segunda-feira, janeiro 23, 2006

três tiros no escuro



Definir o que é a direita é tarefa árdua, muitas vezes pouco consensual, e implica uma análise histórica e sociológica que não cabe agora aqui. É possível, no entanto, sem particular esforço ou polémica, identificar o que não é a esquerda. Definir a direita por rejeição ou oposição ao que é a esquerda tem aliás sido uma constante na análise política e servirá os propósitos desta breve reflexão.

Com a esquerda identificarei duas ideias base, o igualitarismo e o construtivismo social progressista. O igualitarismo é a negação da justiça pois que esta implica o reconhecimento da desigualdade, há os que trabalham mais, os que têm mais virtudes, os que têm mais capacidades, e a estes deve a justiça mais.É importante ter presente que o igualitarismo da esquerda não se reporta, ou pelo menos não se confina, à ideia de igualdade perante a lei.
O construtivismo social progressista assenta na premissa de que o homem e a sociedade( expressão colectiva desse homem) podem ser totalmente moldados através de fenómenos de engenharia política e social, pela burocracia, rumo a uma sociedade tendencialmente “exemplar”.

Este construtivismo social é incompatível com identidades culturais, religiosas, nacionais, no fundo com o enraizamento das populações, pois pressupõe que é possível manipular e formatar a sociedade para além dos factores de identidade colectiva.
A sociedade torna-se deste modo pautada quase em exclusivo pelas relações do homem com o mercado, o mundo laboral e o rendimento. É assim que se entende a defesa por parte da esquerda da nova sociedade multicultural. Tomando por menores ou insignificantes as dimensões identitárias do homem é possível fazer um discurso apologético de um pluralismo fictício que implica a convivência num mesmo espaço de identidades culturais, históricas ou religiosas completamente distintas e até contraditórias subordinadas à ideia de que o bem-estar ou realização do homem dependerá quase unicamente da redistribuição do rendimento, mesmo se este objectivo é por vezes procurado por mecanismos indirectos( a discriminação positiva, por exemplo). Isto implica necessariamente a ideia de um Estado alargado, o objecto ou utensílio através do qual se processa esta engenharia social.

Surgem assim facilmente identificáveis 3 grandes grupos (existem aqueles que não fazendo integralmente parte de qualquer destes se aproximarão de algum, já que esta é uma sintética generalização) que caem fora daquilo que é a esquerda, pela rejeição total ou parcial de princípios fundamentais distintivos dessa esquerda - e que não estão totalmente contemplados nesta análise - serão a sua antítese ou a direita, grosseiramente definida( pelo menos assim serão classificados aqui, tendo sempre em atenção que uma caracterização real da direita implica uma abordagem diferente e muito mais complexa).

1-Os nacionalistas, pela rejeição do igualitarismo em favor da justiça e da hierarquia de mérito, pela defesa da dimensão identitária do homem e da nação, pela recusa do economicismo, compreendendo que o homem não se realiza exclusivamente pelo mercado e que o económico se deve sujeitar ao superior interesse da nação, espaço de realização e liberdade colectiva dos indivíduos, pela rejeição do construtivismo político e social que não respeita a identidade histórica da nação e pela recusa da ideia preponderantemente jurídica do Estado, muitas vezes oposta à edificação do Estado como expoente de uma comunidade orgânica erigida em valores partilhados.

2- Os conservadores, que embora de derrota em derrota, pela própria natureza abdicante do conservadorismo, continuam a ser uma força apostada em defender valores que se opõem à mundividência esquerdista; a defesa da família tradicional, da Igreja, da propriedade, de uma ordem moral que assenta na aceitação de Deus e na imperfeição da natureza humana, a recusa do ideário revolucionário. Tudo isto choca com o utopismo e optimismo antropológico da esquerda e a sua ideia de reconstrução social através do Estado, tendo o indivíduo enquanto final da “acção” e geralmente desligado de uma qualquer ordem transcendente.

3- Os liberais (no sentido europeu da designação), que embora partilhando com a esquerda uma visão materialista do mundo divergem desta nos pressupostos e objectivos de que partem e a que aspiram. Enquanto os liberais glorificam o mercado e a desigualdade que daí advém como tradução do mérito individual a esquerda tem no mercado, ou nas relações laborais, o seu eixo de reflexão mas procurando controlá-lo para servir o construtivismo social que referi. Os primeiros radicalmente individualistas, os segundos mais colectivistas, os primeiros vendo no Estado um factor de restrição da liberdade , os segundos vendo-o como estrutura de protecção do homem face à sua própria percepção da injustiça( que fazem constantemente convergir com uma ideia de desigualdade).

Face a isto impõe-se perguntar o que permitiu nestas presidenciais referir a vitória de Cavaco Silva como um triunfo da direita. Que direita? Cavaco não é um nacionalista, não é um conservador, não é um liberal; é um social-democrata e como escrevi num texto anteriormente aqui publicado, a social-democracia não é nem nunca foi uma ideologia de direita, pelo contrário, os seus princípios são de esquerda.

O nacionalismo, de resto, não é de direita ou esquerda, defini-lo aqui como direita deve ser entendido, como afirmei anteriormente, no sentido em que o nacionalismo é antagónico em relação aos princípios sociais próprios das esquerdas ao mesmo tempo que partilha com alguma direita alguns pontos comuns. Apenas assim deve ser compreendida esta classificação. Mas Cavaco é tudo menos um nacionalista. No debate que travou com Louçã assisti a um dos momentos mais hilariantes desta campanha e bastante revelador da pobreza intelectual do novel presidente. Ao abordar o tema da imigração Cavaco mostrou-se de acordo com o actual enquadramento legal do fenómeno tal como com a nova lei da nacionalidade, e afirmou qualquer coisa como :”É preciso controlar a imigração para não corrermos o risco de nos tornarmos uma minoria no nosso país”. A frase é fascinante mas encerra um paradoxo ainda mais encantador, se ele está de acordo com a actual lei da nacionalidade, que no essencial não difere grande coisa de todas as anteriores, como é que pode afirmar que a imigração encerra o risco de tornar os portugueses minoritários em Portugal?

Ora, se a actual lei de imigração se junta a um critério de nacionalidade que não respeita qualquer ideia de interligação entre o passado fundador e um futuro comum de uma comunidade histórica, significa isto que os portugueses passam a ser simplesmente aqueles que pela actual lei assim se tornem, independentemente da sua filiação ancestral. Criam-se portugueses por decreto! Isto é a própria negação do que é uma nação, amanhã se mudará a legislação e mudarão com isso os critérios definidores da nacionalidade e os portugueses, e assim sucessivamente. Sendo assim qual é o preceito que permite definir se os portugueses são minoritários ou maioritários em Portugal? Aqueles que hoje entram serão portugueses daqui a uns poucos anos, através de um processo burocrático. É este o paradoxo, com base nestes critérios de nacionalidade os portugueses nunca poderão ser minoritários, já que o tempo se encarregará de transformar os estrangeiros em novos “portugueses”, uma vez que a nacionalidade passou a ser definida e alterada pelo parlamento ao sabor de interesses políticos. Este raciocínio de Cavaco Silva foi, mais que tudo, revelador do pensamento de alguém que nunca reflectiu sobre o que é a identidade nacional e não faz a mínima ideia do que a define. É obvio que os portugueses, como os outros povos da Europa Ocidental, caminham para ser uma minoria nos seus países, mas é precisamente por causa das leis de nacionalidade que o dito senhor apoia.

Cavaco também não é um conservador, conquanto não ande longe da descrição política que hoje assume o termo, está porém distante da filiação doutrinal que os verdadeiros conservadores (cada vez mais raros) assumem, como não é um liberal, apesar de menos estatista que os seus opositores eleitorais continua a ver o Estado como alavanca necessária para o desenvolvimento económico do país, na senda do que foi a sua governação, marcadamente keynesiana.

Que alguns daqueles que fazem parte de qualquer destes três grupos tenham votado em Cavaco representará pouco como expressão da vontade da direita. Alguns conservadores e alguns liberais terão votado no mal menor. Afinal para alguns conservadores contará que o homem até vai à Igreja, não tem um passado revolucionário nem simpatias por tais posições e os liberais, desprovidos de representação partidária, sempre se lembrarão que Cavaco vem de um partido que, sendo social-democrata, tem sectores liberais no seu seio e é por isso mais facilmente permeável ao seu pensamento. Quanto aos nacionalistas nenhuma razão válida se encontra para o voto em Cavaco ou o júbilo pela sua vitória que não seja um sentimento de repúdio ou vendetta face a alguma esquerda que se dispôs a votos, uma face infantil de uma “direita nacional” que tarda em perceber o seu caminho, em libertar-se de fantasmas do passado, de saudosismos pacóvios ou em desligar-se do paternalismo americano, e isto sem cair, como tem caído, no espectáculo de folclore carnavalesco tão do agrado da comunicação social.

Três tiros no escuro, e o dos eventuais nacionalistas foi o que mais longe passou do alvo. Não houve vitória alguma da direita porque a direita não concorreu, houve, isso sim, uma vitória clara do centro-esquerda. Não significa isto que tivesse havido candidato de direita deveria merecer o voto nacionalista, isso dependeria do candidato e da direita que representasse, porque há direitas que são tão prejudiciais à nação como a pior das esquerdas. Serve apenas para lembrar que tudo tem o seu lugar, que Cavaco não é de direita e que não cabe à esquerda ditar o que é a direita, essa ditadura de consciências que a esquerda impõe é apenas mais um exemplo de como tem sido inclinado o eixo político, de tal forma que indivíduos de centro-esquerda já são catalogados à direita. O resultado é que a deslocação do eixo político permite acantonar cada vez mais famílias da direita num espaço considerado radical ou extremo. Ou seja, aquilo que há umas décadas seria uma direita socialmente aceite, com naturalidade, vai progressivamente sendo empurrado para o extremo do espectro político, criam-se as novas “extremas-direitas”.O benefício que a esquerda retira disto é evidente, mais que não seja porque o papão dos extremistas de direita continua a fazer tremer um povo que manifesta claras dificuldades em fugir ao condicionamento da informação oficial.

18 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Caro Rodrigo,
O amigo é um franco-atirador. Todos os tiros no alvo (na zona negra)
Parabéns
Porque é que não estou admirado!?

Legionário

11:49 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Mais uma vez se prova que este é sem dúvida o blog mais lúcido que alguma vez existiu na blogosfera!

Parabens por mais um excelente post!

12:44 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Muito bom! Mais um excelente artigo que acerta em cheio.

NC

4:20 da manhã  
Blogger vs disse...

" Definir a direita por rejeição ou oposição ao que é a esquerda"

É a difinição primeva.
É o ponto de partida.
Tendo o campo das Direitas um espectro ideológico mais amplo e claramente menos monolítico que o das Esquerdas, é esta a primeira definição de Direita a fazer: por exclusão e/ou reacção.

"O igualitarismo é a negação da justiça pois que esta implica o reconhecimento da desigualdade, há os que trabalham mais, os que têm mais virtudes, os que têm mais capacidades, e a estes deve a justiça mais."

Ainda bem que concorda.

"... igualdade perante a lei."

Única igualdade desejável.

"... pois pressupõe que é possível manipular e formatar a sociedade para além dos factores de identidade colectiva."

E pressupoem bem.
É perfeitamente possível, como está bom de ver.
O construtivismo social não é utópico, nem pense nisso.
Falhou num primeiro tempo porque a abordagem foi errónea.
Hoje me dia, está a ter um sucesso quase pleno.

"ideia preponderantemente jurídica do Estado"

O Estado é, essêncialmente, uma realidade jurídica.
Um edifício vasto, de serviços, burocracia e diversos dispositivos, entre os quais os de segurança.

"Cavaco não é um nacionalista, não é um conservador, não é um liberal; é um social-democrata..."

Sim, é verdade.
Um keynesiano...e olhe que Keynes disse uma grande verdade: 'In the long term, we're all dead'

"saudosismos pacóvios"

Vai haver gente que não vaio gostar desta.

"paternalismo americano"

Ena pá!
LOL!
Sinceramente que gostava que me explicasse esta.

3:12 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«E pressupoem bem.
É perfeitamente possível, como está bom de ver.
O construtivismo social não é utópico, nem pense nisso.
Falhou num primeiro tempo porque a abordagem foi errónea.
Hoje me dia, está a ter um sucesso quase pleno.»

Esse eventual sucesso depende da destruição dos factores identitários. Se tal ignomínia terá êxito o futuro dirá, ainda há quem se lhe oponha.

«O Estado é, essêncialmente, uma realidade jurídica.
Um edifício vasto, de serviços, burocracia e diversos dispositivos, entre os quais os de segurança.»

O Estado é uma construção jurídica, mas a ideia que lhe está subjacente é uma questão diferente e é a essa que faço refer~encia. Nesta passagem foca-se a diferença entre uma concepção contratualista ou essencialmente "jurídica" do Estado e uma concepção natural, cultural ou orgânica do Estado.

«Ena pá!
LOL!
Sinceramente que gostava que me explicasse esta.»

Existem ainda sectores nacionalistas que continuam ancorados numa reverência aos EUA, provavelmente ainda visto como destruidor do comunismo e isso continua a gerar uma certa fidelidade à acção americana no mundo, tomada como eternamente aliada mesmo quando o não é.

Bem regressado Buiça.

Obrigado NC,anónimo e Miguel pelos simpáticos comentários.

Caro Legionário, não sei se é a minha memória que me falha mas você não editava uma revista sobre a Tradição Integral?

9:09 da tarde  
Blogger vs disse...

"O construtivismo social assenta na premissa de que o homem e a sociedade( expressão colectiva desse homem) podem ser totalmente moldados através de fenómenos de engenharia política e social, pela burocracia, rumo a uma sociedade tendencialmente “exemplar”."

Mas...ó Rodrigo....isso é o que todas as ideologias têm como objectivo: moldar a sociedade de acordo com aquilo que elas acham que é 'exemplar'.
Todas as ideologias utilizam, em diversos graus e de diversas formas a 'engenharia social' e meios de controle aproveitando-se dos aparelhos de Estado (e respecitvos meios) para conseguirem os objectivos.

Todas as ideologias acham que podem 'moldar' a Homem e a sociedade...ou têm essa esperança.

O construtivismo social, meu caro, é comum a todos os ideários. Até ao nacionalismo.

1:06 da manhã  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Naturalmente todas as ideologias têm um projecto social,uma idealização política, digamos, mas isso é distinto de um construtivismo social que pretenda moldar totalmente o homem e a sociedade, que foi o que referi.Aliás note que você mesmo reconheceu outrora que a sua ideologia rejeitava semelhantes ideias assumindo que a natureza humana é incompatível com utopismos levados a cabo por burocracias omnipresentes.

O nacionalismo rejeita esse construtivismo porque não pretende negar o carácter identitário do homem e da nação, logo não defende que seja possível moldar a sociedade de modo a fazer conviver harmoniosamente no mesmo espaço aquilo que nada ou pouco tem em comum, por isso reconhecemos a nação como uma realidade orgânica, emergente de uma comunidade natural forjada por um trajecto histórico comum e uma identidade integral.O construtivismo da esquerda pretende criar uma nova sociedade em que os factores de enraizamento do homem são secundarizados face a uma burocracia materialista, criadora de uma "nova ordem social".O construtivismo total de que falo não reconhece lugar à tradição ou às tradições, se preferir, faz tábua rasa do passado para construir um novo futuro,nivelando o homem.O nacionalismo rejeita isso por completo.

Por outro lado o construtivismo social da esquerda é o mesmo que renega as realidades biológicas e culturais explicando a diferença como sendo também mera construção social, é comum alguma esquerda explicar dessa forma o género, por exemplo.

é preciso distinguir entre o construtivismo social da esquerda e a ideia de projecto político que é comum a qualquer ideologia mas que não implica necessariamente qualquer corte com factores de pertença.

Naturalmente que escrever este tipo de textos em blogs acaba sempre por permitir definições propícias a polémica, mas para isso é que servem as caixas de comentários.

De resto existe um caso nas "famílias nacionalistas" que será mais coincidente com a sua abordagem, que é o fascismo, em sentido estrito, entenda-se.

Saluti

2:07 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Caro Rodrigo,
Não se trata propriamente de uma revista, é antes um boletim (zeco), feito rusticamente e sem grandes pretensões. Manda-mos fotocopiar uns 50 exemplares para distribuir, mas no fundo é mais para continuarmos com a sensação de estar…Presentes! Percebe?
Somos poucos, mas como diz o Mestre - Só importa a firme resistência de alguns.
Teria muito gosto em lhe enviar alguns números se desejar. Pode escrever para – horizonte.vertical@oninet.pt – e dar a sua morada.
Quando vier cá acima avise, temos que nos conhecer pessoalmente.

Legionário

3:40 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

«Não se trata propriamente de uma revista, é antes um boletim (zeco), feito rusticamente e sem grandes pretensões.»

Porque não colocá-lo também on-line, em formato pdf? Não se perde nada, e sempre se pode alargar a audiência.

«Teria muito gosto em lhe enviar alguns números se desejar. Pode escrever para – horizonte.vertical@oninet.pt – e dar a sua morada.»

Desculpe a impertinência, mas também estou interessado em receber o dito cujo. Enviar-lhe-ei um email, pode ser?

Já agora, aproveito também para lhe perguntar, já que me parece ser um grande 'evoliano' se faz ideia de onde poderei encontrar as "Notas sobre o III Reich" on-line. Eu tenho uma versão castelhana incompleta (faltam os dois ultimos capitulos).

NC

5:57 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

NC,
O projecto de o colocar on-line está na forja, o problema é que o lume ainda não dá para derreter metais. Pedi ajuda ao "inimigo" Buiça (expert) mas entretanto ou ele teve muito que fazer ou advinhou que nos não lhe iamos pagar o trabalho!?
As NOTAS SOBRE O III REICH, do Mestre, ser-lhe-ao enviadas copias.
Não consegui abrir o mail por isso não sei se as vossas moradas já estão lá.

Legionário

11:50 da tarde  
Blogger vs disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

12:38 da manhã  
Blogger vs disse...

"Pedi ajuda ao "inimigo" Buiça (expert) mas entretanto ou ele teve muito que fazer ou advinhou que nos não lhe iamos pagar o trabalho!?"

LOL!
Tenho andado mesmo não só muito ocupado mas também com bastantes problemas mas, muito em breve, retomarei o projecto (if you wish), que me pareceu interessante.

PS: ó homem, não sou assim tão usurário.
:)

12:46 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Buiça,
espero que não seja nada de grave!?
DE qualquer das formas se pudermos ajudar avisa.

Legionário

1:00 da manhã  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

Buiça, espero sinceramente que tudo se resolva.

Amigo Legionário, esse projecto interessa-me bastante já que eu próprio sou um "herdeiro" da Tradição(não de todos os autores ,claro), que como sabe esteve intimamente ligada à Revolução Conservadora. Gostaria de falar consigo sobre esse projecto, depois enviar-lhe-ei um mail.

Um abraço a ambos.

1:24 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Um boletim tradicionalista... hummm, NC, depois quando receberes posso dar uma vista de olhos?

11:20 da manhã  
Blogger Caturo disse...

Ao abordar o tema da imigração Cavaco mostrou-se de acordo com o actual enquadramento legal do fenómeno tal como com a nova lei da nacionalidade, e afirmou qualquer coisa como :”É preciso controlar a imigração para não corrermos o risco de nos tornarmos uma minoria no nosso país”.

Das duas, uma: ou o sujeito é no fundo um português saudável, mas que, sem uma educação política específica que desse forma a tal natureza, acabou por enveredar por outro caminho, ditado pela influência recebida por economicistas; ou então, mandou essa para o ar com o intuito de captar os votos dos portugueses saudáveis, o que, a verificar-se, até é um bom sinal, porque se os conselheiros do candidato vencedor lhe disseram para dizer isso em público, é porque sabem que há muitos portugueses para os quais faz sentido o argumento aqui utilizado por Cavaco.

3:08 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Cada vez gosto mais deste blog. Obrigado por toda a coerência que aqui encontro que liga as minhas ideias nacionalistas relativamente "soltas".

5:49 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Cool blog, interesting information... Keep it UP spyware software removal financial planning dixie county

7:30 da manhã  

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