quinta-feira, novembro 24, 2005

Ensaio sobre a escumalha europeia

Nicolas Sarkozy, Ministro do Interior francês, da UMP, partido da “direita respeitável” francesa, chamou escumalha à escumalha que durante vários dias colocou a França num clima de guerrilha urbana, ao melhor estilo do terceiro-mundo. Não será de espantar sabendo que é precisamente do terceiro-mundo que veio essa escumalha. Analisando as razões de Sarkozy concluímos que se essa escumalha não tem motivos para ficar ofendida pelo rótulo já os franceses teriam e deveriam ter ficado, se não ofendidos pelo menos indignados, isto porque as palavras foram mal direccionadas.

As risíveis reacções políticas ao que sucedeu nesses dias decorreram com previsibilidade. Da esquerda veio a expectável e repetitiva argumentação da falta de integração social dos vândalos e a culpabilização da sociedade europeia pelas acções de quem violou a lei. Já o sabemos, à esquerda a culpa nunca é dos indivíduos, é sempre da “sociedade”, os factores que fazem despoletar este tipo de acontecimentos nunca têm explicação cultural, civilizacional, étnica, religiosa, são sempre facilmente solucionáveis pela engenharia social do Estado. Isto mesmo quando os tais “imigrantes excluídos” envolvidos nos distúrbios dispõem de casas, muitas vezes com jardins, com escolas nas proximidades, subsídios à habitação, subsídios de desemprego generosos, bem como toda uma rede de protecção social inclusiva e de fazer inveja à maior parte das populações do mundo, muitas delas europeias.

Que a esquerda repetiria tais banalidades todos sabíamos à partida, e como o fenómeno teve repercussões europeias pudemos constatar o quão similar é a classe política do Velho Continente, desde a esquerda portuguesa à francesa, passando pela belga ou alemã, o discurso foi monocórdico. E foi de tal modo previsível que se tornou possível desligar o som das televisões e ainda assim adivinhar tudo o que os Louçãs, Jerónimos e Soares da Europa diziam nos ecrãs.

À esquerda nada de novo, portanto. E à direita? À direita algo de novo, uma nova escala de impostura(afinal ainda era possível)... Entre a habitual hipocrisia da “direita respeitável”, entre as tentativas de explicar os acontecimentos por via exclusivamente economicista, como se a liberalização económica fosse solução decisiva para problemas cuja raiz, em derradeira análise, não é muitas vezes económica, não houve da parte da direita europeia uma posição realmente contrastante com as balelas integracionistas da esquerda. Onde esta última falou de integração, a direita economicista falou de assimilação; entende-se e seria também expectável, afinal a assimilação nas actuais sociedades europeias não significa mais que a uniformização consumista tão do agrado dessa direita.

Aquilo que surgiu de novo à direita designaremos então como “efeito Sarkozy”. O “efeito Sarkozy” é a elevação da hipocrisia habitual da direita a uma escala admirável. Nicolas Sarkozy, durante o período de anarquia que vigorou nas cidades francesas, não se limitou a ter o discurso securitário próprio da direita neste tipo de circunstâncias, não, ele foi mais longe e defendeu a expulsão de território francês dos imigrantes envolvidos nos distúrbios, legais ou ilegais. Que uma medida como essa, que deveria ser tão natural como automática numa sociedade sã, tenha de ter sido debatida e tenha suscitado polémica é já em si sinal do estado terminal em que a Europa caiu, sem pingo de respeito por si própria, mas mais admirável, Sarkozy colocou em causa a política de imigração da França, afinal o verdadeiro cerne do problema.

Já em Julho deste ano, em resposta a estudos de opinião que mostravam descontentamento dos franceses perante a invasão do seu país, o Ministro do Interior havia falado na necessidade de rever os fundamentos da política de imigração, sujeitando-a a critérios mais rigorosos, de forma a combater a imigração ilegal e os casamentos de conveniência e sujeitando a entrada de imigrantes às necessidades do mercado de trabalho. Os acontecimentos recentes deram-lhe assim a oportunidade de aprofundar estes pontos, defendendo as habituais posições securitárias tão do agrado da “direita respeitável” e ao mesmo tempo, com um discurso duro, chamando o eleitorado tradicional da FN de Le Pen, partido que já há muito, e de forma coerente e constante, reivindicava as medidas que a UMP e Sarkozy achavam então radicais.

Sucede que este Sarkozy que analisando de forma calculista a situação política do país procurou apresentar-se agora como a esperança dos franceses descontentes no combate à imigração e suas mais nefastas consequências, promovidas pelos governos tanto de esquerda como de direita, é precisamente o mesmo que, vinte dias depois do assassinato de Frank Lelang às mãos de imigrantes criminosos e já com cadastro, daqueles que agora convenientemente classifica como escumalha, suprimiu a lei da “dupla pena” que permitia expulsar de França os imigrantes que tivessem infringido a lei, isto depois de terem cumprido a pena, obviamente. Este mesmo Sarkozy que surge agora a tentar captar as simpatias de um eleitorado que vê crescer os problemas decorrentes de uma política de imigração irresponsável é o mesmo homem que em Outubro deste ano defendia o direito de voto dos imigrantes legalizados, uma medida que nem a alguma esquerda europeia ocorreria( à mais sensata) e que é, como se não bastasse, inconstitucional. Suprema ironia para quem pretende agora, umas semanas depois, expulsar de território francês os imigrantes legalizados envolvidos nos distúrbios. Este Nicolas Sarkozy, que alguma imprensa, muito disponível, vai procurando apresentar como um opositor à imigração, é o mesmo que recentemente defendia medidas de discriminação positiva em favor dos “jovens” problemáticos, nomeadamente favorecendo a sua integração na função pública ( algo que certamente agradaria a muitos franceses em tempos de crise e desemprego) ou pela abertura de vagas especiais nas forças policiais para os “jovens” de meios desfavorecidos. Não é mera coincidência que perante a insurreição urbana levada a cabo pelas populações invasoras da Europa os órgãos de comunicação social tenham escondido e seleccionado informação durante vários dias e que tenham pretendido encontrar em Sarkozy um oponente de ocasião à imigração, quando nunca o havia sido de forma coerente, afinal, numa situação que potenciaria e muito o crescimento da FN interessava sobretudo retirar-lhe protagonismo, e para isso Sarkozy serviu na perfeição, temo é que não sirva para nada mais e certamente não para resolver de facto a questão de fundo.

A estas interessantes posições de Sarkozy devemos juntar a comédia direitista da crítica das responsabilidades da esquerda na situação actual da imigração na Europa, da França à Bélgica ou Holanda, passando pela Alemanha e chegando a Portugal, a guerra urbana francesa serviu o habitual jogo sujo da política parlamentar do Continente. A direita parlamentar aproveitou, de forma generalizada, para responsabilizar a esquerda por uma política de imigração que descobriu subitamente, miraculosamente, ter sido nas últimas décadas desastrosa. Sim, a esquerda é a maior responsável pela situação actual no que concerne à imigração desregrada, mas por onde andou a direita então? Acaso não foram também poder? Quantos anos passaram no governo esses partidos que agora, num repente, no mais descarado e cínico eleitotalismo, criticam a esquerda? O que fizeram para contrariar a tendência de décadas? Que posições tomaram fora dos parlamentos, nos jornais e nas televisões, nas revistas e nos comícios? Que crítica fizeram da invasão da velha Europa ( porque já é disso que se trata, tal a dimensão do fenómeno imigratório)? Nada fizeram! Zero! Só perante a possibilidade de angariarem votos descobriram abruptamente o problema.

Quem os tenha ouvido falar, a esses da direita europeia, diria que nunca haviam tido acesso ao poder. É preciso denunciá-los, não calar perante estes falsos, em França a UMP de Sarkozy tem tanta responsabilidade na situação como os socialistas. É assim por toda a Europa. E o que dizer desse ajuntamento que ocupa espaço na Assembleia e que dá pelo nome de CDS/PP? As declarações de Nuno Melo, responsabilizando as esquerdas europeias pelo descontrolo nas vagas de imigrantes são de ir às lágrimas. Então o CDS, juntamente com os seus comparsas sociais-democratas, não esteve no Governo? O que fizeram para combater seriamente o problema? Por acaso tomaram alguma posição de princípio que diferisse substancialmente do que havia sido praticado nessa área anteriormente ?Não!

Tentaram limitar a imigração às “necessidades” do mercado de trabalho, disseram, mas então o insucesso foi completo, a imigração ilegal continuou a atingir valores elevadíssimos, nada fizeram na questão do repatriamento, nenhuma posição tomaram contra a imigração enquanto fenómeno sociológico, ainda recentemente no debate sobre a alteração à lei da nacionalidade assumiram uma posição que em nada de significativo diferia da apresentada pelo PS e que poderia até ter sido defendida por alguma esquerda.

Esta direita europeia, que tem em Sarkozy um exemplo flagrante do seu cinismo característico, consegue ser mais desprezível que a esquerda, o seu oportunismo é mais ofensivo porque a sua deambulação não respeita quaisquer princípios, o eleitoralismo de esquerda ao menos reflecte uma visão do mundo que, sendo destrutiva para a Europa, não esconde a sua natureza. Esta direita é falsa, enganadora, dissimulada.

Uns e outros analisam os problemas decorrentes da imigração sem considerarem a dimensão mais profunda da questão, a forma como esta mais afecta, ou de forma mais decisiva, os países europeus. A identidade cultural, histórica, civilizacional, étnica, religiosa da Europa é coisa de somenos importância, Para a esquerda porque o objectivo é necessariamente destruir essa identidade integral para poder construir o seu mundo novo, a partir dos escombros, para esta direita porque tais conceitos não se medem em euros ou dólares.

Os aplausos que soaram à direita quando Sarkozy decidiu combater a “escumalha” explicam-se por um lado porque essa direita burguesa é, apesar de tudo, dependente da ordem e da segurança, para que possa viver a sua vidinha tranquilamente, de preferência longe dos bairros da “escumalha” ou dos problemas que a “escumalha” possa causar( os trabalhadores europeus dos baixos salários que os aguentem) e por outro lado porque a economia também precisa dessa ordem.

No meio de tudo isto veio de alguns sectores da direita a já esperada crítica do chamado modelo social europeu, apontado como causa principal dos problemas ocorridos, e lá surgiu a ideia da necessidade de destruição do Estado Social, propagador de vícios e dependências, que com a sua generosidades mal gerida e demasiado abrangente atrairia para a Europa todo o tipo de pessoas que conseguiriam à conta desse modelo europeu viver de subsídios, seria então o Estado Social europeu o culpado e o grande incentivador da imigração. Pois, alguém se deve ter esquecido de avisar os mexicanos sobre esta teoria, porque eles não param de entrar nos EUA aos milhares, e por lá não existe modelo social europeu, existe o tal modelo liberalizado e inimigo das dependências estatais.

O problema é que com ou sem modelo social europeu os incentivos para a imigração do terceiro mundo continuarão a existir, residem na capacidade de crescimento e criação de emprego do Ocidente, nos seus salários, nos seus serviços de saúde, nas suas escolas, e tudo isto continuará a ser no Ocidente melhor que o existente nos países subdesenvolvidos onde, frequentemente, falta o mais elementar. Esperar portanto que o problema da imigração se resolva pela simples alteração de um modelo económico-social, como parece ser o caso de alguma direita, é uma imbecilidade, não se resolverá este problema na Europa sem ser com medidas políticas que partam dos Estados europeus e que assentem numa ideia do que é a defesa da identidade das nações do continente, para lá da economia.

O que sucedeu em França e noutros países da Europa central foi responsabilidade da escumalha, nisso Sarkozy tem razão, pena é que não tenha mencionado a escumalha que mais responsabilidades tem nas sublevações dos imigrantes, primeiras de outras que com o tempo se seguirão, com ou sem “projectos de integração”; a verdadeira escumalha que os povos europeus devem nomear é a que se senta nos parlamentos dos seus países e da qual Sarkozy faz parte, com especial destaque para a escumalha de direita, a mais hipócrita de todas. É caso para dizer que escumalha há muita, seu palerma…

19 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Mais uma vez ao seu melhor estilo

nuno

10:56 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Boa chapada sem mão para alguns patetas da chamada "direita".

12:13 da tarde  
Blogger A Sentinela disse...

Mais uma vez, 100%. Andei a dizer precisamente isso, aos meus conhecidos, amigos e familiares. Uns pensam que é um discurso normal de Anti-imigração(ou racista, enfim... as coisas que temos de ouvir!!!), outros foram na “conversa” do Sarkozy e estão convencidos que algo vai mudar ( alguns pensam que vai haver revolução, coitados...) e o resto são de esquerda, por isso, nem vou comentar o que eles disseram.

A luta está complicada, aliás, bem complicada!!! Vejamos só o seguinte:

1- Temos as pessoas (Povo) demasiadamente amedrontadas com a vida e com o poder totalitário destes seus governos democráticos..., exactamente, TOTALITÁRIO, têm dúvidas? Têm ainda mais medo, porque escolheram (alguns apenas foram na onda e outros foram obrigados a isso) este tipo de sistema “democrático” nos “25 de Abril” dos vários países. Depois, é claro que não querem encarar a realidade, é claro e óbvio que têm medo de mudar para outro sistema “governativo”(desculpem o termo). O povo está com receio, eu compreendo isso, com muito receio de tomar atitudes quanto ao destino da sua vida, quanto mais em relação ao seu País.

2- O poder e as instituições cancerosas que dele se alimentam, são poderosas e sabem o que estão a fazer. A espalhar e incutir o medo no povo. Agora um à parte, interessante não é? O comunismo não fez o mesmo? Não disseram ás pessoas que os “bichos papões” dos “Facistas e Nacionalistas” fizeram o mesmo? Então em que é que ficamos? Eu penso que o povo anda a “dormir” sobre o assunto e não quer acordar! Mas quem não quer acordar de um pesadelo? Ou será que ainda pensam que o pesadelo vai transformar-se em sonho maravilhoso? A Sociologia, a Psicologia e outras ciências da mente poderiam explicar o fenómeno que estamos a viver. Hoje, estando na era da Tecnologia, da ciência, do pensamento livre, na consciencialização da aplicação dos direitos do Homem, o povo deveria ter em conta os erros dos actuais sistemas democráticos e corrigi-los imediatamente. Todos sabemos que o pensamento de um indivíduo vai num determinado sentido, mas o pensamento das massas muitas vezes vai no sentido precisamente contrário e o choque frontal entre essas duas corrrentes, deu, dá e irá dar sempre mau resultado. O Sistema dos capitalistas e marxistas utilizam uma melhor arma que a Bomba Atómica, utilizam o “urânio empobrecido”(povo) e o seu “detonador”(medo) para fazer explodir algo que, como não dá grandes clarões, nem mata milhares num instante de tempo finito, o povo vai acreditando que estamos em paz e bem longe de entrar numa guerra “bélica”. Quando a droga ou antibiótico é demais, ou se morre ou se fica “imune” ao próprio remédio, ou seja, deixa de fazer efeito e morre também, por isso, pergunto, se as pessoas, de tanto medo terem, deixarem de ter medo do medo?

3- Pois bem, reparem no seguinte, as pessoas têm medo de morrer nalguma revolução ou guerra? Parece que sim, mas não têm medo de morrer num acidente de viação? Não têm medo de morrer de alguma doença? Não têm medo de morrer num assalto, ou noutro tipo de crime? Não têm medo de morrer por causa do flagelo da droga? E reparem bem como esta está relacionada com as anteriores causas de morte .Minha gente, comparem bem nas causas e quantidade de morte da guerra com as causas e quantidade de morte no nosso dia-a-dia.

4- A carta de condução é “dada” a qualquer um, depois dá no que dá, as estradas são autênticas “guilhotinas” e “esquadrões de fuzilamento” com total desrespeito pela segurança dos utentes, verifiquem as estatísticas da morte na estrada. Nos Hospitais morre-se porque que o Estado quer poupar e a incompetência é fenomenal nesses sítios, não digo de médicos, mas de quem gere esses Hospitais. E as mortes na criminalidade, não conta? Existem mortes directas num assalto, aí não parece haver um número que se compare com uma guerra, mas existem também mortes indirectas e que não acontecem no momento, mas vão corroendo a vida de pessoas traumatizadas, e aí sim, os números de morte disparam (dependência de anti-depressivos, suicídios, etc.). A droga e os seus efeitos perversos são do conhecimento de toda a gente, ou será que não são? Pois deixem-vos lembrar “qualquer coisita”, espalham a doença, temos logo aí muita morte, desgraçam a vida de inocentes, familiares, mais uma vez mais mortos, ou será que a morte psicológica das pessoas não conta? A morte económica, a morte cultural, a morte moral do Estado, não conta?

5- A propaganda dos partidos Esquerda-Direita é colorida mas pouco creativa, mesmo própria para as grandes massas, mas não para o indivíduo. As pessoas têm de começar a reparar nessas coisas. Vejamos só as construções descontroladas nas nossas cidades, o facto de lhes chamarem cidades “dormitórias”, já revela em si, a banalização do termo, bem como da aceitação do “deixa-andar” e o deixar transformar a nossa habitação, a nossa casa, o nosso lar, o nosso refúgio, onde nós, tanto pais como filhos ou avós, fomos criados nessas “quatro paredes”, em algo simplesmente intolerável e inviável para a felicidade de todos nós. Vejamos os média, que apostam em tudo menos sobre a educação, cultura, orgulho nacional, sociedade civil, humor português inteligente e popular. É tão fixe andar a “assapar” por aí nos carrinhos turbo, é fixe fumar umas “besanas” para ficar com uma “moca”, é fixe ter um mundo da moda em que se aposta na imagem deturpada de quase todos os gays que por aí andam e querem corpinhos “delgadinhos”, parecidos com os dos rapazinhos mas com a cara de menina, que é e continua a ser o objectivo deles na vida ter uma “carinha laroca” daquelas, contribuindo assim, para os problemas “comportamentais e psicológicos extremamente graves( “bulimias”, etc...) para os jovens, e agora também para as mulheres nos seus 40 anos, que não conseguem ser iguais ás super vedetas das revistas do cinema e das televisões, nunca fizeram nada de jeito (trabalhar para a sociedade) na vida e têm milhões de euros alterar o “relógio da vida”, ou seja, para “alimentar” a tal indústria dos gays, esquerdistas e capitalistas.

Eu gostava de saber o que iria acontecer se as pessoas perdessem o medo... do medo.

Estou convicto que vamos ganhar mais apoio, mas...

Até mais, camarada... eu perdi esse medo, e confesso que estou bem confuso e zangado por me terem engano a mim, aos meus pais e familiares para este inferno. Estou confuso mas não desligado da realidade.

12:32 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Muito bem analisado.
Pequena adenda de clarificação (chamando os bois pelos nomes): esse 1º ministro é judeu; ele que se entenda, pois, com os seus irmãos árabes.

4:49 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Mais uma vez "em cheio" no problema!
Excelente!
Nada como a pura verdade!

8:48 da tarde  
Blogger PlanetaTerra disse...

///

A MINORIA NÃO PODE SER ABANDONADA!!!

--- A MINORIA de Europeus - que pretende estar no Planeta com CORAGEM e DETERMINAÇÃO a Lutar pela Sobrevivência da sua Identidade - não pode ser abandonada: --->>> Reivindica o LEGÍTIMO Direito ao SEPARATISMO!!!...
http://divisao--50--50.blogspot.com/

NOTA IMPORTANTE: -> A Democracia possui um LIMITE --->>> NINGUÉM ( nenhuma Maioria!!!... ) através do Voto ( ou de uma outra forma qualquer! ) possui o Direito de decidir a Eliminação de Povos!!!!!!......

P.S.
--->>> Os Povos Nativos ( Raças, Etnias... chamem-lhes o que quiserem!... ) são a forma como o Ser Humano evoluiu nas mais variadas REGIÕES do Planeta:
- Os Nativos possuem CARACTERÍSTICAS FÍSICAS (... 'Genes Típicos Nativos' ...) que SÃO A FORMA COMO A ESPÉCIE HUMANA SE ADAPTOU... ( evoluiu )... nas mais variadas regiões do Planeta.
--->>> A existência de Povos Nativos ( Raças, Etnias... chamem-lhes o que quiserem!... ) no SEU espaço é uma Identidade com muitos milhares de anos... que deve ser RESPEITADA e PRESERVADA!
--- Dito de outra forma, o Direito à Sobrevivência dos Povos Nativos... no SEU espaço... deve ser considerado um DIREITO UNIVERSAL!...



ANEXO:
--- O Parasita Branco [ são a Maioria dos Europeus!... ] já não engana ninguém!...

--- O Parasita Branco FAZ TUDO E MAIS ALGUMA COISA... em troca de:
1- Curtir abundância de mão-de-obra servil...
2- Curtir a existência de alguém que pague as pensões de reforma...... [ Nota: O Parasita Branco não está interessado em construir uma Sociedade Sustentável: -> uma Sociedade com a Capacidade de Renovação Demográfica... ]

--- O PARASITA BRANCO [são a Maioria...] ... é o que é... mas não é PARVO: para que a Ocupação da Europa por outros Povos não seja considerada como o resultado da actuação de um BANDO DE PARASITAS no Planeta... mas sim... um ‘Processo Absolutamente Natural’... o Parasita Branco adoptou um TRUQUE ENGENHOSO:
-> o Parasita Branco promove a mundialização... apoia os Predadores Insaciáveis... e é INTOLERANTE (!!!) para com os Povos Nativos que reivindicam o LEGÍTIMO Direito à Sobrevivência da sua Identidade!?!?!?!?!?!...

///

11:20 da tarde  
Blogger Douglas P disse...

Excelente post! Excelente!

12:52 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Tem toda a razão, escumalha há muita. Faz tempo que eu ando a dizer que o “maior inimigo” é a falsa direita, a tal direita curva que interessa à esquerda e que ilude muito “boa gente”. Mas qual é a alternativa, digamos, partidária? - Nenhuma!
Uma outra observação – Estas situações que se começam a generalizar agora pela Europa têm tido um observador muito especial que se ri da fragilidade do divinizado sistema democrático que o ocidente se vangloria!? Quem é?
Bin Laden…e mais não digo, só não vê quem não quer!

Sentinel, como eu o entendo. Conhece o Mito da Caverna de Platão?...cuidado na forma como diz aos seus que a verdadeira luz é outra!

Legionário

3:10 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Mais um vez certeiro.

NC

6:12 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

"...esse 1º ministro é judeu; ele que se entenda, pois, com os seus irmãos árabes"

- É 1/2 judeu.
- Os judeus não são 'irmãos' dos árabes.
A maioria dos judeus não é hoje de origem semita, como qualquer pessoa minimamente culta sabe.

6:20 da tarde  
Blogger acja disse...

O Anônimo não tinha o q dizer e deu uma de esperto acera da descendência dos judeus de hoje.Quanto ao post é bastante interessante porquê relata a demagogia da partidocracia tirânica e anti-nacional.

8:56 da manhã  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Obrigado a todos pelos comentários, duas notas apenas,

Ao Sentinel que siga o conselho do Legionário

Quanto ao Legionário, o que lhe direi é isto, temos alternativa partidária, o PNR, um partido que nos represente fielmente a todos não é possível, na nossa área existem muitas famílias diferentes e como tal temos de fazer compromissos.O meu amigo não gosta da democracia, eu compreendo-o e não preciso dizer mais que nós cá nos entendemos, mas é o que temos e é nela que temos de nos mexer e lutar.

5:43 da tarde  
Blogger vs disse...

"O meu amigo não gosta da democracia, eu compreendo-o e não preciso dizer mais que nós cá nos entendemos,..."

Eu sei que sim! :)
No hemisfério ocidental têm dois países não democráticos: Cuba....e os EUA*. :P

Se o Rebatet aparecesse aos habituais 'meetings' com o Legionário aqui no Porto esta composto o 'ramalhete'.
Era maneira de levar o Rebatet e o Legionário à Basílica do Futebol nacional (quiçã internacional) e aguardar a conversão destes mouros.

ahahahaha


*de acordo com os padrões europeus NÃO SÃO uma democracia.

8:16 da tarde  
Blogger Caturo disse...

Um dos melhores artigos do Batalha Final.

Ao que foi dito, e à brilhante maneira como aponta a inconsistência de Sarkozy, só tenho a acrescentar o seguinte: o camarada Rebatet vê o meio judeu de um modo especialmente negativista, partindo do princípio que o gajo é desonesto.

Da minha parte, dou-lhe o benefício da dúvida, não por ele propriamente, mas por tudo aquilo que ele representa (a parte da direita conservadora que fala já contra a imigração): assim, na melhor das hipóteses, e partindo do princípio que há alguma gente honesta nessas fileiras, o que se passa é que, nestas alturas, sabem vociferar contra os males da imigração e do laxismo político em matéria securitária, mas, devido ao cerne da sua própria ideologia, não vão muito além dessa tomada de posição meramente verbal, dado que a sua visão capitalista e, no fundo, mundialista, não lhes permite tomar medidas de fundo:
- querem mais mão de obra barata;
- recusam a separação étnica da humanidade;
- querem o «consenso» social, nunca se atrevendo a contrariar a Esquerda nos seus princípios mais basilares.

É por isso que, como disse alguém nesta caixa de comentários, a Esquerda tolera esta Direita - porque não é uma Direita visceral; não é uma Direita de valores autênticos, porque, se o fosse, a Esquerda não pouparia esforços para tentar ilegalizá-la.


Quando falo no mundialismo dessa direita conservadora, pode haver quem se lembre do patriotismo tantas vezes glorificado pelos seus dirigentes.

Ora esse patriotismo é quase sempre tacanho e nem eles próprios o levam a sério ao ponto de quererem promover uma política assente nesse valor. Primeiro, tratam da barriguinha e depois, se houver tempo, ainda são capazes de tomar uma medida patriótica superficial, assim muito garrida para embelezar a coisa.

1:11 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Ao anónimo das 4:20 (eventualmente chamado buiça)
Olhe que você é que é ignorante pá, pois a maior parte dos ditos "judeus brancos", têm características fisicas que se distinguem dos indo-europeus!
Sim os judeus são essencialmente semitas quer voçê queira quer não!

Isto para além da sua já conhecida total falta de carácter e total desprezo pelos outros!

11:37 da tarde  
Blogger vs disse...

"Ao anónimo das 4:20 (eventualmente chamado buiça)"

Equivocou-se. Não fui eu.
Eu assino os meus comentários.
NÃO ando no anonimato.

"... têm características fisicas que se distinguem dos indo-europeus!"

Completamente falso.
E fácil de desmontar.

"Isto para além da sua já conhecida total falta de carácter e total desprezo pelos outros!"

Esta generalização é reveladora de um sectarismo absolutamente primário.

3:04 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Não generalizei!
Mas não deixa de ser verdade:

"... têm características fisicas que se distinguem dos indo-europeus!"

Visto que são semitas!

"Isto para além da sua já conhecida total falta de carácter e total desprezo pelos outros!"

O lobo mascarado de cordeiro!
A eterna vítima simulada!

Quanto ao dito e hipotético sectarismo, só se chamar sectarismo à verdade!
Seja como for, igual ao seu mas do lado oposto. Ou seja a verdade contra a mentira!

Os judeus são semitas e portanto apresentam características físicas próprias (a grande maioria), quer voçê queira quer não! Abra lá os olhinhos, e observe lá os seus amiguinhos com mais atenção!

6:19 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Já agora parabéns pela sua frontalidade e por assinar com o seu nome sr. "democrata"!
você assina os seus comentários porque faz parte do sistema! Portanto é um lacaio da nova ditadura!

Se fosse do lado oposto, já não o fazia pois já andava a ser perseguido!

Chama-se a isto "democracia"!

6:28 da tarde  
Blogger Marcos Pinho de Escobar disse...

Grande artigo, com carradas de razão -- como de costume.
Para os mundialistas de vários matizes os países da Europa não se medem por sua etnia, por sua cultura, por sua história -- tudo velharia alfonsina... O que interessa é deitar tudo abaixo para construir o homem novo: igualzinho aos demais, gloriosamente desenraizado, ovinamente cosmopolita e consumista exemplar. Isso só acaba com guerra.

7:15 da tarde  

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