quinta-feira, fevereiro 16, 2006

As caricaturas de Maomé(parte II)-O labirinto neoconservador



No primeiro texto sobre a polémica das caricaturas referi os indícios que apontam para uma manipulação política do assunto por parte de diferentes eixos com propósitos distintos. Por esta altura creio ser interessante analisar o curioso mundo das ligações políticas neoconservadoras na Dinamarca.

Essas ligações passam por vários vectores que abordarei aqui, a saber: o jornal Jyllands-Posten, que encomendou (em defesa da liberdade de expressão, certamente) os desenhos, o instituto neoconservador dinamarquês CEPOS, David Gress, George Shultz e Daniel Pipes.

A 11 de Março de 2004 é fundado o CEPOS( centro dinamarquês de estudos políticos), um “Think Tank” dinamarquês de inspiração “liberal” com ligações a importantes instituições neoconservadoras americanas, entre as quais o AEI (American Entreprise Institute), a Hoover Institution e a Heritage Foundation. Ligado ao CEPOS está também o jornal Jyllands-Posten, que foi desde o princípio um dos principais promotores do referido instituto. Dois homens adquirem aqui um papel chave na compreensão dos laços transatlânticos entre este centro e os neoconservadores americanos. David Gress e George Shultz.

David Gress é um historiador dinamarquês que adquiriu a nacionalidade norte-americana e trabalhou como investigador na Hoover Institution de 1982 a 1992.Regressou à Dinamarca e lecciona na Universidade de Aarhus. Gress é membro fundador do CEPOS , foi um dos seus principais angariadores e é também colunista do Jyllands-Posten, tendo sido um dos mais empenhados defensores de Flemming Rose e da publicação das caricaturas.

George shultz é membro da Hoover Institution e da AEI e é também um dos principais estrategas da Administração Bush, fazendo parte de um grupo denominado “Vulcanos”( em honra do Deus Romano) que engloba entre outras figuras os reputados neoconservadores Dick Cheney e Paul Wolfowitz. Este grupo ficou particularmente ligado à definição da politica externa norte-americana após o 11 de Setembro e à invasão do Iraque. A agenda destes conselheiros de Bush é claramente belicista, assenta na premissa de que é necessário impor pela força os interesses estratégicos americanos no mundo de forma a alcançar a “Pax Americana”. Mas Shultz é igualmente conselheiro do CEPOS e membro honorário da sua Direcção. Acumula ainda o cargo de co-presidente do CPD (Committee on the Present Danger), um grupo actualmente empenhado nas pressões sobre o Irão(toda esta história é um emaranhado de coincidências inofensivas…).

Quem também é membro do CPD é Daniel Pipes. Pipes é um judeu neoconservador, especialista em assuntos do Médio Oriente, que foi nomeado por Bush para a direcção do “US Institute of Peace”, sendo conhecido pelo seu sionismo.

Este homem é colaborador da “FrontPage Magazine”, uma revista neoconservadora que tem como pilares editoriais o apoio à política externa de Bush, o apoio incondicional a Israel no conflito com os palestinianos e uma crítica feroz e constante do Islão. Essa revista é responsável por sites como o “Jihad Watch”, cujo único objectivo é a crítica diária e incessante do Islão, e a “Campus Watch”.

A “Campus Watch” é um projecto do Middle East Forum, um "Think Tank" fundado e dirigido por Daniel Pipes para supostamente pensar os interesses dos EUA no Médio Oriente, escusado será dizer que esses interesses para o referido "Think Tank" passam pelo papel pivot de Israel na região. A “Campus Watch”, especificamente, é um programa destinado a acompanhar o ensino da situação política do Médio Oriente nas universidades americanas e que denuncia aqueles que criticam a actuação de Israel. Tem “listas negras” com nomes de professores cujas posições divergem da linha neoconservadora (fortemente anti-islâmica e sionista). Mais grave, a “Campus Watch” encoraja os próprios alunos a denunciar esses professores e utiliza a influência dos neoconservadores na comunicação social(que é enorme) para fazer acusações públicas a esses académicos. Uma verdadeira caça às bruxas…

Pipes foi também um dos signatários do PNAC (Project for the New American Century) um projecto que visa definir a estratégia que permitirá aos EUA manterem o estatuto hegemónico no século XXI. De acordo com as directrizes do PNAC o controlo do Médio Oriente é fulcral para manter a posição dominante dos EUA no planeta e o plano passa por intervir, militarmente se necessário,na região e assegurar simultaneamente a posição estratégica do aliado israelita. O PNAC é um projecto que emana do AEI e está instalado no mesmo edifício que serve de sede a este último instituto, o tal que mantém ligação directa ao CEPOS, sobretudo através de Shultz que, como apontei, faz parte de ambos.

O mesmo jornalista que haveria de encomendar as caricaturas de Maomé, Flemming Rose, deslocar-se-ia propositadamente aos EUA em Outubro de 2004, à sede do Middle East Forum, em Filadélfia. Dessa visita resulta uma pequena entrevista com o presidente do instituto, Daniel Pipes. A entrevista de Flemming Rose surge com o sugestivo título: “A ameaça do islamismo” e é publicada no Jyllands-Posten em 29 de Outubro de 2004, um ano antes do mesmo jornalista decidir satirizar Maomé nas páginas do mesmo jornal que mantém estreitas ligações ao CEPOS.

(Continua)

46 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

"Este homem é colaborador da “FrontPage Magazine”, uma revista neoconservadora que tem como pilares editoriais o apoio à política externa de Bush, o apoio incondicional a Israel no conflito com os palestinianos e uma crítica feroz e constante do Islão."

Estão a falar de quem?
Do Buiça?

:o)

1:50 da manhã  
Blogger C disse...

Caro Rodrigo,

Lanço-te o desafio de depois da publicação de todos estes posts "As caricaturas de Maomé", compilá-los e arranjá-los de modo a ser publicado no site do CIARI- Centro de Investigação e Análise em Relações Internacionais, nos trabalhos de investigação e divulgado pela mailing list de jovens investigadores e universitários.

Contactos:
www.ciari.org
vitorio.cardoso@ciari.org

Saudações

9:23 da manhã  
Blogger A Sentinela disse...

Agora é que o Rodrigo vai começar a ser perseguido que nem uma raposa.

:P

Excelente informação.

11:30 da manhã  
Blogger vs disse...

"Estão a falar de quem?
Do Buiça?"

LOOOL!

Rodrigo....se um pequeno 'pasquim' dinamarquês é 'propriedade' dos Neocons...bom, então o mundo já foi todo comprado e estamos 'fucked up'.

Quem ler o Rodrigo é tentado a pensar que os EUA são um regime de partido único e os Neocons vão lá ficar eternamente.
Ó Rodrigo, nas próximas eleições os gajos vão levar semelhante pontapé no traseiro que até vão rodopiar.
Os americanos que vivem fora dos 'square states' estão cada vez mais fartos....e até nos 'square states' cresce o descontentamento.
A partir do momento em que o fundamentalismo religioso puritano (um NOJO!) começou a vir ao de cima que muita gente começou a moudar.
A isto acrescem 45 milhões de pessoas sem seguro de saúde e múltiplas problemáticas internas que estão a minar o poder Neocon que está em fase de manifesto desespero, mesmo dentro do próprio partido.

O Rodrigo atente bem neste facto, nas últimas eleições presidenciais nos EUA, os votos da comunidade judaica ficaram assim divididos:

George Walker Bush - 24%
John Forbes Kerry - 76%

Isto parece-me um bocado em contradição com o que o posto insinua....ou algo de muito 'esquesito' se passa.

"Eu sei, claramente,de que lado estou!Mesmo na indefinição e confusão dos tempos que vivemos.
O resto...ora bem,são danos colaterais."

EXACTO!

Acresce que só quem não conhece minimamente a realidade do Médio-Oriente é que desconhece as tremendas diferenças entre Israel e os vizinhos...entre viver em Tel-Aviv ou viver em Aman ou Ryadh.É diferença é como da água para o vinho, do preto para o branco.
De certa forma compreendo os mafomas.
Para eles Israel é um presença cultural, civilizacional e étnica que, hoje em dia, lhes é completamente estranha.

O problema de hoje em dia está não no poder do lobbie Sionista mas sim na sua entropia óbvia e nos seus barbudos e atoalhados susbstituto cheios de dinheiro e senhores das torneiras do petróleo.

2:19 da tarde  
Blogger C disse...

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4:43 da tarde  
Blogger C disse...

Na minha perspectiva, apesar de tudo, temos de nos reger pelas ligações Além-Mar, que desde sempre foram o nosso suporte de sobrevivência como Estado-Nação.

Sejam elas relações:

Trans-Atlânticas - Brasil, EUA e aproximar ao máximo aos países da América Latina, ganhar terreno aos espanhóis e aplicar sempre a estratégia de D. João II a de "conter os espanhóis em terra e batê-los nos mar";

ou

Trans-Oceânicas - Ligações às antigas Províncias Ultramarinas, a todas as outras antigas praças portuguesas pelo mundo, bem como apostar nas nossas multisseculares alianças que temos feito pelo mundo fora (aproveitando ainda a lealdade das populações locais a Portugal para um melhor e maior aproveitamento geopolítico);

Temos de nos sobressair pela positiva e no bom sentido de liderança na CPLP e Espaço Lusófono;

Se formos a analisar bem as coisas, todas as nossas antigas posições estão tão bem geoestrategicamente posicionadas, que as mesmas posições hoje foram, são e serão cobiçadas pelos estrangeiros.

Conseguindo reunir e recuperar a "influência" nas nossas antigas posições, acredito que levantaremos de novo o esplendor de Portugal.

Acredito que o Velho do Restelo até pudesse amar Portugal, ser um verdadeiro patriota, mas não sendo culpa dele, teve simplesmente falta de visão. Faltou-lhe exactamente a visão que teve Infante D. Henrique, D. João II ou D. Manuel I que levou Portugal e gloriosamente a dar novos mundos ao mundo.

Hoje em dia, há quem defenda que se deva ficar por aqui ou não ir assim para muito longe, tal como o Velho do Restelo urgia. Mas tendo Fé em Portugal e sobretudo sabendo que temos uma missão a cumprir no mundo, tal como partiram há quinhentos anos as naus, assim o também devamos fazer agora, pegar nas novas caravelas e fazermo-nos ao mar, partindo para a reconquista restituindo a glória a que nos é devida.

A velha máxima de que "quem domina os mares, domina o comércio, dominando a economia internacional, domina-se o mundo - no nosso caso e entender podemos tomar a palavra "domínio" talvez por "influência - deve ser tomada em conta.

Nas relações internacionais, pode ser um erro, catalogar países ou exclui-los à priori devido à sua cor política. A cor política não é permanente mas sim a aliança com o Povo. A cor política não está acima do interesse das alianças estratégicas e quer seja o Brasil de Lula, quer seja o Brasil de outro presidente brasileiro daqui a uns anos, o Brasil é para Portugal de uma importância tal, só comparada à imagem geopolítica (pouco politicamente correcta de se dizer) "o Atlântico é como para Portugal o Tejo e o Brasil a margem sul", logo uma realidade inseparável uma da outra, e em conjunto formando um todo.

Nos sistemas de alianças, o Brasil, reforça sem dúvida as relações entre o Japão e Portugal, pela "lei da gravidade" o Brasil tende a gerar ainda dependência económica dos países latino-americanos fronteiriços e da região.
Com o “grande salto” na economia e nas tecnologias de ponta, com as tecnologias aero-espaciais de origem, por exemplo, nipo-brasileiras, poderemos pensar em expandir a indústria para o espaço lusófono, com energia de Angola, posição de Portugal na UE como interlocutor deste para o Mundo, acrescentando às localizações óptimas para colocação de plataformas de lançamento na África e ou Ásia Lusófona (i.e. Timor). Já para não falar na indústria naval que desse Espaço poderá surgir, realçando o domínio e exclusividade dos mares de Timor no 3º e/ou o 4º canal(is) mais importante(s) de passagem do Índico para o Pacífico, toda a linha costeira do "Espaço Lusófono", chegando a Portugal, com o domínio da maior Zona Económica Marítima Exclusiva da UE, que passam em média 200 embarcações por dia, o Mar do Atlântico passando pelo Índico até ao Pacífico, poderão estar sob nossa influência, e capacidade de influência significa poder.

Ter o controlo das rotas e indústrias navais e aeroespaciais significa muito e acima de tudo uma oportunidade aberta para o ressurgimento de Portugal! Ou será que Portugal dos políticos medíocres conformou-se e mentalizou-se ser um "jardim (queimado)" da UE (um plano maçónico e que começou sendo um projecto de interesse geoestratégico dos EUA)? É bom que Portugal não se esqueça que não há almoços grátis e tudo o que recebemos agora de borla, vai ser pago e com juros agravados… mas há quem não se importe de penhorar a soberania de Portugal e consequentemente a liberdade deste Povo!

Já estudaram a posição do Reino Unido face ao mundo? É interessante analisar como é que eles geram os cursos da história, tradições, cultura e presença no mundo.

Bater baixo é aquilo a que chamo, andar por aí a ajoelharmo-nos perante as terras dos Vikings “Somos todos dinamarqueses”, depois de Viriato, Afonso Henriques, Martim Moniz, Nuno Álvares Pereira, Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Luís de Camões, Afonso de Albuquerque, Mouzinho de Albuquerque, Soldado Milhões, etc... Portugal é Portugal e para bom entendedor, meia palavra basta.

Saudações

5:05 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves disse...

Estou a apreciar esta segunda parte tanto quanto a primeira.

Velha de lá a terceira =)

7:35 da tarde  
Blogger vs disse...

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10:54 da tarde  
Blogger vs disse...

"...e menos ao FC Porto!"

Como ousa?!
:)
Mas...desculpas aceites.
(uma boa parte dos problemas com a 'racaille' resolvia-se com o recurso aos Super Dragões)

"A Dinamarca?! Aconselho a visitá-la, e mais não lhe digo. Aprenda com a viagem."

Pois é,quem não conhece devia visitar a Dinamarca, país fantástico....ainda...

12:14 da manhã  
Blogger C disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

9:41 da manhã  
Blogger C disse...

Caro Miazuria,

Sempre tive grande interesse na investigação da História de Portugal e infelizmente, não tenho tido oportunidade de conhecer ainda a Dinamarca, mas apenas Copenhaga e Hillerod, recordo-me daquela gastronomia nórdica, pouco ou nada dá para comparar com a lusitana, mas saliento que não faltam sereias e beldades.

Para partilhar melhor a minha visão consigo, recomendo-lhe vivamente a seguinte bibliografia, que em anexo transcrevo um trecho "da nota prévia", d'AS CRISES E OS HOMENS de Alberto Franco Nogueira, ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros do Professor Doutor António de Oliveira Salazar.

"Em torno de Portugal, e atacando os seus interesses vitais, actuam sempre as mesmas forças estrangeiras e internacionais; estas aparecem sob coberturas ideológicas diversas consoante as épocas; mas os seus objectivos não se alteram, e são permanentes; as coordenadas que têm delimitado historicamente a nação portuguesa nunca são novas e apresentam sempre idênticas características profundas; e a conjugação de forças que procura atingir Portugal ou em que este se apoia é sempre igual na sua essência...

Mas em todas as épocas as gerações novas esquecem situações e factos passados, e por isso acreditam que estão face de épocas inteiramente novas e desprendidas do que lhes está para trás, sem antecedentes e sem raízes; e o seu comportamento traça-se como se as realidades permanentes se houvessem desvanecido e como se os interesses básicos e os objectivos de outros povos se tivessem modificado. Em todas as épocas houve mitos, e os de hoje são a «civilização nova em marcha», o «mundo novo em gestação», a «era nova que desceu sobre a humanidade», os «movimentos irreversíveis», a «época da tecnologia», o «diálogo», a «conjuntura», as «estruturas»..."
In "As Crises e os Homens"

Leituras recomendadas:
"AS CRISES E OS HOMENS", de Franco Nogueira, com prefácio de Carlos Blanco de Morais, ed. Civilização;
"JUÍZO FINAL", de Franco Nogueira, com prefácio de Jaime Nogueira Pinto, ed. Civilização;
"A ESSÊNCIA E O DESTINO DE PORTUGAL", de Joaquim Veríssimo Serrão, ed. Sociedade Histórica da Independência de Portugal;
"MEDITAÇÕES LUSÍADAS", de Pinharanda Gomes, ed. Fundação Lusíada;
"A GEOPOLÍTICA DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES (COLÓQUIO)", Colecção Lusíada, ed. Fundação Lusíada;

9:43 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Caro Miazura,

A discussão do lusotropicalismo e do europeísmo é desnecessária ser aqui travada.

Para os defensores do lusotropicalismo, esta nova lei da nacionalidade deve ser do melhor vai-lhes permitir reviver os tempos do Portugal Imperial.

Enquanto muita boa gente confundir o Portugal Imperial com a Nação Portuguesa estamos desgraçados, vão-nos transportando para um buraco negro. Muita gente ainda não percebeu que o Portugal Imperail morreu, já não é uma realidade e que é uma utopia pensa que um dia ainda vai existir.

Uns vivem no presente a pensar no futuro, outros vivem no passado a pensar no passado. Acordem.

Sobre o tema discutido, mesmo que as caricaturas sirvam os interesses de certos grupos, os islâmicos não têm o direito de fazer as convulsões que realizaram. As mesmas figuras já tinham sido publicadas no Egipto antes de serem publicadas na Dinamarca, no Egipto também foram para servir os interesses de algum grupo NEOCON????? É que se as imagens que saíram no Egipto foram da autoria dos NEOCONS..... o mundo está mesmo virado ao contrário.

Nuno

10:00 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Caro Rodrigo
Leio os seus textos e a variedade de comentários que aqui se produzem. Lembro-me quando comecei as lides bloguistas no Ultimo Reduto, a grande tasca do Pedro (que ainda não conheço pessoalmente), lá também os comentários eram muitos e reflectiam diversas visões da vida e da política. “Havia um” Mendo Ramires que aparecia como uma espécie de cicerone a dar as boas vindas aos novos comentadores (obrigado Mendo pela força), a tasca era grande e cabiam lá todos! Algo se passou entretanto, as águas começaram a separar-se e a ficar cada vez mais agitadas, chegando a provocar alguns cataclismos...!
Rodrigo, “apostei” em si, como quem o faz num puro-sangue! Há muitos umbigos na pequena trincheira onde nos movemos, ás vezes cruzam-se baionetas e saímos um pouco feridos pois o espaço é reduzido e é natural que isso aconteça. Mas atenção quando os tiros (que matam ou pretendem matar) em vez de saírem, são disparados para dentro... foda-se!
Rodrigo, você tem uma idade que o livra de certos estigmas e a educação e a inteligência que, acredito, o irá livrar de más influências.
Que este espaço continue a ser a 1ª Trincheira da Batalha Final.

Legionário

11:45 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Para mim, e repito, o que aqui está em discussão é se as caricaturas podem,ou não podem ser desenhadas no nosso espaço civilizacional, doa a quem doer, livres da chantagem de inimigos da nossa condição de homens livres.É o valor da liberdade que estabelece a fronteira entre o meu mundo e o deles (os barbudos).
A mesma liberdade que permite que muitos possam usufruir das suas benesses,sem se aperceberem, conscientemente, ou inconscientemente, que a sua ausência imporia a rolha do silêncio das sepulturas.
Eu sei, claramente,de que lado estou!Mesmo na indefinição e confusão dos tempos que vivemos.
O resto...ora bem,são danos colaterais.


Brilhante.

Mais acrescento que, embora estando longe, politicamente, dos neocons, prefiro sem dúvida essa tropa do que a maralha do crescente ou os dimis eurárabistas.

E digo mais ainda, mesmo correndo o risco de parecer um assassino de massas: se houve mesmo a intenção de provocar a violência do mundo islâmico, a ideia não é má de todo. Em tendo de haver confrontação, é crucial que ela tenha lugar enquanto o Ocidente ainda tem muito mais poder político e, sobretudo, militar.

12:15 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves disse...

=X eu cá já nem comento, aguardo o terceiro prato.

12:33 da tarde  
Blogger Caturo disse...

http://www.jihadwatch.org/archives/010230.php

Foi útil, este episódio, para acordar as massas do Ocidente. A publicação dos desenhos em causa constituiu portanto um dos melhores acontecimentos de 2005.

5:16 da tarde  
Blogger Caturo disse...

Cuidado para não ser mais europeu do que português.

Não há portugueses que não sejam europeus.
Não há Portugal sem Europa.

5:19 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves disse...

O pavor dos europeus passa muito pelo Brasil: não queremos ficar iguais a ele!

A não ser que o PRONA e a Frente Integralista alguma vez cheguem ao poder =)

8:51 da tarde  
Blogger C disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

9:13 da tarde  
Blogger C disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

9:16 da tarde  
Blogger C disse...

A todos recomendo, um excelente blog
"O Pasquim da Reacção"
http://lusavoz.blogspot.com/
, com conteúdos bem fundamentados e sempre com a alma Lusitana e não estrangeirada.

Em pleno início do século XIX, alguns chamados eruditos portugueses dispersavam-se, em identidades como "estrangeirados", uns mais "british" outros mais "français", e hoje "Europeu"? A UE e a identidade europeia são também baseadas em ideias franco-maçónicas e projectadas pela geo-estratégia norte-americana do pós-guerra (II)?
Digam-me que o homem da Constituição Europeia, Giscard d'Estaing não era Maçon?
Os que se ligam às duvidosas solidariedades internacionalistas, nem bons ventos nem bons casamentos jamais alguma vez semearam em Portugal. Bem que ao longo dos tempos tentaram assaltar e destruir Portugal como unidade última, mas nunca o conseguirão!

9:20 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Verdadeiramente desastrosa,Mendo.Que raio de tempos estes em que uns indivíduos a coberto de uma intrujice chamada democracia são principescamente pagos para atraiçoar a nação( ou o que dela vai sobrando).

1:40 da manhã  
Blogger Caturo disse...

É um crime não teres um blogue, ó Miazuria. Não perdoas uma e acertas em cheio a cada palavra que escreves.

10:44 da tarde  
Blogger C disse...

Caro Miazuria,

«"Alma Lusitana não estrangeirada"
O que é isso?»

Nem eu sei, porque não foi isso que escrevi. Pergunte a si próprio.

Em segundo lugar, o sentido do conceito estrangeirado(a), que como deve saber, traduz-se exactamente na atitude de alguns, que são subservientemente seduzido pelas ideias alheias e pressões de terceiros, tomando sistemáticamente posições contrárias ao interesse nacional. Segundo Franco Nogueira, existem grupos ou um escol português que trai ou cede, sistematicamente, durante as grandes crises.

Fui claro?

Ainda sobre essas suas sequenciais dúvidas derivadas das transcrições grosseiramente erradas, das citações das minhas palavras, peço o favor de reler o post com atenção redobrada pois nunca referi "alma lusitana não estrangeirada" MAS SIM "(...)com conteúdos bem fundamentados e sempre com a alma Lusitana e não estrangeirada."
Para ser mais explícito:
Com a alma Lusitana e não com a alma de estrangeiros - aquele que não defende o que é português, (que o interesse português não esteja no primeiríssimo plano ou ainda a defesa dos interesses de Portugal ou dos Portugueses não esteja acima de tudo). Portanto todas essas acusações, não chegaram sequer a criticar a minha posição, pois, não tenho a culpa que não tenha lido bem o texto e consequentemente o interpretado.

No século XIX e ainda hoje, haviam e há em Portugal, muitos portugueses que fazem figuras ridículas, imitando o modo de ser estrangeiro (imitar o inglês ou o francês, para parecer mais fino) desprezando o português. Das duas uma, ou por complexo de inferioridade ou por ignorância.
Nunca neguei ou estive contra o contacto, influências das outras culturas, mas sim sou contra aquela posição de menosprezo pela cultura nacional e preferindo a subserviência a tudo o que vem de fora.

Espero ter sido suficientemente explícito, e peço para não reproduzir erradamente as minhas palavras. (No início pensei ainda que tivesse sido uma primeira gralha sua, mas depois de tantas repetições, percebi que não leu bem aquilo que escrevi)

ERRATA

Aproveito, desde já, para identificar uma "gralha" no meu texto anterior, por mea culpa, em que diz, "Os que se ligam às duvidosas solidariedades internacionalistas, nem bons ventos nem bons casamentos jamais alguma vez semearam em Portugal."

deve-se ler:

"Os que se ligam às duvidosas solidariedades internacionalistas, nem bons ventos nem bons casamentos alguma vez semearam em Portugal."
(O que quer dizer, que "nada trazem de bom" - um ataque à Maçonaria e a outros movimentos internacionalistas)

DEFESA DO CONCEITO DO ESTADO-NAÇÃO E DO PRIMADO DA IDENTIDADE NACIONAL SOBRE A REGIONAL
(uma ideia anti-federalista e de laivos jacobinos)

O Estado-Nação é o último reduto ou baluarte de defesa das garantias, liberdades e independência de um Povo. Quem não tem a ideia da defesa da sua identidade nacional (em primeiríssimo plano) sobre (ou acima de) uma hipotética identidade regional (o ser europeu) não pode pertencer por não merecer confiança dquela unidade que se chama o povo da nação, por não dar provas de real lealdade e fidelidade indiscutível para com os seus pares de sangue.

Primeiro é ser-se:

Português (Povo, unidade cultural, Nação) de pois o resto.

Em Portugal jura-se à Bandeira Nacional e não à de outra qualquer!
Jurar Bandeira, significa ser à Pátria Portuguesa leal, fiel e colocando a própria vida à disposição do País.

«Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República, servir as Forças Armadas e cumprir os deveres militares. Juro defender a minha Pátria e estar sempre pronto a lutar pela sua liberdade e independência, mesmo com o sacrifício da própria vida.»

Artigo 161.º da Constituição da República Portuguesa, Cap. I:
1. A defesa da Pátria é direito e dever fundamental de todos os portugueses.

Post Scriptum - Caro Rodrigo, peço desculpas por ter usurpado este espaço para discussões que em nada têm a haver com o seu post.
Peço compreensão, por ter sido em defesa da honra e pelo esclarecimento por alguma alegada dificuldade na comunicação.

12:44 da manhã  
Blogger C disse...

Caro Rodrigo,

Recomendo leitura do jornal Expresso, pois constam de alguns artigos interessantes, entre os quais, um deles de Jaime Nogueira Pinto, sobre a crise dos cartoons.

Em anexo transcrevo na íntegra as "recensões" de Manuel Azinhal, no blog "O Sexo dos Anjos".

«NOTA DE LEITURA DO "EXPRESSO"»

"EVITAR UMA GUERRA «RELIGIOSA» PROVOCADA E CHEFIADA POR ATEUS"

Para concluir com os motivos de interesse que logrei encontrar por entre a espessura: vale a pena ler a entrevista de Manuel Fraga Iribarne, velha raposa da política espanhola e ibérica e que tem muito para dizer sobre a história destes últimos cinquenta anos; Salazar e Franco, Franco Nogueira, as relações luso-espanholas desde a década de trinta, a transição espanhola, a revolução portuguesa, são assuntos aflorados pelo olhar astuto do velho político galego.
Finalmente, o artigo de opinião de Jaime Nogueira Pinto. Gostei muito, e devo confessar que com alguma surpresa. O texto, oportunamente intitulado "guerras religiosas, não obrigado!", merece ser lido e destacado. Tratarei de o colocar aqui, logo que tenha tempo para o passar.
Muito bem feita a observação crucial sobre os animadores e entusiastas desta "guerra de religiões": eles não têm religião nenhuma! Mas querem que os que têm marchem em luta apocalíptica entre si...
"Os que temos fé - e aqueles que não a tendo, têm o sentido do sagrado e do respeito pelo sagrado dos que estão connosco nesta «civitas», que é o mundo - não nos podemos deixar, como nos Balcãs, arrastar para uma guerra «religiosa», provocada e chefiada por ateus".

2:00 da manhã  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«Caro Rodrigo, peço desculpas por ter usurpado este espaço para discussões que em nada têm a haver com o seu post.
Peço compreensão, por ter sido em defesa da honra e pelo esclarecimento por alguma alegada dificuldade na comunicação.»

Estão à vontade meus amigos, eu próprio tenho seguido com interesse este debate paralelo.E agradeço a transcrição do texto do Manuel.

5:49 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

«Juro, como português e como militar, guardar e fazer guardar a Constituição e as leis da República»

Juram defender uma bela merda e já agora: também temos de defender a nova lei da nacionalidade (que suponho seja do seu agrado)? Afinal de contas é uma das "leis da Republica".

NC

4:28 da tarde  
Blogger C disse...

Caro NC,

Apenas transcrevi a fórmula do juramento de bandeira em Portugal, para corroborar o pensamento de um atento leitor, em que põe no pedestal o ser europeu, antes do ser português e sendo um português, isso é Alta-Traição à Pátria, à Nação, pois é à Pátria, que o seu sangue deve, como já dizia o Prof. Dr. António de Oliveira Salazar, advertindo ainda que em Portugal, sempre houve partidos estrangeiros que defendem os seus próprios interesses e nunca os de Portugal, operando em solo lusitano.

"Tudo pela Nação e nada contra a Nação"

Este problema de que está a falar, tem de perguntar aos tais que elegeram o actual executivo e que carregaram de força os partidos políticos que as aprovaram.

6:05 da tarde  
Blogger C disse...

Prezados,

Recomendo leitura do artigo de Jaime Nogueira Pinto, publicado no jornal 'Expresso'.

Para facilitar, transcrevi o artigo e poderão encontrá-lo no blog "Portas do Cerco":

http://passaleao.blogspot.com/2006/02/lido-guerras-religiosas-no-obrigado-de.html

10:28 da tarde  
Blogger Caturo disse...

O artigo de Jaime Nogueira Pinto é vergonhoso e combina bem com a mentalidade dominante nos círculos beatos «de Direita», dos quais Manuel Azinhal é representante. Mais uma vez se constata que os mais devotos cristãos (sei que não incluo alguns dos meus camaradas aqui presentes) são inimigos da verdadeira Europa, que é a da Liberdade, herdeira étnica e cultural da Grécia, de Roma, do mundo céltico e germânico, dos Eslavos e dos Baltas.

Tais beatos sentem-se naturalmente mais próximos do mundo muçulmano do que do verdadeiro Ocidente, o que bate certo com as próprias origens do Cristianismo - o mundo espiritual semita, dogmático, intolerante, apologista da submissão e, consequentemente, inimigo da Liberdade europeia.

Nem sequer faltou, na arenga de Jaime Pinto, uma referência aos supostos «cínicos que manipulam os fanáticos da rua árabe». É um erro grosseiro partir do princípio de que no mundo islâmico os mais fanáticos são «os mais miseráveis e menos instruídos». Essa ideia deriva da velha cartilha marxista segundo a qual a religião é o ópio do povo e os líderes religiosos são todos uma malandragem ateia que manipula o povinho-coitadinho.

Na verdade, os mais radicais muçulmanos, são de nível sócio-económico médio ou elevado, e há numerosos clérigos envolvidos em actividades terroristas.

Portanto, JNPinto não tem qualquer base para afirmar que quem instiga as massas islâmicas são «cínicos ateus» - só o diz porque gostava de acreditar, ou de fazer acreditar, que o Islão é uma religião de paz.

Mais uma vez, a cruz cristã revela o seu carácter de inimiga não declarada da mais autêntica Europa.

5:40 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«Mais uma vez se constata que os mais devotos cristãos (sei que não incluo alguns dos meus camaradas aqui presentes) são inimigos da verdadeira Europa, que é a da Liberdade»

Ó Caturo, mas que Europa da liberdade ,homem? Esta? Por favor... Se é esta a liberdade de que nos devemos orgulhar eu dispenso-a, essa rábula da liberdade é a maior hipocrisia no meio de toda esta história, quando não lhes interessa nunca se lembram da liberdade para nada, vai perguntar ao Irving pela Liberdade, ou ao Faye.E depois mais o quê? A democracia? Esse mesmo cancro que desde o fim da 2GM tem arrastado para o lodaçal todo o continente? O maravilhoso pluralismo parlamentar que permite que grupelhos fielmente internacionalistas vendam no Parlamento a nacionalidade portuguesa à mais alta oferta, qual leilão?O problema de fundo não tem nada a ver com liberdade e democracia.

5:47 da tarde  
Blogger Caturo disse...

Ó Caturo, mas que Europa da liberdade ,homem? Esta? Por favor... Se é esta a liberdade de que nos devemos orgulhar eu dispenso-a

Naturalmente que a Liberdade no Ocidente não é total. Mas a sua imperfeição deriva, não da Liberdade em si própria ou dos seus honestos defensores, e sim dos que a desprezam e a manipulam. Não é por causa do Irving ou do Faye serem censurados que vamos dizer que a Liberdade e a Democracia são uma falácia - o problema não reside na Liberdade e na Democracia, mas precisamente na falta delas. O mesmo se passa com os internacionalistas que vendem a nacionalidade - podem fazê-lo porque não têm oponentes de jeito na Assembleia, e não os têm porque trataram de legislar nesse sentido, proibindo pura e simplesmente a existência de partidos ditos «racistas» - assim se vê que são eles os inimigos da Liberdade e da Democracia, e não, como dizem, os seus guardiões e, como pretendem, os seus «donos».

Até porque essa repressão de que falas só existe em certos países ocidentais, não em todos. Na Inglaterra, por exemplo, sempre o Irving teve liberdade para dizer o que lhe apetece. Nos E.U.A., há também vários Estados onde se pode dizer tudo e mais alguma coisa, e onde até há partidos nacional-socialistas (Califórnia, creio). Aliás, se não fosse a América, onde a maior parte dos sites estão sediados, nem podíamos estar aqui a ter estas conversas.

E isto, caro Rodrigo, é um bem sem preço. Viver sem a Liberdade é viver sem dignidade.

O grande problema é pois o confronto entre os amantes da Liberdade (que existem até mesmo nas fileiras da Esquerdalha mais abjecta, como Rui Zink provou, salvando a honra do convento, salvo seja, dado que foi a única figura pública portuguesa que se portou com decência) e os seus inimigos.

E isto leva-me a reafirmar que a publicação das caricaturas foi dos melhores acontecimentos de 2005, não apenas porque, como eu já tinha dito no Gladius,
- serviria para mostrar quem manda na Europa, assim os Europeus tivessem mostrado firmeza;
- serviu para mostrar quem são os muçulmanos;
- serviu para mostrar quem são os esquerdalhos politicamente correctos e inimigos da Europa,

mas também, e esta é mais recente,

- serviu para mostrar de que lado estão os «intelectuais» católicos: contra a verdadeira Europa.

6:08 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Ó Caturo isso é apenas wishfull thinking. Onde é que tu vês em Inglaterra ou nos EUA liberdade para quem se opõe ao regime, até aquele parvo do Griffin, que é um inútil inofensivo,foi levado a tribunal na terra dos mais livres...E depois não é possível conciliar regimes nacional-racialistas, ou lá como os defines, com democracias-liberais,que por natureza pemitem a chegada ao poder de forças anti-nacionais, ou achas que se fosse permitido existir um partido racialista o povinho ia todo a correr para lá e não mais alterava o voto? Pelo amor de Deus...

«O mesmo se passa com os internacionalistas que vendem a nacionalidade - podem fazê-lo porque não têm oponentes de jeito na Assembleia»

Isto não é verdade, mesmo que tivessem oponentes na assembleia venderiam na mesma a nação, seria preciso que a assembleia fosse permanentemente controlada por forças nacionalistas para evitar tal facto e isso é a contradição da suposta alternância democrática.

«O grande problema é pois o confronto entre os amantes da Liberdade (que existem até mesmo nas fileiras da Esquerdalha mais abjecta, como Rui Zink provou, salvando a honra do convento, salvo seja, dado que foi a única figura pública portuguesa que se portou com decência) e os seus inimigos.»

Para mim o grande problema é o confronto entre os amantes da identidade nacional e os seus inimigos.

6:53 da tarde  
Blogger Caturo disse...

Ó Caturo isso é apenas wishfull thinking. Onde é que tu vês em Inglaterra ou nos EUA liberdade para quem se opõe ao regime,

São factos. E se a repressão aumenta em Inglaterra, é só porque se aproxima do continente.



até aquele parvo do Griffin, que é um inútil inofensivo,

Porque dizes isso?


foi levado a tribunal na terra dos mais livres...

Pois foi. Mas isso não teria acontecido há uns anos, diferentemente do que então se passava na Europa, que sempre foi repressiva no pós-guerra.
Mais: Griffin foi ilibado.
Mais ainda: Griffin pôde dizer, após um processo eleitoral, que a sua política «era tudo uma questão disto» (apontando para o braço, indicando a cor da pele). Se o fizesse em qualquer outro país da Europa Ocidental, já estava preso (pelo menos em Portugal).


E depois não é possível conciliar regimes nacional-racialistas, ou lá como os defines, com democracias-liberais,

Evidentemente que é, porque num regime verdadeiramente democrático, é o Povo quem mais ordena, e o Povo é, em primeiro lugar, uma entidade étnica. Logo, num regime democrático racial, só os nacionais poderiam votar.



que por natureza pemitem a chegada ao poder de forças anti-nacionais,

Mas não lhes permite necessariamente que alterem todas as leis no sentido de poderem fazer o que lhes apetece com o País.



ou achas que se fosse permitido existir um partido racialista o povinho ia todo a correr para lá e não mais alterava o voto?

Podia alterar o voto, mas podia sempre voltar a votar nele, se as tais forças anti-nacionais a que te referes começassem a fazer asneiras.

Num regime nacionalista, o povinho, como tu lhe chamas, ia poder ouvir a nossa mensagem todos os dias, pelos principais canais informativos, e a educação nacionalista ia estar nas escolas.
Aliás, faço lembrar que o NS chegou ao poder na Alemanha pela via democrática. Efectivamente, é a real vontade desse tal povinho que mais medo mete aos anti-democratas, tanto à Direita como à Esquerda.

De resto, não vejo alternativa possível ao governo democrático.



«O mesmo se passa com os internacionalistas que vendem a nacionalidade - podem fazê-lo porque não têm oponentes de jeito na Assembleia»

Isto não é verdade,

É sim. O PP nada faz de sólido para os impedir.



mesmo que tivessem oponentes na assembleia venderiam na mesma a nação,

Venderiam se os deixassem.



seria preciso que a assembleia fosse permanentemente controlada por forças nacionalistas para evitar tal facto e isso é a contradição da suposta alternância democrática.

Não. Bastava que houvesse uma presença forte de nacionalistas na Assembleia, maioritária ou não, para não poderem fazer o que lhes apetecesse.



«O grande problema é pois o confronto entre os amantes da Liberdade (que existem até mesmo nas fileiras da Esquerdalha mais abjecta, como Rui Zink provou, salvando a honra do convento, salvo seja, dado que foi a única figura pública portuguesa que se portou com decência) e os seus inimigos.»

Não Caturo, o grande problema é o confronto entre os amantes da identidade nacional e os seus inimigos.

A questão da identidade nacional não está em causa no caso dos desenhos. O que está em causa é precisamente a liberdade europeia em oposição ao totalitarismo religioso semita, aberta e agressivamente promovida pelos agachados de Alá e oculta e «sonsamente» ansiado pelos beatos.

É aliás de notar que Zink teve a presença de espírito para afirmar «Tal como os Romanos diziam, a sátira faz parte da nossa forma de ser». Não se trata evidentemente de um discurso racial e etnicista, mas sim, pelo menos, civilizacional - parcialmente identitário até.

6:57 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«São factos. E se a repressão aumenta em Inglaterra, é só porque se aproxima do continente.»

Pois é, por isso é que a Inglaterra tem tão grande tradição de forças nacionalistas(ironia) e por isso mesmo é que tem um dos mais avançados sistemas de affirmative action, por isso é que tem das mais elevadas taxas de casais mistos do mundo, etc, etc. a repressão por lá é culpa do continente, está bem de ver.

«Porque dizes isso?»

Basta ouvi-lo falar...

«Pois foi. Mas isso não teria acontecido há uns anos, diferentemente do que então se passava na Europa, que sempre foi repressiva no pós-guerra.
Mais: Griffin foi ilibado.
Mais ainda: Griffin pôde dizer, após um processo eleitoral, que a sua política «era tudo uma questão disto» (apontando para o braço, indicando a cor da pele). Se o fizesse em qualquer outro país da Europa Ocidental, já estava preso (pelo menos em Portugal).»

O facto de ter sido ilibado não esconde que foi efectivamente pressionado pelo poder político, e a mensagem passou, não há igualdade na liberdade ... de resto ilibados também foram alguns autores identitários em França há pouco tempo que escrevem mais e melhor que Griffin sobre questões étnicas. E esses são do terrível continente. E nem vale a pena entrar na questão ilhéus vs Continente, já que os ilhéus são também responsáveis pela derrota da Europa na guerra, não nos esqueçamos, naturalmente beneficiaram depois dos despojos e privilégios dos vencedores.

«Evidentemente que é, porque num regime verdadeiramente democrático, é o Povo quem mais ordena, e o Povo é, em primeiro lugar, uma entidade étnica. Logo, num regime democrático racial, só os nacionais poderiam votar.»

Isso não garante nada nem explica coisa alguma, o povo pode ser uma identidade étnica mas não se resume a isso nem aparenta ter grande consciência étnica na hora de votar. Podes argumentar que estão manipulados mas o que é facto é que não têm mostrado qualquer coesão étnica, nem aqui nem em parte alguma do ocidente, incluindo EUA.

Mais, o que significa só os nacionais poderem votar? Só os brancos? mesmo se assim fosse esqueces que os líderes das forças anti-nacionais sempre foram brancos, a esquerdalha é liderada por marxistas e socialistas que são nacionais de pleno direito, aqui como em todo a Europa, os Zinks, os Louçãs, os Soares, os Sócrates,etc. Toda essa canalha é "etnicamente nacional" e todos eles defendem posições políticas destruidoras da identidade nacional.A democracia liberal permitiria sempre a expressão dessas forças e a sua chegada ao poder.

«Mas não lhes permite necessariamente que alterem todas as leis no sentido de poderem fazer o que lhes apetece com o País.»

Em democracia conseguindo-se a maioria parlamentar tudo é possível. Nem a Constituição está salvaguardada.

« Podia alterar o voto, mas podia sempre voltar a votar nele, se as tais forças anti-nacionais a que te referes começassem a fazer asneiras.»

Ah muito bem, e andaríamos nisso ad eternum? Para trás e para a frente ao sabor das disposições de voto da população, sessão sim sessão não alterava-se a lei da nacionalidade, a política de imigração, a estrutura económica, a política de educação, etc.

«Num regime nacionalista, o povinho, como tu lhe chamas, ia poder ouvir a nossa mensagem todos os dias, pelos principais canais informativos, e a educação nacionalista ia estar nas escolas.»

Não, não seria assim, porque isso pressuporia que a política de educação se manteria nas mãos dos nacionalistas por vários anos, ora em democracia isso não sucede, de facto seria impossível educares a população no nacionalismo porque 4 ou 8 anos depois chegaria ao poder uma força política com objectivos diametralmente opostos que alteraria obviamente essa política e esses programas, e como sabes nenhum política de educação faz efeito em 4 ou 8 anos. E mais, numa democracia-liberal o povinho poderia até ouvir a nossa mensagem mas também ouviria a dos outros, creio que não preciso de dizer mais...

«Aliás, faço lembrar que o NS chegou ao poder na Alemanha pela via democrática.»

Isso é diferente de se ter estabelecido como poder democrático,o que nunca poderia acontecer visto que as alterações de fundo que o NS procurava realizar não se compadeciam com saídas e entradas no poder de 4 em 4 anos, eram alterações de paradigma, falamos de uma revolução que pretendia derrubar um sistema, e esse sistema entre outras coisas era representado precisamente pela democracia-liberal.Para realizar essa revolução nacional de fundo( e não ficar pelas mudanças que tudo deixam na mesma) o NS precisava de tempo, ordem e estabilidade no poder, por isso não poderia nunca ser um regime democrático.

«Efectivamente, é a real vontade desse tal povinho que mais medo mete aos anti-democratas, tanto à Direita como à Esquerda.

De resto, não vejo alternativa possível ao governo democrático.»

Não vejo vontade no povinho, vejo apenas carneiros conduzidos pela opinião “iluminada”, o mesmo é dizer , pelos interesses de quem detém o poder informativo, talvez se nós tivéssemos acesso à informação pudéssemos contrariar essa tendência mas como os outros também manteriam o acesso ao controlo da informação teríamos sempre um povinho passível de ser manipulado contra a nação.

E quanto à alternativa apenas digo isto, o que não vejo é alternativa à destruição de Portugal e da Europa enquanto vigorar este sistema democrata-liberal, como existe hoje, quanto muito precisamos de o reformular, chamem-lhe democracia ou não, o que sei é que este, como tal ,é responsável pela queda da Europa.

«É sim. O PP nada faz de sólido para os impedir.»

Mas o PP não é para aqui chamado, o PP não é uma força nacional, pelo contrário, é internacionalista, simplesmente é-o pelo lado do capital.

«Não. Bastava que houvesse uma presença forte de nacionalistas na Assembleia, maioritária ou não, para não poderem fazer o que lhes apetecesse.»

Sim? o que fariam então as forças nacionalistas minoritárias? berrariam muito e lançariam cadeiras nas fucias dos traidores? De que forma impediriam forças minoritárias esta venda constante da pátria? E mesmo se chegassem ao poder já expliquei que em democracia-liberal isso não salvaria nada pois assim que o perdessem tudo retrocederia. Quanto muito poderia de vez em quando amenizar a situação ou ganhar tempo...

«A questão da identidade nacional não está em causa no caso dos desenhos. O que está em causa é precisamente a liberdade europeia em oposição ao totalitarismo religioso semita, aberta e agressivamente promovida pelos agachados de Alá e oculta e «sonsamente» ansiado pelos beatos.»

Está em causa porque não me interessa liberdade para nada se essa liberdade for um fim em si mesmo, a mim não me interessa discutir os amigos ou inimigos da liberdade, interessam-me os amigos e inimigos da pátria.

«É aliás de notar que Zink teve a presença de espírito para afirmar «Tal como os Romanos diziam, a sátira faz parte da nossa forma de ser». Não se trata evidentemente de um discurso racial e etnicista, mas sim, pelo menos, civilizacional - parcialmente identitário até.»

Fico então à espera de ver o Zink e outros que tais a desfilarem pelas ruas para exigir que se retirem da Constituição os artigos que criminalizam as organizações fascistas ou a "discriminação" racial ou religiosa.

7:58 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves disse...

Definitivamente, Identitários não é a minha "chávena de chá" =)

3:09 da manhã  
Blogger Caturo disse...

«São factos. E se a repressão aumenta em Inglaterra, é só porque se aproxima do continente.»

Pois é, por isso é que a Inglaterra tem tão grande tradição de forças nacionalistas(ironia)

Tanta como outros países europeus. Só que, aí, como as forças da Direita conservadora são mais à direita do que em França, foi possível que os Tories absorvessem o eleitorado nacionalista que se avantajava nos anos setenta.

E não te esqueças que o fascista Oswald Mosley, que até teve relações com a Alemanha NS, viveu em paz no fim da sua vida e até foi candidato político nos anos sessenta.


e por isso mesmo é que tem um dos mais avançados sistemas de affirmative action,

O que tem a liberdade a ver com isso?
De resto, no Brasil não há liberdade para defender o racismo, e também há affirmative action.



por isso é que tem das mais elevadas taxas de casais mistos do mundo,

Mais do que o Brasil? Duvido. Mais do que a França também? Idem...

Repito: o que tem a liberdade a ver com isso?

Já agora, relembro que dois dos regimes raciais mais restritos do mundo tiveram participação dos Anglo-Saxões: África do Sul e sul dos Estados Unidos (de fundo especialmente inglês).


etc, etc. a repressão por lá é culpa do continente, está bem de ver.

Repito: onde estava a repressão antes de Blair?


«Porque dizes isso?»

Basta ouvi-lo falar...

Podes precisar?



«Pois foi. Mas isso não teria acontecido há uns anos, diferentemente do que então se passava na Europa, que sempre foi repressiva no pós-guerra.
Mais: Griffin foi ilibado.
Mais ainda: Griffin pôde dizer, após um processo eleitoral, que a sua política «era tudo uma questão disto» (apontando para o braço, indicando a cor da pele). Se o fizesse em qualquer outro país da Europa Ocidental, já estava preso (pelo menos em Portugal).»

O facto de ter sido ilibado não esconde que foi efectivamente pressionado pelo poder político,

Como eu disse, um caso recente.



de resto ilibados também foram alguns autores identitários em França há pouco tempo que escrevem mais e melhor que Griffin sobre questões étnicas

Mas de maneira muito menos radical do que Griffin falou.


E esses são do terrível continente.

E mais reprimidos do que na horrenda Inglaterra.


E nem vale a pena entrar na questão ilhéus vs Continente, já que os ilhéus são também responsáveis pela derrota da Europa na guerra,

E os continentais só não o foram devido à sua incompetência militar. Mas o que é certo é que os Franceses contribuíram até mais do que os Ingleses para a revolta alemã que provocou a segunda guerra. De resto, os Alemães até simpatizavam mais com a Inglaterra do que com a França.


não nos esqueçamos, naturalmente beneficiaram depois dos despojos e privilégios dos vencedores.

Tal como os bondosos continentais.



«Evidentemente que é, porque num regime verdadeiramente democrático, é o Povo quem mais ordena, e o Povo é, em primeiro lugar, uma entidade étnica. Logo, num regime democrático racial, só os nacionais poderiam votar.»

Isso não garante nada nem explica coisa alguma, o povo pode ser uma identidade étnica mas não se resume a isso nem aparenta ter grande consciência étnica na hora de votar.

Quando o Povo pôde votar livremente, deu a vitória aos etnicistas do Nacional-Socialismo.
Conheces exemplos em contrário?


Podes argumentar que estão manipulados mas o que é facto é que não têm mostrado qualquer coesão étnica,

Mas o que querias que fizessem? Que votassem em partidos inexistentes? Ou que descobrissem todos um partido pequeno e sem expressão nem meios de divulgação e contra-propaganda?


Mais, o que significa só os nacionais poderem votar? Só os brancos?

Os brancos nacionais.



mesmo se assim fosse esqueces que os líderes das forças anti-nacionais sempre foram brancos,

Mas que não admitem concorrência ideológica nacionalista. Logo, o exemplo que dás não serve.



Toda essa canalha é "etnicamente nacional" e todos eles defendem posições políticas destruidoras da identidade nacional

Traidores, há em toda a parte.


A democracia liberal permitiria sempre a expressão dessas forças e a sua chegada ao poder.

Só se o Povo quisesse. Mas as forças nacionais estariam sempre bem representadas e não lhes deixariam legislar como lhes apetecesse. É por isso que eles têm tanto medo dos Nacionalistas - porque não querem ninguém a atrapalhar-lhes o caminho.



«Mas não lhes permite necessariamente que alterem todas as leis no sentido de poderem fazer o que lhes apetece com o País.»

Em democracia conseguindo-se a maioria parlamentar tudo é possível.

E era isso que não conseguiriam.


« Podia alterar o voto, mas podia sempre voltar a votar nele, se as tais forças anti-nacionais a que te referes começassem a fazer asneiras.»

Ah muito bem, e andaríamos nisso ad eternum? Para trás e para a frente ao sabor das disposições de voto da população,

A população é assim tão estulta?

Se é assim tão estulta, porque é que os países mais democráticos são os que vivem melhor: Inglaterra, Dinamarca, Suécia, Noruega, Islândia, Japão?


sessão sim sessão não alterava-se a lei da nacionalidade,

A alteração da lei da nacionalidade exigiria uma grande vantagem parlamentar, vantagem essa que não existiria.


«Num regime nacionalista, o povinho, como tu lhe chamas, ia poder ouvir a nossa mensagem todos os dias, pelos principais canais informativos, e a educação nacionalista ia estar nas escolas.»

Não, não seria assim, porque isso pressuporia que a política de educação se manteria nas mãos dos nacionalistas por vários anos,

O que o impediria?


ora em democracia isso não sucede,

Já sucedeu.


de facto seria impossível educares a população no nacionalismo porque 4 ou 8 anos depois chegaria ao poder uma força política com objectivos diametralmente opostos que alteraria obviamente essa política e esses programas,

Mas o poder do Nacionalismo continuaria bem presente nos meios de comunicação social. E esses contam mais do que as escolas.


E mais, numa democracia-liberal o povinho poderia até ouvir a nossa mensagem mas também ouviria a dos outros,

Mas já ouve a dos outros. E, mesmo assim, é cada vez menos receptivo à imigração, e o homem do Povo, depois de décadas e décadas de multirracialismo oficial, continua a sentir repulsa por ver o seu filho casado com uma negra.

É preciso entender que os Nacionalistas defendem e promovem o que é desde sempre, ao passo que os anti-nacionais querem criar um povo que nunca existiu. Por isso é que precisam de liquidar o Nacionalismo, para terem o mínimo de resistência possível.



«Aliás, faço lembrar que o NS chegou ao poder na Alemanha pela via democrática.»

Isso é diferente de se ter estabelecido como poder democrático,o que nunca poderia acontecer visto que as alterações de fundo que o NS procurava realizar não se compadeciam com saídas e entradas no poder de 4 em 4 anos, eram alterações de paradigma, falamos de uma revolução que pretendia derrubar um sistema,

Sim. Mas depois do sistema derrubado, nada impediria que a democracia retornasse. Nas revoluções, há sempre um período conturbado, mas depois há também uma acalmia.


«Efectivamente, é a real vontade desse tal povinho que mais medo mete aos anti-democratas, tanto à Direita como à Esquerda.

De resto, não vejo alternativa possível ao governo democrático.»

Não vejo vontade no povinho, vejo apenas carneiros conduzidos pela opinião “iluminada”,

O povinho não é todo igual. E não te esqueças que também somos povinho.

De resto, mal por mal, prefiro que o povinho seja uma chusma de carneiros em liberdade de expressão e de voto do que uma chusma de carneiros com medo de falar e sem direito sequer a escolher os seus líderes.


o mesmo é dizer , pelos interesses de quem detém o poder informativo, talvez se nós tivéssemos acesso à informação pudéssemos contrariar essa tendência mas como os outros também manteriam o acesso ao controlo da informação teríamos sempre um povinho passível de ser manipulado contra a nação.

Aí, ver-se-ia quem é que o Povo escolhia. Estar-se-ia em igualdade de circunstâncias.


E quanto à alternativa apenas digo isto, o que não vejo é alternativa à destruição de Portugal e da Europa enquanto vigorar este sistema democrata-liberal, como existe hoje, quanto muito precisamos de o reformular, chamem-lhe democracia ou não, o que sei é que este, como tal ,é responsável pela queda da Europa.

O que é responsável pela queda da Europa, não é a Democracia em si, e muito menos a Liberdade, mas sim o internacionalismo militante.


«É sim. O PP nada faz de sólido para os impedir.»

Mas o PP não é para aqui chamado,

Veio a propósito de eu dizer que ninguém na Assembleia da República contrariava os interesses internacionalistas. E ninguém o faz porque os donos do regime (não da Democracia em si) fizeram leis para protegerem, não a Democracia, mas sim o seu despotismo iluminado internacionalista - despotismo iluminado porque eles desprezam o povinho, querendo por isso governar para o Povo, mas sem o Povo.

Assim, o problema não está na Liberdade, ou na Democracia, mas sim no desprezo das elites pelo Povo e a consequente supressão da liberdade popular.


«Não. Bastava que houvesse uma presença forte de nacionalistas na Assembleia, maioritária ou não, para não poderem fazer o que lhes apetecesse.»

Sim? o que fariam então as forças nacionalistas minoritárias?

Vetavam leis que pusessem em causa a nacionalidade.


E mesmo se chegassem ao poder já expliquei que em democracia-liberal isso não salvaria nada pois assim que o perdessem tudo retrocederia

Mas quem é que disse que o perdia tão depressa?


«A questão da identidade nacional não está em causa no caso dos desenhos. O que está em causa é precisamente a liberdade europeia em oposição ao totalitarismo religioso semita, aberta e agressivamente promovida pelos agachados de Alá e oculta e «sonsamente» ansiado pelos beatos.»

Está em causa porque não me interessa liberdade para nada se essa liberdade for um fim em si mesmo, a mim não me interessa discutir os amigos ou inimigos da liberdade,

Mas é só isso que está em causa neste caso. Ninguém falou em Pátrias.
Mas, lembraste-me agora de uma coisa: é que a Moirama desrespeita de tal modo as pátrias europeias que se atreve a querer legislar na Europa, impondo aos Europeus um modo de ver islâmico.
Ora, um dos combates mais importantes de qualquer identidade nacional, é o da liberdade para que os nacionais se rejam pelas suas tradições.

Por conseguinte, tens razão: é realmente uma parte da identidade nacional/europeia que está em causa, e isso é mais uma razão para se lutar pela Liberdade.


«É aliás de notar que Zink teve a presença de espírito para afirmar «Tal como os Romanos diziam, a sátira faz parte da nossa forma de ser». Não se trata evidentemente de um discurso racial e etnicista, mas sim, pelo menos, civilizacional - parcialmente identitário até.»

Fico então à espera de ver o Zink e outros que tais a desfilarem pelas ruas para exigir que se retirem da Constituição os artigos que criminalizam as organizações fascistas ou a "discriminação" racial ou religiosa.

Não podemos estar à espera que os nossos adversários políticos façam o trabalho que é nosso, ou podemos?

Para já, fizeram o que nós deveríamos ter feito e não fizemos. O PNR tinha obrigação política de se ter solidarizado com a Dinamarca numa acção de rua não menor do que a que Zink organizou.

Assim, do mal o menos, e quem se portou melhor nesta história foi mesmo ele.

2:51 da tarde  
Blogger Caturo disse...

É que coerentemente não podemos exigir e pedir para nós o que recusamos e negamos a outrem!

Precisamente.

A menos, claro, que quando andamos a pugnar pela nossa liberdade, estejamos simplesmente a ser hipócritas e a querer somente chegar ao poder para depois dar cabo da liberdade dos outros.

2:54 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves disse...

Existe um só Deus, Guillaume Faye, e Miguel Angelo Jardim é o seu profeta!

=)

3:16 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

2:31 da tarde  
Blogger Caturo disse...

Existe um só Diabo: o Judeu!!!!, e o Flávio é o seu inimigo atento, sempre alerta...

O Judeu é o culpado de tudo. Foi o Judeu que fez todo o mal de que há memória. Há até bons indícios de que o desaparecimento dos dinossauros foi obra dos Judeus - e uma PROVA!!!!!! disso é que os Judeus mais ortodoxos proibiram a circulação em Israel de canecas alusivas ao filme do Parque Jurássico porque, segundo eles, os dinossauros não podem ter existido, já que a Bíblia diz que a História começou só cinco mil anos antes de J.C.... SUSPEITO, MUITO SUSPEITO!!!!

De facto, é tudo uma conspiração judaica para destruir esse grande povo antigo dos dinossauros. Os Judeus introduziram-se entre eles, disfarçados de répteis (mas eles são répteis, não são humanos!!!) e acabaram por provocar uma chuva de meteoros que acabou com tudo!!!

Portanto, tudo é lícito para destruir os Judeus. Nem que para isso seja preciso encher a Europa de imigrantes muçulmanos, negros, tudo, desde que sirva para esmagar Israel e a Judiaria toda!

Porque os Judeus estão por toda a parte, toda a parte mesmo!, toda!!, eles vêem tudo, comem tudo e não deixam nada, roubam tudo, manipulam tudo, controlam tudo, é só judeus, judeus, judeus, milhões de judeus, biliões de judeus!!!!, à espreita no telhado, nos meus piores pesadelos, debaixo da cama, dentro da sopa, atrás da porta!!!!

2:37 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Parte fundamental do problema reside de facto nos judeus, para lá de teorias de conspiração ou sarcasmos.

2:40 da tarde  
Blogger Caturo disse...

Parte fundamental do problema reside de facto nos judeus,

Mas reside muito mais no Islão e no internacionalismo militante dos donos do sistema.

4:42 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

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1:47 da tarde  
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