Europa, uma árvore na tempestade
A civilização europeia, civilização superior, não há que duvidar minimamente em afirmá-lo perante os pregadores lânguidos do etnomasoquismo xenófilo , deverá, para poder sobreviver no século XXI, operar uma revisão que corte com alguns dos seus princípios. E só será capaz disto se permanecer ancorada na sua eterna personalidade metamórfica: Deverá transformar-se toda ela permanecendo ao mesmo tempo fiel a si, cultivar o enraizamento e o desencaixe, a fidelidade identitária e a ambição histórica.
A Primeira Idade da civilização europeia agrupa a Antiguidade e a Idade Média, momento de gestação e crescimento. A Segunda Idade vai desde os grandes descobrimentos até à primeira guerra mundial; é a assumpção. A civilização Europeia conquista o mundo. Mas da mesma forma como Roma ou o Império de Alexandre o Magno, ela mesma faz-se devorar pelos seus filhos pródigos: Ocidente e América e por aqueles povos que ela própria colonizara (superficialmente). Abre-se então, num trágico movimento de aceleração da História, a Terceira Idade da civilização europeia com o tratado de Versailles e o fim da guerra civil de 1914-1918: o funesto século XX. Somente quatro gerações bastaram para precipitar na decadência o trabalho ascendente, o “labor solis”, de mais de quarenta gerações! A história parece-se com as assímptotas trigonométricas da “teoria das catástrofes”: É no auge do seu esplendor que a rosa murcha, é depois do tempo solarengo e calmo que o ciclone irrompe. A Rocha Tarpéia está próxima do Capitólio!
A Europa foi vítima do seu “prometeísmo” trágico, da sua própria abertura ao mundo. Vítima desse excesso de toda a expansão imperial: O universalismo, esquecendo-se de toda a solidariedade étnica interna, vítima, em consequência, também dos micro-nacionalismos.
A Quarta Idade da civilização europeia abre-se hoje. E será a do renascimento ou a da perdição. O século XXI será para esta civilização herdeira dos povos irmãos indo-europeus, o século fatídico, o do “fatum”, do destino que decide ou a vida ou a morte. Mas o destino não é o acaso absoluto. Contrariamente às religiões do deserto_ o qual, simbolicamente, não representa mais que o nada absoluto_ os povos europeus sabem no seu fundo que o destino e as divindades não são sempre todo-poderosos frente à vontade humana. Como Aquiles, como Ulisses, o homem europeu original mantém-se de pé e nunca agachado, prostrado ou ajoelhado frente aos seus deuses. Não há fatalidade histórica.
Inclusive ferida, a árvore pode continuar a crescer.Com a condição de que reencontre a fidelidade às suas próprias raízes , à sua própria fundação ancestral, ao solo que nutre a sua seiva(...)
Este século será o do renascimento metamórfico da Europa, como a Fénix, ou o da sua desaparição enquanto civilização histórica e a sua transformação em “Luna Park” cosmopolita e estéril, enquanto os outros povos, no que lhes respeita, conservarão as suas identidades e desenvolverão o seu poder. A Europa está ameaçada por dois vírus aparentados: O do esquecimento de si mesma, a aridez interior, e o da “abertura ao outro”, excessiva. No século XXI, a Europa, para sobreviver, deverá ao mesmo tempo reagrupar-se, regressar de novo à sua memória e perseguir a sua própria ambição, “fáustica” e “prometeica”.Tal é o imperativo de “coincidentia oppositorum”, a convergência dos contrários ou a dupla necessidade da memória e da vontade de poder, do reconhecimento e da criação inovadora, do enraizamento e do desencaixe. Heidegger e Nietzsche…
O início do século XXI será como essa “meia-noite do mundo”, desesperante, de que falava Friedrich Hölderlin. Mas no mais obscuro da noite, é sabido que pela manhã o sol regressará, “Sol Invictus”.Depois do crepúsculo dos deuses: A aurora dos deuses. Os nossos inimigos acreditaram sempre na Grande Noite e as suas bandeiras estão ornamentadas com símbolos de estrelas nocturnas. Pelo contrário, nas nossas bandeiras está cunhada a Estrela da Grande Manhã, com raios resplandecentes: A roda, a flor do Sol de Meio-dia(…)
O tempo da conquista terminou. Agora vem o da reapropriação interior e exterior, a reconquista da nossa memória e do nosso espaço; e que espaço! Catorze fusos horários sobre os quais o sol nunca se põe. Desde Brest até ao estreito de Béring, não há dúvida, este é verdadeiramente o Império do Sol, e é de facto o espaço vital e de expansão próprio dos povos indo-europeus. Sobre o flanco Sudeste, temos os nossos primos hindus e sobre o nosso flanco Este a grande civilização chinesa, que poderá ser aliada ou inimiga, segundo o que ela determine. Sobre o flanco Oeste, vinda do outro lado do Oceano: A América, cujo objectivo será sempre impedir a união continental( do espaço euro-siberiano).Mas, podê-lo-á eternamente?
E depois sobre o flanco sul: A principal ameaça, ressurgida do fundo das épocas do passado, aquela com que não podemos transigir ( absolutamente para nada).
Certos lenhadores tentam abater a árvore. Entre eles encontram-se muitos traidores, muitos colaboradores. Defendamos a nossa terra, preservemos o nosso povo. O contra-relógio começou. Todavia ainda temos tempo, se bem que desta vez não seja muito.
Mais, ainda se conseguirem cortar o tronco ou se a tempestade o abater, quedarão todavia as raízes, sempre fecundas. Uma só brasa é suficiente para reavivar o incêndio.
Pode dar-se, evidentemente, que abatam a arvore e destruam o seu cadáver, num canto crepuscular, e, anestesiados, os europeus não sintam a dor. Mas a terra é fecunda e uma só semente é suficiente para iniciar o reflorescer. No século XXI preparemos os nossos filhos para a guerra. Eduquemos a juventude para uma nova aristocracia, ainda que seja minoritária.
Muito mais que a moral é necessário praticar a partir de agora a “hipermoral”, isto é, a ética nietzschiana dos tempos difíceis; quando alguém defende o seu povo, ou seja, os seus próprios filhos, quando defende o essencial, segue a regra de Agamenon e Leonidas mas também de Charles Martel: É a lei da espada que prevalece, aquela em que o bronze ou o aço resplandece ao Sol.
Guillaume Faye
A Primeira Idade da civilização europeia agrupa a Antiguidade e a Idade Média, momento de gestação e crescimento. A Segunda Idade vai desde os grandes descobrimentos até à primeira guerra mundial; é a assumpção. A civilização Europeia conquista o mundo. Mas da mesma forma como Roma ou o Império de Alexandre o Magno, ela mesma faz-se devorar pelos seus filhos pródigos: Ocidente e América e por aqueles povos que ela própria colonizara (superficialmente). Abre-se então, num trágico movimento de aceleração da História, a Terceira Idade da civilização europeia com o tratado de Versailles e o fim da guerra civil de 1914-1918: o funesto século XX. Somente quatro gerações bastaram para precipitar na decadência o trabalho ascendente, o “labor solis”, de mais de quarenta gerações! A história parece-se com as assímptotas trigonométricas da “teoria das catástrofes”: É no auge do seu esplendor que a rosa murcha, é depois do tempo solarengo e calmo que o ciclone irrompe. A Rocha Tarpéia está próxima do Capitólio!
A Europa foi vítima do seu “prometeísmo” trágico, da sua própria abertura ao mundo. Vítima desse excesso de toda a expansão imperial: O universalismo, esquecendo-se de toda a solidariedade étnica interna, vítima, em consequência, também dos micro-nacionalismos.
A Quarta Idade da civilização europeia abre-se hoje. E será a do renascimento ou a da perdição. O século XXI será para esta civilização herdeira dos povos irmãos indo-europeus, o século fatídico, o do “fatum”, do destino que decide ou a vida ou a morte. Mas o destino não é o acaso absoluto. Contrariamente às religiões do deserto_ o qual, simbolicamente, não representa mais que o nada absoluto_ os povos europeus sabem no seu fundo que o destino e as divindades não são sempre todo-poderosos frente à vontade humana. Como Aquiles, como Ulisses, o homem europeu original mantém-se de pé e nunca agachado, prostrado ou ajoelhado frente aos seus deuses. Não há fatalidade histórica.
Inclusive ferida, a árvore pode continuar a crescer.Com a condição de que reencontre a fidelidade às suas próprias raízes , à sua própria fundação ancestral, ao solo que nutre a sua seiva(...)
Este século será o do renascimento metamórfico da Europa, como a Fénix, ou o da sua desaparição enquanto civilização histórica e a sua transformação em “Luna Park” cosmopolita e estéril, enquanto os outros povos, no que lhes respeita, conservarão as suas identidades e desenvolverão o seu poder. A Europa está ameaçada por dois vírus aparentados: O do esquecimento de si mesma, a aridez interior, e o da “abertura ao outro”, excessiva. No século XXI, a Europa, para sobreviver, deverá ao mesmo tempo reagrupar-se, regressar de novo à sua memória e perseguir a sua própria ambição, “fáustica” e “prometeica”.Tal é o imperativo de “coincidentia oppositorum”, a convergência dos contrários ou a dupla necessidade da memória e da vontade de poder, do reconhecimento e da criação inovadora, do enraizamento e do desencaixe. Heidegger e Nietzsche…
O início do século XXI será como essa “meia-noite do mundo”, desesperante, de que falava Friedrich Hölderlin. Mas no mais obscuro da noite, é sabido que pela manhã o sol regressará, “Sol Invictus”.Depois do crepúsculo dos deuses: A aurora dos deuses. Os nossos inimigos acreditaram sempre na Grande Noite e as suas bandeiras estão ornamentadas com símbolos de estrelas nocturnas. Pelo contrário, nas nossas bandeiras está cunhada a Estrela da Grande Manhã, com raios resplandecentes: A roda, a flor do Sol de Meio-dia(…)
O tempo da conquista terminou. Agora vem o da reapropriação interior e exterior, a reconquista da nossa memória e do nosso espaço; e que espaço! Catorze fusos horários sobre os quais o sol nunca se põe. Desde Brest até ao estreito de Béring, não há dúvida, este é verdadeiramente o Império do Sol, e é de facto o espaço vital e de expansão próprio dos povos indo-europeus. Sobre o flanco Sudeste, temos os nossos primos hindus e sobre o nosso flanco Este a grande civilização chinesa, que poderá ser aliada ou inimiga, segundo o que ela determine. Sobre o flanco Oeste, vinda do outro lado do Oceano: A América, cujo objectivo será sempre impedir a união continental( do espaço euro-siberiano).Mas, podê-lo-á eternamente?
E depois sobre o flanco sul: A principal ameaça, ressurgida do fundo das épocas do passado, aquela com que não podemos transigir ( absolutamente para nada).
Certos lenhadores tentam abater a árvore. Entre eles encontram-se muitos traidores, muitos colaboradores. Defendamos a nossa terra, preservemos o nosso povo. O contra-relógio começou. Todavia ainda temos tempo, se bem que desta vez não seja muito.
Mais, ainda se conseguirem cortar o tronco ou se a tempestade o abater, quedarão todavia as raízes, sempre fecundas. Uma só brasa é suficiente para reavivar o incêndio.
Pode dar-se, evidentemente, que abatam a arvore e destruam o seu cadáver, num canto crepuscular, e, anestesiados, os europeus não sintam a dor. Mas a terra é fecunda e uma só semente é suficiente para iniciar o reflorescer. No século XXI preparemos os nossos filhos para a guerra. Eduquemos a juventude para uma nova aristocracia, ainda que seja minoritária.
Muito mais que a moral é necessário praticar a partir de agora a “hipermoral”, isto é, a ética nietzschiana dos tempos difíceis; quando alguém defende o seu povo, ou seja, os seus próprios filhos, quando defende o essencial, segue a regra de Agamenon e Leonidas mas também de Charles Martel: É a lei da espada que prevalece, aquela em que o bronze ou o aço resplandece ao Sol.
Guillaume Faye
13 Comentários:
Prefiro o Benoist.
O Faye está a ficar possuído pelo pânico.
E o pânico não é bom conselheiro.
Nota: outro a usar, abusar e a extrapolar o Nietzsche.
Pobre filósofo,anda nas bocas e teclados de todos.
Virou 'pau p'ra toda a obra'.
O que é redutor....
Caro Rebatet, brilhante iniciativa a de publicares este texto de Faye, um dos mais belos na minha opinião.
Quanto ao comentário do Buiça, discordo da afirmação de que o Faye esteja possuido pelo pânico, muito pelo contrário, o Faye, ao contrário de outros, inclusive o Benoist, está possuido de clarividência, de coragem intelectual, porque acredita que o tempo corre contra nós, e não teme apontar o dedo às causas da decadência e não somente comentar os efeitos da mesma. Enfim, não confundas o sentido de urgência com pânico. Recordo-te que o Faye foi condenado a pesadas multas pelos seus livros. Do Benoist não me lembro de nenhuma. Sintomático de quem é que o sistema teme, ou quem é que realmente incomoda o sistema.
Quanto a Nietzsche, a sua obra é para isso mesmo, ser usada e abusada, mas tenho a grande certeza de que se fosse vivo gostaria de ver o Faye a citá-lo, uma vez que se identificaria enormemente com os escritos do francês.
Excelente texto. Pânico? parece-me mais clarividência. Quanto a Nietzsche, onde é que está o abuso? Só se for o da irmã e do cunhado, e outros tantos que se lhe seguiram.
Excelente texto! Qual é a fonte?
NC
Se o rebatet nao se importyar, este texto irá para o cantinho do faye no causa Nacional.
Saudações
Nuno- Causa Nacional
Caro Rebatet, acaso traduziste somente o que aqui está exposto, ou traduziste o texto na integra e não o publicaste todo?
NC este texto é um editorial da "Terra e Povo" se não estou em erro.
Nuno, claro que não me importo.
João,eu tinha o texto traduzido na íntegra, tal como alguns excertos da "Colonização da Europa" traduzidos do original e outros textos da "j'ai tout compris" mas perdi vários há algum tempo quando tive uns problemas informáticos. De momemto só este excerto está traduzido. Fora algumas coisas que ainda aqui tenho da "Colonização" mas traduzidas do castelhano.Infelizmente perdi também um grande ensaio de várias páginas do Benoist sobre a Globalização.Paciência...
Nelson, estranho muito que logo você prefira o Benoist ao Faye, não interessa a minha posição pessoal sobre ambos mas não deixo de notar que o Benoist é muito mais anti-EUA que o Faye, além do facto do Benoist ter como inimigo principal o liberalismo, que a si tanto agrada. Repare que o Benoist é um autor muito mais complexo, sobretudo do ponto de vista estratégico, falamos de um autor que tem inclusive ligações a publicações de esquerda, daquelas que o Nelson não suporta :) .Este seria um tema interessate para um post,mas creio que a análise comparada do pensamento e estratégia destes 2 homens não interessasse a muita gente.De qualquer forma talvez seja um tema em que pegue noutra ocasião...
Prefiro o Benoist somente no sentido em que é mais realista e mais ponderado.
"...ter como inimigo principal o liberalismo..."
Parece que é moda. É um bocado como ser do Benfica nos anos 60 :)
Magnífico texto, o melhor do pouco que li de Faye. Ao contrário do Buíça, prefiro Faye a Benoist, dado que, segundo aqui li noutro tópico, Benoist parece estar a ceder quando diz que já não se pode expulsar os alienígenas da Europa.
É verdade que Faye parece alarmista, mas isso deve-se a um só facto: é que o momento é mesmo de alarme. O despertar para o combate é agora ou nunca mais. Naturalmente que cabe aos nacionalistas apresentar esta realidade ao povo de um modo verosímil, equilibrado, convincente, racional, para diminuir a possibilidade de nos tentarem ridicularizar, rotulando o nosso discurso como «teoria da conspiração», como é habitual por parte da esquerdalha sorridente (que por sua vez não hesita em recorrer à teoria da conspiração quando querem dar a entender que os ataques terroristas não são cometidos por muçulmanos mas sim pela CIA e pela Mossad...)
Faye vive num país onde o Islão é cada vez mais arrogante e ganha terreno por meio da proliferação de muçulmanos, quer pela guerra do ventre, quer até pela conversão de certos franciús pretensamente intelectualizados, esquerdistas e anti-americanos. Por isso, é natural que fale desta maneira, porque se limita a descrever o que vê.
E, como é especialmente lúcido, aborda o essencial da questão e mostra-se certeiro a denunciar a raiz do problema, bem como a sua única solução.
Enfim, o que mais há a dizer?
Só mesmo Sieg Heil, Woden med ons, Ave Sol Invictvs e Ave I.O.M..
Mai' nada.
Caro Buiça, eu reformularia o «realista e ponderado» que atribuis ao Benoist, por falta de coragem e conformismo, características que de todo se aplicam a Faye. Benoist belisca o sistema, já o Faye pretende socavar o mesmo e consegue, e de que maneira.
This is very interesting site... Jenna jamison blowjob
This is very interesting site... rhinoplasty http://www.titsasscuntspankenema.info zithromax I took clomid and Texas hold poker rule Aston martin vanquish glove box paxil didrex
"União Européia" gamela de pederastas frouxos que trazem os macacóides africanos para a Europa! Os pederastas de Bruxelas, fazem Paradas Gay e os muçulmanos invadem a Europa, haja imbecilidade de traidores, bundas moles e parasitas multiculturais!
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial