sexta-feira, março 24, 2006

Guerras geopolíticas

O triunfo de Alexander Lukachenko nas recentes eleições bielorussas significou um pequeno contratempo na estratégia «ocidental» de isolamento da Rússia e domínio geopolítico da região. Para a Rússia foi uma pequena vitória que, depois dos danos de influência sofridos nas eleições da Ucrânia e da Geórgia, acaba por ter um significado maior que a manutenção da preponderância num país de 10 milhões de habitantes faria supor noutras condições.

O Ocidente, EUA e UE, apoiavam o candidato da oposição, Alexander Milinkevich, contra o regime de Lukachenko, que apelidaram de autoritário, totalitarista, anti-democrático…as palavras mágicas. Não é mentira que o regime bielorusso seja autoritário mas o que está realmente em jogo na Bielorússia nada tem a ver com a vontade americana ou europeia de fazer vingar os valores da liberdade e democracia. São questões geoestratégicas que contam realmente, ali como em todos os pontos do planeta onde as forças euro-americanas( isto é, os EUA e os seguidistas europeus) intervieram, supostamente em nome dos valores democráticos. O problema é que, ao contrário do que sucedia com outros Estados, a Bielorússia está na área de influência estratégica de Moscovo e portanto o assunto tem de ser conduzido com dobrado cuidado.

O isolamento russo e o novo século anglo-judaico

Quando abordei o tema da guerra na Jugoslávia referi que um dos objectivos por detrás da complexa questão do desmembramento do antigo estado balcânico era precisamente o isolamento da Rússia. O «Diário de Notícias» de ontem traz uma pequena crónica que enuncia o apoio dado pelo «Ocidente», sobretudo através dos EUA, a certas forças políticas em países do antigo bloco comunista.

Diz o jornal que vários movimentos políticos, com forte apoio estudantil - no fundo é um velho padrão, são os jovens os mais susceptíveis de serem manietados nestes jogos e os mais capazes de criar agitação – financiados pela UE e particularmente pelos EUA, sobretudo através de George Soros, se têm notabilizado pela acção subversiva que tem feito cair vários regimes nos países saídos das antigas repúblicas soviéticas. Ao traçar a história destes movimentos patrocinados por EUA e UE concluímos que se iniciaram com o Otpor, na antiga Jugoslávia, que foi uma das forças com principais responsabilidades na queda de Milosevic; ficaram célebres as acções de protesto nas ruas e os tais 20 000 «democratas» em Belgrado contra Milosevic( só no seu funeral, apesar de todos os boicotes, compareceram 100 000 pessoas).

Em 2003, na Geórgia, um movimento político que beneficiou da experiência do Otpor sérvio, e dos mesmos apoios, o Kmara, conseguiu contribuir para fazer cair Chevardnadze, que em conflito com os EUA procurou apoio junto do regime Russo( com quem havia tido no passado também sérios problemas). Era a «revolução Rosa». A Rússia sofria mais uma derrota na sua zona estratégica, o «Ocidente» conseguia mais uma vitória para a «democracia». Em 2004, na Ucrânia, um movimento denominado Pora, uma vez mais financiado pelo «Ocidente», estaria na primeira linha da luta contra Lanukovich, o candidato apoiado por Moscovo. A pressão popular, a «onda laranja», contesta nas ruas, em Novembro e Dezembro, a vitória do candidato pró-Moscovo nas eleições, as pressões resultam e numa terceira volta, Viktor Luchtchenko, o candidato apoiado pelo «Ocidente» e suportado nas ruas pelo Pora, vence. A «revolução laranja» estava alcançada e , uma vez mais, Moscovo perdia. Agora surge na Bielorússia o Zubr, um movimento com características similares aos anteriores e com os mesmos objectivos, que se prepara para levar a cabo no país o mesmo tipo de actuação que conduziu à queda dos regimes próximos de Moscovo nos casos supracitados. O cerco à Rússia aperta, rumo ao estabelecimento do mundo unipolar onde o grande eixo de poder é o anglo-israelita.

Natureza e importância da relação entre a Rússia e a Bielorússia

A situação social e económica na Bielorússia não permitiu a vitória da oposição apoiada pelo «Ocidente» e não o permitirá nos tempos mais próximos. São vários os factores que asseguram à Rússia, no curto prazo, a estabilidade do regime de Lukachenko.

Os salários na Bielorússia têm subido a taxas de dois dígitos anuais e o presidente mantém sobre o país um controlo muito superior ao que os anteriores presidentes da Geórgia ou Ucrânia alguma vez conseguiram. Os funcionários públicos nos cargos de chefia são formados por um instituto político que molda ideologicamente todos aqueles que pretendem aspirar a subir na hierarquia estatal, e num país onde a economia permanece completamente controlada pelo Estado isto marca toda a diferença. Na Bielorússia 3/4 da produção advêm do sector público. A população, goza de relativa prosperidade, em 2004 o país cresceu 11% e em 2005 9%, o país continua a ter indústrias com forte capacidade de penetração nos mercados regionais, nas áreas do aço, fertilizantes e na produção de tractores, frigoríficos e televisões. Nas presentes condições bem pode o «Ocidente» queixar-se do autoritarismo do regime, para a população será indiferente, é improvável fazer cair no imediato o regime de Lukachenko, com ou sem eleições «justas». Os EUA e a UE sabem isto e, consequentemente, a acção do Zubr é de médio prazo, necessita de esperar pela inversão das tendências económicas do país.

Nesta conjuntura as relações com Moscovo são de primordial importância, tanto para um lado como para outro. A Bielorússia tem beneficiado da abertura do mercado russo aos seus produtos e sobretudo, beneficia da ajuda de Moscovo no que concerne ao fornecimento de petróleo e gás. A Rússia tem vendido petróleo à Bielorússia a 60% do preço de transacção internacional e tem fornecido gás a preços igualmente abaixo dos determinados pelo mercado internacional. Para a Rússia o pais vizinho tem também importância económica( para além de geopolítica). A Bielorússia é o segundo parceiro comercial da Rússia a seguir à Alemanha, faz parte dos acordos comerciais assinados com as antigas repúblicas soviéticas, e entre os dois países está na forja uma união comercial bilateral. A Bielorússia também fabrica parte dos mísseis russos, exporta para Moscovo 2/3 da sua produção de defesa militar e está integrada no sistema russo de defesa aérea. Com estas condicionantes a natureza da relação entre os dois Estados é de enorme proximidade e de ganhos bilaterais.

A geopolítica da região e as guerras da energia

As «revoluções das cores», patrocinadas por Washington, como ficaram conhecidas as movimentações que levaram à alteração( ou tentativa) dos regimes da região, não serão indiferentes à luta pelo controlo das rotas energéticas na área e à tentativa de fazer depender o menos possível da Rússia os países circundantes. A situação da Ásia central e do Mar Cáspio não pode ser completamente entendida sem compreender que falamos de uma zona com petróleo e gás.

O oleoduto que liga Baku a Ceyhan na Turquia, numa zona próxima de bases norte-americanas, passa pela Geórgia, a mudança de regime em Tbilisi permitiu aos EUA controlar por completo o trajecto do oleoduto, visto que o regime de Baku, embora incómodo e pouco fiável, já se contava entre os seus aliados. Ao conseguir afastar a Geórgia da influência russa, os EUA conseguiram reforçar decisivamente a sua influência sobre o Mar Cáspio e as rotas petrolíferas da região.

Na Ucrânia, depois de uma reunião com o Fórum económico de Davos, em Junho de 2005, o novo regime apoiado pelo «Ocidente» afirmou a vontade de construir novas infra-estruturas , para lá do já existente oleoduto Brody-Odessa, que permitiriam reduzir a sua dependência de Moscovo no tocante ao gás e ao petróleo, ou seja, afastar decididamente a Ucrânia da Rússia no capítulo energético. A construção desse projecto seria feita em cooperação com a «Chevron», uma empresa ligada à administração Bush e na qual Condoleezza Rice ocupou importante cargo de direcção.

Com estas alterações políticas os EUA reforçaram a sua influência sobre os mercados energéticos da região e a capacidade de acesso e controlo do Mar Cáspio e do Mar Negro, ao mesmo tempo que enfraqueceram a influência russa nessas áreas. Simultaneamente, os países que sofreram alterações de regime, «democratizados» agora, procuram um afastamento económico da Rússia, diminuindo as oportunidades de penetração de Moscovo nos seus mercados.

E agora Rússia?

A vitória de Lukachenko na Bielorússia garantiu a Moscovo algum tempo. Por enquanto a Bielorússia continuará sob a influência estratégica da Rússia, o que, face às perdas geopolíticas sofridas por Moscovo na região, não é um pormenor de somenos importância. Mas a Rússia não poderá continuar a fornecer energia à Bielorússia abaixo do preço de mercado ad eternum. Por outro lado a economia bielorussa é demasiado estatista e precisará a curto/médio prazo de ser diversificada e liberalizada. Não será possível resistir a essa tendência quando os indicadores económicos começarem a alterar o seu sentido.

Assim que a economia bielorussa começar a abrir Moscovo deve estar preparada para entrar nas empresas principais do país e antecipar qualquer tentativa do género por parte do «Ocidente».Controlar as actuais grandes empresas estatais da Bielorússia garantirá a Moscovo um controlo indirecto sobre o vizinho e a manutenção de relações privilegiadas. É de extrema importância que a diplomacia russa saiba agir e comece no imediato a preparar terreno para essa ofensiva económica, sobretudo não deve cometer o erro do passado quando cortou o fornecimento de gás à Bielorússia. A diplomacia da força será um erro crasso que Moscovo pagará em detrimento da UE. É preciso que Moscovo compreenda que a Bielorússia tem na UE um parceiro económico de igual importância e que a dependência face a Moscovo não deixa de ser para a opinião pública bielorussa e para o próprio regime preocupante. Impõe-se agir com tacto.

Por outro lado a Rússia precisa de colocar os serviços de informação a trabalhar, os movimentos de oposição financiados pelos americanos e pela UE começarão a sua tarefa de desgaste do regime de Lukachenko e Moscovo deve saber antecipar as evoluções possíveis do sistema. É importante que a Rússia apoie financeiramente os projectos principais da agenda bielorussa de forma a minar a capacidade de desgaste do actual poder no curto prazo ao mesmo tempo que acompanha, encoraja e dirige, no sentido dos seus interesses, a progressiva reforma económica que irremediavelmente terá de surgir.

Durante este período a Rússia deve igualmente agir sobre a Geórgia e a Ucrânia, após a fase de «euforia democrática» o regime de Kiev começa já a enfrentar alguns problemas de credibilidade interna. Apoiar as oposições formais e informais aos novos poderes é tarefa urgente.

Na próxima década decidir-se-á o futuro da Rússia como contra-poder a Washington. Neste momento o país está forçado a manter uma aliança contra-natura com a China que representa uma ameaça à sua influência na zona e ao seu controlo sobre a Sibéria. Recuperar o domínio estratégico sobre as antigas repúblicas soviéticas é fulcral neste quadro ou o país ficará reduzido a uma posição secundária no xadrez internacional, subjugado à forca chinesa a oriente e à Europa controlada por Washington a ocidente.

Por que é isto importante para os movimentos nacionalistas? Porque a hegemonia do eixo anglo-israelita é o sustentáculo do sistema que subjuga os movimentos nacionalistas. O surgimento de vários pólos de poder não só poderia permitir aos movimentos políticos dissidentes eventuais pontos de apoio como alteraria o papel estratégico da Europa. Paralelamente a ascensão da Rússia actualizaria novamente a relevância do eixo Paris-Berlim-Moscovo, fulcral para a ideia de uma Europa Potência assente em princípios identitários, que não esta caricatura chamada UE.

12 Comentários:

Blogger vs disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

3:09 da manhã  
Blogger vs disse...

Então tudo o que acontece nesses países é fruto de uma 'maquinação' do Ocidente?

Sim senhor.....

Os povos desses países, presumo, são então uns tótós, uns parolos completamente deprovidos de vontade própria e uns 'fantoches' nas mãos dos EUA e da UE?

O Rodrigo habituou-nos a mais.
Como argumentos, são pobrezinhos.

Então Paris e Berlim iriam 'emparelhar' com Moscovo?

É um cenário completamente irrealista.Olha logo com quem ...


"...Moscovo deve estar preparada para entrar nas empresas principais do país e antecipar qualquer tentativa do género por parte do «Ocidente»."

Mas não vai, pois não têm capacidade para isso.
74 anos de imbecilidade económica não desaparecem de repente.

"...É de extrema importância que a diplomacia russa saiba agir..."

Mas não sabe.
Nunca soube, só se soubessem agora.
(levam cada 'banhada' que até mete dó)

E os serviços de informação?!
OH CÉUS!!

" e comece no imediato a preparar terreno para essa ofensiva económica"

Os russos (!!) a competir com o Ocidente numa ofensiva económica durante um processo de liberalização?
Só pode mesmo estar a brincar.


" Apoiar as oposições formais e informais aos novos poderes é tarefa urgente."

Ou seja, apela a que eles façam aquilo que o tanto Rodrigo critica ao Ocidente.
Ora...

A maneira como o Rodrigo se dirige aos russos em tom de 'conselheiro' não deixa de ser interessante.
O seu tom preocupado denuncia que,lá no fundo, você está convencido que eles fracassarão.

A Rússia é um potência de segunda, em que boa parte da população vive numa miséria horripilante, um pardeeiro colossal, cheio de ruas lamacentas, atulhado de novos ricos por um lado e de 'realismo socialista' por outro, com armamento que, quando comparado com o do Ocidente, é obsoleto.
A única coisa que os 'safa' é o arsenal nuclear (um duplo perigo pois, ainda por cima, está cair de podre) que herdaram da URSS.
Se não fossem esses mísseis....coitados deles...

A Rússia é tão poderosa, tão poderosa e tão 'potente' que os russos até emigram para.....Portugal! :)

O futuro da Europa pode não ser andar a dizer Amén a Washington mas, MUITO MENOS, será ficar à espera dos russos.

A leste de Varsóvia, o contra-poder a Washington será a China.

O aumento de peso da Europa só pode ser feito de duas maneiras:

- relançamento económico
e
- muito importante,um aumento considerável das despesas militares e uma drástica mudança de atitude em relação ao uso da força.

Afinal de contas, ninguem dá ouvidos e ninguem respeita quem tenha muita conversa, muita conversa.....mas não tenha armamento que se veja e, para cúmulo, tenha 'pruridos' em usar o que tem.
Que é o que actualmente se passa.

3:17 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

"O aumento de peso da Europa só pode ser feito de duas maneiras:

- relançamento económico
e
- muito importante,um aumento considerável das despesas militares e uma drástica mudança de atitude em relação ao uso da força."

A europa não tem usado muito as armas, mas em compensação tem enchido de dinheiro israel e continua subserviente dos EUA!

E foi à conta de especulações à volta da moeda que se terminou com a hipotese de uma recuperação económica europeia. As especulações feitas por subversores judeus como o Soros e outros excrementos da mesma pandilha, serviram para financiar a guerra no iraque e impedir o crescimento economico europeu!

Eu ademito que os judeu gostariam que os europeus (especialmente os alemaes, esses malditos nazis!) fossem morrer por eles numa guerra contra o iraque ou o irão, como os americanos ou ingleses fazem.

A luta contra os arabes deve começar na europa sim, mas impedindo a imigração e não lançando guerras de pura agressão criminosa contra o iraque ou outros!

Agora sempre quero ver como esta pandilha de excrementos vai resolver o problema do irão!

É preciso ser-se muito estupido ou mal intensionado para se apoiar posições como as que o Buiça toma!

3:55 da tarde  
Blogger vs disse...

Pelos vistos não percebeu patavina.
Coitado.

8:15 da tarde  
Blogger PlanetaTerra disse...

///

--- A História recente da Rússia é um Modelo de Inteligência......

--- Veja-se o Modelo Russo:

- 1) 'Governantes' ( Agentes Sabotadores do Estado... ) promovem:
-----> a) Gestão Danosa... em Termos Financeiros... dos Bens Públicos...
-----> b) Gestão Danosa... em Termos Éticos... dos Bens Públicos... [ vulgo 'Tacho' para os Amigos do Partido... ]
- 2) Sindicatos, infestados de IDIOTAS ÚTEIS, dão uma 'ajuda': Reivindicam Direitos... sem... garantirem a SUSTENTABILIDADE do Sistema...
- 3) Depois...... Venda dos Bens Públicos ao Desbarato ... e... existência de Capitalistas ( ... os Oligarcas Russos... ) a realizar Fortunas Colossais num curto espaço de tempo.
- 4) 'Governantes' ( Agentes Sabotadores do Estado... ) saem do Governo... para... Conselhos de Administração de Empresas... e outras benesses...
- 5) Para cúmulo... no fim... os IMBECIS ainda por cima Batem-Palmas: os Privados é que colocaram ORDEM... na situação de CAOS [ em que as Empresas se encontravam... ].

///

11:19 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Os russos foram suficientemente burros para deixarem o judeu presidente do chelsea controlar muitas das suas riquezas naturais.
E vamos nós ficar à espera desses gajos para nos salvar?

12:04 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Os russos que fiquem na russia, nos não precisamos deles para nada. É la a terra deles!
No entanto ja não são o "inimigo" e afinal eles foram tambem vitimas do lixo comuna que os subjugou.

Bem do mal o menos, pelo menos uma parte dos "libertadores" já está na merda! Agora faltam os outros! Os EUA também já vão a caminho, vai uma aposta?

Mas que digo eu? Os verdadeiros culpados esses continuam a saltar de um lado para o outro com o seu capital e seus lobbys, umas vezes comunas (ou trotskistas) outras vezes capitalistas, outras "socialistas" (ou mais fino:social democratas), outras maçons ou cabalistas, mas sempre usurpadores, metirosos e demagogos.

Vai demorar mais tempo mas também vão acabar por ser apanhados! Enfim infelizmente ainda muito inocente vai ter de sofrer e morrer antes. Mas um dia ...

" Pelos vistos não percebeu patavina.
Coitado."

Pelo contrario, só não sou é um "kapo" dos judeus internacionais, nem do capitalismo como você é!

Parece que so concordamos no fim da imigração! E já não é pouco!
É um ponto essencial!

Mas não concordamos no comércio mundial! O capitalismo selvagem é um lixo igual ao do comunismo! E só judeus e compadres ricos (temos de ser justos, pois não são só judeus!), chineses, sauditas e toda a merda mestiçada é que está a ganhar com isso!

Já agora viram a capa do jor(merd)al "o Publico" de ontem (mas so a capa, nada de comprar, pois eu não alimento a escória)? Eu nunca tinha visto propaganda a uma judia que participa num filme, numa capa de um jor(merda)al portugues!
É preciso descaramento!

2:17 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

E ainda há tansos a dizer que não há lobbys judeus! Não há é poucos!

2:21 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

...

2:04 da tarde  
Blogger Rodrigo N.P. disse...

«Então tudo o que acontece nesses países é fruto de uma 'maquinação' do Ocidente?

Sim senhor.....

Os povos desses países, presumo, são então uns tótós, uns parolos completamente deprovidos de vontade própria e uns 'fantoches' nas mãos dos EUA e da UE?»

Não é isso que digo Nelson, mas não há dúvida que esses movimentos são instrumentalizados e que esses apoios externos são fundamentais, onde está a surpresa nisto? Creio que é sabido que as coisas se passam assim.

«Então Paris e Berlim iriam 'emparelhar' com Moscovo?

É um cenário completamente irrealista.Olha logo com quem ...»

Não é emparelhar numa União, é reforçar a Europa e aproximá-la de Moscovo tacticamente. A Rússia tem acesso a recursos que seriam muito úteis à Europa mas tem uma área de influ~encia estratégica diferente~. Seria uma cooperação que, se bem sucedida, traria vantagens a ambos.

«Mas não vai, pois não têm capacidade para isso.»

Vai uma aposta em como tem? :)

«Ou seja, apela a que eles façam aquilo que o tanto Rodrigo critica ao Ocidente.
Ora...»

Eles também o fazem, simplesmente têm tido pouco sucesso. Todos o fazem.

« A maneira como o Rodrigo se dirige aos russos em tom de 'conselheiro' não deixa de ser interessante.
O seu tom preocupado denuncia que,lá no fundo, você está convencido que eles fracassarão.»

Talvez, mas concerteza os estrategas russos saberão melhor que eu que caminho querem e devem percorrer.

«O futuro da Europa pode não ser andar a dizer Amén a Washington mas, MUITO MENOS, será ficar à espera dos russos.»

Não se trata de ficar à espera dos russos, a Europa não deve assumir posições de subalternidade face a ninguém, trata-se de poder sair da órbita dos EUA e encontrar na Rússia um eventual parceiro estretégico,se a Rússia assim o quiser, se não for o caso, sempre servirá para fazer cair o peso de Washington como potência unilateral.

«A leste de Varsóvia, o contra-poder a Washington será a China.»

Sim, mas esse já está mais ou menos garantido, a não ser que ocorra um desastre económico, simplesmente a China não é o parceiro que convém à Europa.

ao anónimo das 12.04

«E vamos nós ficar à espera desses gajos para nos salvar?»

Nós não devemos ficar à espera de ninguém, só nós nos podemos salvar, mas isso não invalida que saibamos encontrar apoios estratégicos que são fundamentais.

6:52 da tarde  
Blogger PlanetaTerra disse...

///

--- Não vai demorar muito tempo que comecem a entrar na Rússia 'quantidades industriais' de Imigrantes... pois... os CAPITALISTAS SELVAGENS irão reivindicar uma MAIOR RENTABILIZAÇÃO dos seus investimentos: mais consumidores, mais consumidores, mais consumidores,...

///

8:52 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

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5:30 da manhã  

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