sexta-feira, abril 08, 2005

Quem tem medo da democracia?

A democracia não é em si uma ideologia; é um processo, uma estrutura que deveria permitir a convivência das diversas correntes ideológicas, das diferentes visões do mundo, e permitir aos cidadãos decidir sobre um sistema de governo ou uma concepção política. Na sua base, na sua justificação, está a possibilidade de todos intervirem no destino colectivo da nação com liberdade de escolha. Sem essa possibilidade a democracia é um processo sem fundamentação, é a sua própria negação. Independentemente das discussões sobre a bondade da democracia ou do melhor ou pior funcionamento de democracias representativas ou directas, esta, generalizadamente, radica a sua existência na faculdade de todos os cidadãos poderem influir sobre o destino da colectividade. Mas não só, também está subjacente à sua teoria funcional a liberdade de pensamento e expressão, são estas características que pretensamente a distinguem de outros sistemas organizacionais.

No entanto, o que verdadeiramente aqui importa é que a democracia, que deveria ser um quadro funcional que permitisse a existência de conteúdos ideológicos distintos, um sistema funcional neutro perante as opções políticas, foi manietada ou transformada em algo que já não sustenta os seus propósitos originais. Por um lado porque deixou de representar um processo de decisão sobre princípios políticos para se transfigurar em algo que, usando o mesmo nome, é apenas um meio de eternização e suporte do poder dominante, que se define por uma visão materialista, técnica e económica da sociedade; por outro lado não há hoje real possibilidade do cidadão mudar o que seja; o poder verdadeiro há muito saiu da esfera do mundo considerado político para o mundo financeiro e as forças capazes de se oporem a isto foram silenciadas.

O processo que enviesou a democracia desde o início foi, e continua a ser, o controlo da informação, que é aliás cada vez mais feroz. A informação é o cerne do problema. Para que uma democracia verdadeira pudesse existir teria necessariamente de existir conjuntamente uma opinião pública livre, só assim seria possível uma real participação dos cidadãos no exercício do poder. Uma opinião pública livre só pode ser formada com verdadeira liberdade de pensamento e isto implica uma pluralidade informativa. Para que a consciência política dos indivíduos possa ser formada estes devem poder ter acesso a todas as correntes de pensamento, a todos os conteúdos ideológicos, devem poder analisar os acontecimentos dispondo de uma miríade de visões, conhecer todos os lados das questões históricas e presentes. Não é isso que sucede, a informação está controlada, está controlada nas universidades (onde não se estimula a capacidade de pensar mas antes se impingem verdades fabricadas), está controlada nos meios editoriais (com livros que estão banidos de edição) e sobretudo está controlada nos órgãos de comunicação social, com especial destaque, pelo seu impacto, para as televisões.

Isto é de uma importância extrema, é o ponto fulcral da deturpação democrática. Numa época em que os média assumem um papel central, porque chegam a todo o lado, e onde a televisão tem particular peso na vida do cidadão comum( vivemos a era da imagem, do audiovisual) a exclusão de determinadas opiniões ou correntes ideológicas dos órgãos de comunicação social de maior disseminação, ou ditos de referência, significa a sua morte efectiva e constitui um condicionamento decisivo na formação da consciência cívica e política dos homens, que por isso mesmo dificilmente se podem considerar livres na decisão. Não se formam gerações com capacidade de raciocínio crítico mas antes criam-se gerações de condicionados ou alienados, que ou tomam o actual sistema como o único possível (também porque não conhecem outros ou nem se interessam por conhecer) ou acham que a rebelião contra o estado das coisas se encontra na verborreia e comportamento circense de certa esquerda de inspiração marxista.

Tomando a realidade portuguesa como exemplo e olhando para os jornais e para os debates televisivos, encontramo-los lá a todos, os “moderados” da esquerda liberal à direita liberal( juntamente com os seus derivados de menor expressão), os estalinistas e os trotskistas; e aqui cabe fazer uma distinção, porque a estes grupos correspondem papéis diferentes no sistema vigente. Os liberais, afirmem-se de esquerda ou de direita, são os verdadeiros propagadores do regime, são eles quem faz a verdadeira defesa do actual modelo de sociedade e garantem a manutenção dos interesses dominantes na actualidade; aos marxistas, com especial destaque para os trotskistas, cabe fazerem o papel de rebeldes contestatários, dando assim a ideia de debate e variedade ideológica. Sucede que estes rebeldes, que se pretendem “politicamente incorrectos”,não são nem rebeldes nem têm causa, ou melhor, serão rebeldes das más causas. Não é por acaso que esta gente escreve em todos os jornais e aparece em todos os debates, eles servem um propósito bem definido, têm a sua utilidade e não causam dano algum ao poder estabelecido.

Primeiro não partem de uma concepção da sociedade e do homem verdadeiramente diferente da traduzida pela burguesia liberal; também eles têm no centro do seu pensamento uma visão marcadamente economicista e materialista do homem, o indivíduo é encarado sobretudo em função do seu papel produtivo, da sua posição social, a luta de classes é a constante no seu pensamento e o objectivo é a substituição do papel dominante da burguesia pelo proletariado numa primeira fase, passando a um estádio sem Estado em última fase(estádio que obviamente nunca chega). A forma como o marxismo pretende demolir a ordem social pré-estabelecida, indicando minuciosamente a necessidade e os processos de destruição do passado, tem a sua mais fiel transposição para a nossa realidade na esquerda trotskista , é sobretudo essa que faz sistematicamente a defesa de tudo o que é mais doentio, de tudo o que é destrutivo e desagregador, o ataque a tudo o que dá ao homem um sentido de identidade. É por isso daí que vêm os ataques constantes à nação, ao orgulho patriótico, à família tradicional, à religião, à propriedade, à moral…é esse o seu objectivo último, a destruição de todos os laços que dão ao homem um sentido de pertença, de herança histórica, só assim, pela destruição e pela vileza, pela redução da sociedade e do homem a escombros se pode realizar a “revolução”, não uma revolução autêntica, espiritual e moral, mas a imposição de uma nova ordem material, com um homem despojado de qualquer sentido de identidade, de força interior, pronto a servir a burocracia omnipresente e desumana do marxismo, nivelando o homem pela mediocridade em nome da abolição das classes sociais.

Ora isto serve na perfeição o poder, aquele que é representado pelas forças do chamado "centrão", que não podendo ser ideológico, porque necessariamente pragmático, maleável e economicista, consegue com a presença desta extrema-esquerda passar a ideia de pluralidade, oposição de pensamento e consegue ainda perante aquela o prémio do bom-senso. Mas esta é uma pluralidade perfeitamente controlada por duas simples razões: Primeiramente o marxismo_ na generalidade_ não tem qualquer capacidade de se impor a partir do momento em que as sociedades possuem uma classe média maioritária e isto é um fenómeno historicamente estudado, assim, basta existir um nível mínimo de rendimento assegurado à população para deitar por terra qualquer possibilidade realista de fazer triunfar uma revolução do proletariado( que por implicação deixa de ser uma maioria ou sequer de se considerar como classe proletária); em segundo lugar, o caso particular dos trotskistas não representa qualquer projecto; a força de voto daquela gente está concentrada em causas desconexas, apoiadas por pequenos grupelhos marginais da sociedade ou em criaturas imberbes que acham piada e sentem empatia pelo tipo de "política-espectáculo" , ao estilo mata-esfola, dos trotskistas.

Obviamente, sendo todas estas ideologias marcadas pelo determinismo económico, a comparação é claramente favorável às forças liberais, que asseguram um nível de riqueza e bem-estar social superior e que, apesar de tudo, garantem uma maior liberdade e um sentido de dignidade humana inexistentes no marxismo, cuja doutrina, assente na dialéctica da luta de classes e na destruição da ordem estabelecida, não só não oferece quaisquer soluções válidas para a reconstrução de uma sociedade que pretende derrubar, como está intrinsecamente dependente das desventuras causadas pelo sistema que pretende combater. Dir-se-ia que o marxismo não faz sentido nem pode existir sem o capitalismo, pois a sua função é a destruição do primeiro e necessita por isso de partir da mesma concepção de “homo-economicus”, fazem por isso parte de um mesmo espaço.

Olhando para os “média”, facilmente constatamos a presença de todas as correntes de opinião que vão da extrema-esquerda à direita liberal. Os liberais, moderados, ou centristas ( mais para a esquerda ou para a direita),chamem-lhes o que quiserem, porque são os detentores e fiel representação do poder vigorante, e os da extrema-esquerda são tolerados pelas razões anteriormente descritas e pelo espaço que foram conquistando e sedimentando em alguns círculos culturais. Mas não estamos em presença de uma verdadeira pluralidade opinativa, não só porque as ideias políticas com acesso à informação assentam em pressupostos comuns, mas porque essa pluralidade de informação, que seria o pilar de uma verdadeira democracia, não permite a livre divulgação dos ideais nacionalistas, únicas correntes excluídas e silenciadas pelos “média”. Apenas o discurso nacionalista é calado, apenas os movimentos nacionalistas são difamados constantemente, são os autores nacionalistas que são marginalizados, que são impedidos de escrever nos jornais de grande tiragem(não vale sequer a pena referenciar o caso do “Le Monde”, já que o fenómeno é generalizado), na realidade é o nacionalismo a única força política sem acesso permitido ao grande público, o que obviamente constitui uma desvirtuação das regras do jogo democrático. A relação é simples e inequívoca, sem acesso à divulgação não faz qualquer sentido falar em democracia com honestidade e isso é cada vez mais notório num mundo crescentemente mediatizado.

Porque será que só ao nacionalismo é vedado o direito à exposição livre das suas ideias? A resposta encontra-se na natureza do próprio nacionalismo; ao contrário do que sucede com as outras linhas de pensamento, o nacionalismo não parte de uma racionalização ideológica prévia, antes disso existe já no homem a consciência e o sentimento de pertença à nação, uma ligação natural e saudável à história, à comunidade e à tradição, e é dai que emana a sua energia, é antes de ser ideologia uma forma de sentir a vida, uma forma de olhar o mundo, uma força espiritual que transcende a posição do homem na sociedade ou no mercado, situa-se para além da oposição mecanicista entre marxismo e capitalismo, está num outro plano; e o poder que manietou a democracia tem plena consciência disto, sabe por isso que com as mesmas armas, o mesmo acesso à informação, com a completa liberdade de expressão, o poder apelativo do nacionalismo seria um adversário difícil de abater e de controlar. Quem tem medo da democracia verdadeira, autêntica, com regras iguais para todos, ao contrário do que se pretende fazer passar, não são os nacionalistas; são precisamente aqueles que se afirmam democratas mas que, inconscientemente ou hipocritamente, impedem a realização plena da democracia.

19 Comentários:

Blogger Caturo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

5:09 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

5:12 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Brilhante, mais uma vez. Acerta em cheio no acto de desmascarar a falsidade da actual «democracia»: é um sistema em que os seus «donos» decidem o que é o povo pode ou não escolher. Os seus glorificadores, gritam histericamente que «O Povo é quem mais ordena!!!», mas, na verdade, infantilizam o povo, não o deixando escolher livremente e, não o deixando expressar-se, chega ao descaramento de pretender falar em seu nome - vide por exemplo o medo que certa esquerda tuga tem dos referendos. Quase não se acredita, tamanha é a falta de vergonha, quando se ouve certos «democratistas» a repudiarem os referendos com o argumento de que «enfim, o povo nem sempre percebe do assunto...». Quem isto afirma, com ar inteligente, é precisamente quem considera a Democracia como o melhor sistema possível, não hesitando em condenar as ditaduras (pelo menos, as de Direita) e que proclama a «Soberania do Povo!». Presume-se então que o povo não sirva para decidir, por exemplo, se que um país dividido em regiões autónomas, mas sirva para avaliar quem é que será mais competente, se Santana Lopes, se José Sócrates (e parou por aí, porque só esses é que podem realmente chegar ao poder).

E porquê? Porque quem assim falou, sabia que ia perder o referendo, como, de facto, perdeu. Não lhes interessa pois como é que as decisões são tomadas, o que é para eles importante é que as suas opiniões sejam impostas - e sabem que o melhor modo de o fazer é armar uma tenda jeitosa, atraente, que convença o povo de que é «livre e soberano», mesmo quando não tem grande escolha.

De quando em vez, lá se descobrem umas carecas... Jorge Sampaio, por exemplo, chegou a afirmar, como presidente, que a regionalização tinha de ser feita, com ou sem referendo.

Ou vai ou racha, democratistas... ou vai a bem... ou vai a mal... ou vai pela via democrática, com fanfarra e discurso de libertador que bate no peito em nome da Sacrossanta Soberania popular... ou então, vai pela secretaria, ou pela assembleia da República dominada por uma maioria socialista.

O referendo é a mais pura forma de democracia - mas, aquando dos referendos, ouvi certos «democratistas» a proclamar que «esta nova moda dos referendos!, é referendos por tudo e por nada!!», era coisa má porque, tome-se nota, era contra a tradição da «democracia» portuguesa, que é representativa...

Que preocupação com a tradição, ai que tradicionalistas que são os gajos do avental e da traição à Pátria atrás de uma rádio situada na Argélia.
Quem diz que «a nossa democracia não é feita à base dessa coisa dos referendos, a nossa democracia é de tradição representativa!!», está na verdade a dizer isto: o povo tem é que baixar a bolinha porque, para decidir, estamos cá nós, os políticos permitidos pelo regime que nós próprios impusemos pela força.

Não se trata pois de uma verdadeira democracia, mas sim de um despotismo esclarecido: governar «para o povo», mas sem o povo.

5:14 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Saliento entretanto, a respeito da perseguição política ao Nacionalismo, que todas as facções promovidas pela imprensa (dos liberais à extrema-esquerda) trabalham para inviabilizar, de vez, a possibilidade de algum dia o Nacionalismo chegar ao poder. É por isso que querem manter o povo adormecido, relativamente à consequências da imigração, até que seja tarde demais para salvar a Europa da mixórdia total. Quando os brancos forem minoria, nunca mais poderá o Nacionalismo branco ter veleidades de alcançar posições de forte poder político.

5:22 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Quem tem medo da democracia verdadeira, autêntica, com regras iguais para todos, ao contrário do que se pretende fazer passar, não são os nacionalistas; são precisamente aqueles que se afirmam democratas mas que, inconscientemente ou hipocritamente, impedem a realização plena da democracia.

Sabem que o Nacionalismo lhes deita abaixo o cenário de papelão com actores baratos: ultrapassando os conflitos sociais, deixa inutilizados tanto a Esquerda como a «Direita» capitalista.

5:27 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Gostava de colocar uma PERGUNTA ao autor deste ( excelente ) Blog:
-- Não acha que a Democracia possui um LIMITE: ninguém, através do voto ( ou de outra qualquer forma ), tem o Direito de decidir se este ou aquele povo tem ou não tem o direito de sobreviver!

7:43 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Quem tem medo da democracia?
Os democratas ;)

consegue ainda perante aquela o prémio do bom-senso
Essa é que é essa! Enquanto os BE's (e afins) berram, pedindo mundos e fundos, os "moderados" põem um ar grave, proclamam que tal não é possível, que é utópico!, e ao fim dão-lhes metade do que eles pediam. E o pobre cidadão fica muito aliviado, até agradece que só se tenha cedido em metade, não se apercebendo que era isso mesmo que se pretendia desde o inicio.

NC

11:00 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Completamente de acordo Caturo.

NC, é verdade, mas no caso em questão o problema maior é que as reivindicações dos BE’s e afins são, e afirmo-o novamente, doentias, danosas para os interesses e identidade nacionais, assim, ao ceder a parte dessas reivindicações o sistema acaba por prestar um mau serviço ao país. Se ao menos estivéssemos a falar de ceder parcialmente a forças que realmente servissem o melhor interesse nacionail ainda se poderia retirar algo de positivo da berraria dos contestatários oficiais da “imprensa livre”; é precisamente o contrário que sucede.

Ao anónimo; acho que não é aceitável decidir sobre a não sobrevivência de qualquer povo e é precisamente por isso que o tempo urge, é que os únicos povos que têm a sua sobrevivência e o seu futuro em risco são os europeus, Portugal incluído, e a falsa democracia tem contribuído decisivamente para isto ao condicionar a possibilidade de decisão e expressão dos povos do nosso continente. Os números falam por si, os europeus, em breve serão uma minoria nas suas próprias terras, as consequências desta colonização são já visíveis por todo o continente, a identidade dos povos europeus desaparece e por toda a parte os povos da Europa são constantemente sujeitos a violência física e psicológica no seu espaço natural sem terem a possibilidade democrática de se defenderem e pugnarem pelo legítimo direito à preservação da sua especificidade étnica, cultural, histórica. O mesmo direito de existência, de manutenção de um espaço territorial, de preservação “etno-cultural” que todos reconhecem aos povos não ocidentais é negado aos europeus. Quando alguns acordarem será tarde de mais pois o ponto de não retorno está próximo e quando for atingido os europeus sofrerão na pele o peso das suas ilusões sobre a tolerância das sociedades onde os “brancos” são uma minoria (olhe-se o caso da África do Sul, da Costa do Marfim, do Zimbabwe). Não existem sociedades multiculturais pacíficas e harmoniosas, lamento desmoronar a ilusão de alguns mas é da própria natureza humana e da realidade empírica aquilo que digo.

Cumprimentos.

3:51 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

É verdade Miazuria, aliás, a propósito disso, lembro também,por exemplo, a análise realizada por Schmitt sobre a diferenciação ente os dois conceitos.A demoracia proposta por Althusius, é uma democracia directa, comunitária, e em ordem a poder funcionar exige uma homogeneidade identitária da colectividade.Neste momento estamos muito longe de poder contar com um sistema desses.Confesso também que em minha opinião existe uma necessidade de repensar e aprofundar as concepções democráticas de Althusius.Por exemplo, é necessário esclarecer até que ponto o conceito democrático de Althusius é compatível com pluralismos políticos tão extremados e diversos como os que existem nas actuais sociedades europeias,que concebem a coexistência de mundividências tão distintas como as de "marxismos" e libertários...

4:15 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Que palhaçada... Então nesta democracia, um partido neofascista não teve tempo de antena? Não andou aí a colar cartazes e a fazer comícios? Claro, teve o resultado miserável que se conhece, mesmo com bandos de skinheads macaqueados a rigor a fazer propaganda por tudo o que era sítio. O que se passa é que os democratas acham esta gente um bando de bimbos e palhaços, cujo único ponto de união, geralmente, é o ódio à pretalhada. O resto é apenas palhaçada. Não vale a pena culpar esta opressiva democracia. E claro, quem está mal, muda-se.

5:29 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

6:17 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Miazuria, obrigado pelo link.Irei ler com a devida atenção.Esta discusão é muito importante no movimento identitário e teremos, com certeza, necessidade de a continuar.

6:22 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Para o anónimo das 5:29;

«Que palhaçada... Então nesta democracia, um partido neofascista não teve tempo de antena? »

Não, todos os partidos que tiveram direito a tempo de antena eram partidos democráticos e como tal reconhecidos pelo Tribunal Constitucional.Ainda assim, calculo que ,na sua simplicidade de espírito, se esteja a referir ao PNR...Em relação ao PNR, partido nacionalista, note-se, teve direito ao tempo de antena definido na lei, precisamente por ser uma obrigação legal.Não teve o PNR um tratamento igual ao dos outros partidos.O PNR foi o único partido que não foi convidado a participar nos debates da SIC Notícias, foi o único partido que não teve gente a escrever na imprensa, foi o único partido vítima de campanhas difamatórias, muito em especial no jornal "Expresso", que publicou em véspera de eleição uma notícia comprovadamente falsa; foi aliás posteriormente obrigado a publicar o desmentido dos responsáveis do partido.O PNR não teve também liberdade de discurso, foi condicionado na sua mensagem por uma legislação atentatória do direito de livre expressão que deveria existir numa democracia, mas nós de facto não vivemos em democracia, para gozo de pessoas como você.

A votação do PNR registou uma subida signifivativa, e mais subirá no futuro, isso lhe garanto.

Quanto a bimbos e palhaços a sua experiência pessoal falará mais alto, com toda a certeza, agora não fale em nome dos democratas,não tem procuração para tal.

«E claro, quem está mal, muda-se.»

Eu não tenho de mudar para lado algum, este é orgulhosamente o meu país, o mesmo já não posso dizer de muita da gente que, infelizmente, tem direito de voto na República portuguesa.Não só não nos mudaremos como, por toda a Europa, contra tudo e todos, continuaremos a lutar pela nossa liberdade.

Cumprimentos.

7:32 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Só um esclarecimento: O anónimo que fez a PERGUNTA... não tem nada a haver com o anónimo que falou em 'partido neofascista'.

9:57 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Que democracia é esta que cada vez mais é bipartidaria????
Que democracia é esta que teima em calar as vozes dissonantes??

11:44 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Mais uma vez- Bravo!
Já está copiado e impresso. Vou dar a ler a alguns camaradas.

Legionário

4:56 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Já estão a cair. Cabe aos nacionalistas saber lutar contra isso. Por exemplo, quando são apresentadas notícias falsas não se devem limitar a exigir desmentidos mas devem fazer queixa à alta autoridade para a comunicação social. A falta de seriedade e de idoneidade dos jornalistas é algo de muito grave, e tal não é compatível com o exercício da profissão de jornalistas.

4:08 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Keep up the good work »

8:29 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

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8:25 da manhã  

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