoxicar e viciar à vontade. O “tabaquinho” é barato, apenas uns euros. Querem deixá-lo? Gastem uns milhares de euros em pastilhas, pensos, injecções e sessões de acupunctura. Têm cancro do pulmão? Tomem lá um tratamento que custa milhões de euros ou morram.
Se apenas uma porcaria de um objecto, que ainda por cima está provado que provoca efeitos nocivos para a saúde, contribui para tanto dinheiro mal gasto, imagine o que a imigração poderá contribuir nem termos de “gastos sociais” e não só. Esta é apenas uma simples comparação, para provar que as pessoas deixam-se enganar em todos os aspectos.
«« Isto requer muita competencia e requer sacrifícios por parte da população.»»
A competência que me interessa existe, mas não se encontra na Assembleia da república.
Quais sacrifícios? Aqueles que a classe política está a pedir neste momento?
Não estou de acordo com maior parte das medidas que o governo apresentou.
Mas, se está a falar sobre a população que vive exclusivamente da política, concordo plenamente. Esses sacrifícios deveriam ser postos em prática, imediatamente.
Mas se estiver a falar da outra população, a maioria dos portugueses, a minha concordância com a sua afirmação, desvanece-se num ar rarefeito, resultante da inclusão de milhões de portugueses, juntos numa pequena caixinha etiquetada de OTÁRIOS. Os arquivos da União Europeia, ainda têm muito espaço para esse tipo de caixas(para mais povos), eles bem oferecem um bom ar condicionado(subsídios), colocam as caixas numa certa disposição(conforme os interesses) e regulam o funcionamento e a requisição destas(leis comunitárias) para que se sirvam de 4 em 4 anos. As caixinhas encontram-se bem acondicionadas, discriminadas e controladas, sem dúvida, mas fechadas à chave! Não sei se me fiz entender.
Vou só dar um pequeno exemplo sobre a Segurança Social(relativa apenas à assistência médica). Sabemos que foram criados vários subsistemas de saúde, o subsistema de saúde dos jornalistas, o subsistema das Forças Armadas, o subsistema do ministério da justiça(extinto para os funcionários judiciais, mas mantido para juízes, polícia judiciária, advogados, etc., falaram sobre isso nos jornais e no programa da RTP “Prós e Prós”) e vários outros subsistemas. Como esses subsistemas não têm a gerência do Estado, estes até estão a dar algum lucro, imagine, até dá vontade de rir, é dinheiro descontado directamente dos salários, ou seja, dinheiro certo. O que já não dá vontade de rir é a mentira que o governo está a “lança para o ar”( pois só as cabecinhas no ar é que acreditam). Além de mentir descaradamente sobre os mais variados assuntos, “eles” dizem que estes subsistemas estão a afundar a Segurança Social e por isso mesmo querem transferir para outros ou extingui-los. Extinguir? Julgo que “eles” devem estar a confundir o assunto com o problema dos fogos florestais, metem água em todo lado, mas esquecem-se que o terreno, que irão pisar no futuro, vai ficar bem lamacento e poderão ficar com as suas “patinhas” presas. Eles encontram-se realmente muito “confusos”.
A “Caixa de Previdência”, por exemplo, dos funcionários públicos, tinha uma coisa muito boa, as percentagens a cobrar eram descontadas directamente dos ordenados(retenção da fonte), não havia hipótese de “escapar” com as suas obrigações. Mas trataram logo de juntar com a falida Segurança Social, ou seja, “injectaram capital” numa empresa dita falida. Assim, a Segurança Social, aguenta-se mais uns anitos e depois logo se vê. Mas os funcionários públicos, ficaram sem garantias de obterem uma reforma no final da sua vida (65 anos), mas enfim, é a vida, lá dizia o outro, não é? Pois para mim, é a morte.
Resumindo e concluindo, em vez de resolver os graves problemas de gestão das instituições que estão falidas, tiram o vigor económico e o mérito das instituições que ainda têm uma gestão mais simples e facilitada.
E juntam tudo no mesmo bolo, o que é uma asneira de todo o tamanho. As reformas deviam ter uma “conta bancária” própria(institutos independentes), a assistência médica outra, assistência social outra e por aí fora.
Como vê, os sacrifícios, vêm sempre do mesmo lado.
««A questão nem é gerir o País, mas sim modificar o sistema, torna-lo mais eficiente»»
Era o que eu gostava, que o sistema mudasse. Mas não muda. Tiveram 30 anos para fazer alguma coisa. Não conseguiram? Então saiam!
««É difícil para a classe política explicar que certas alterações são benéficas para o País a longo prazo, mesmo que a curto prazo certos subsidios sejam cortados.»»
Mas cortam nos subsídios errados, como sempre.
««E ironicamente os políticos antes preferem deixar as coisas como estão para que o próximo governante apanhe ou resolva as coisas, do que defender medidas impopulares mas necessárias que possam virar contra eles nas eleições.»»
Típico de quem se agarra ao poder, não é? E depois dizem-se democráticos. Se uma pessoa sem interesse em servir-se do estado, não se importasse de estar apenas 4 anos no Governo, ela poderia elaborar as tais reformas verdadeiramente necessárias, não era?
Cumprimentos.
I like it! Keep up the good work. Thanks for sharing this wonderful site with us.
»
Enjoyed a lot! Meganqt webcam galleries Fun in kitchen Barcode reader softwae Driveway dr determination of tadalafil by hplc method First cadillac front wheel drive are saunas good hardcore blowjob facial free oral hard washers Phentermine vs adipex http ozbvymd.etowns.org ionamin Classic kitchens design Double tab percocet Interior decoration for a baby&aposs room Schematics waterbed heaters
"Joseph David Djugashvili foi casado com três mulheres: Ekaterina Svanidze, Kadya Allevijah e Rosa Kaganovich (nome conspícuo!), todas elas judias".
É pá, vocês, os portugueses parecem todos uns atrazados mentais, desculpem a expressão...em russo não existe um nóme Kadya, telvez Katia (diminuitivo da Ekaterina) e obviamente não é "Allevijah", mas Alelujeva. A filha do Iosif Stalin, Svetlana Alelujeva até escreveu umas memórias, etc. Enfim, nacionalistas portugueses, cultivai vós...
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial