Os Protocolos de Harvard e Chicago
John Mearsheimer e Stephen Walt, respectivamente professores nas universidades de Chicago e de Harvard e especialistas em ciência política, são os autores de um trabalho de 83 páginas sobre a política externa norte-americana que está a causar polémica no país,«The Israel lobby and US foreign policy».
Nesse documento denunciam o poder do lobby judeu na determinação da política externa americana. Segundo os autores a intervenção no Iraque e as pressões para uma intervenção no Irão são o resultado da força desse mesmo lobby, que dirige a Casa Branca e define a política externa americana em prejuízo dos interesses nacionais e em benefício de um único país: Israel.
O documento traça a evolução e ascensão do referido poder, desde a década de 60 até ao presente. Nem todos os envolvidos são judeus, o lobby abarca gente de várias confissões e, sobretudo, de vários quadrantes políticos, dos democratas aos republicanos.
À direita encontramos instituições como o AEI e o Wall Street Journal, à esquerda a Brookings Institution e o New York Times, a dirigir a rede, funcionando como centro de coordenação, o AIPAC ( American Israel Public Affairs Committee). Estas ligações, atestam os autores, colocaram em perigo a segurança dos EUA e do mundo. Os autores afirmam ainda, claramente, que o surgimento da Al Qaeda não pode ser entendido sem ser à luz do conflito israelo-palestiniano e da posição americana face ao mesmo.
Inicialmente o documento trazia o selo da Universidade de Harvard mas posteriormente a instituição decidiu retirá-lo (pergunto-me porquê, e sim, estou a ser irónico…) afirmando que as opiniões expressas no documento responsabilizavam apenas os autores.
Bom, nada de surpreendente, todos os que acompanham a política norte-americana conhecem esta realidade e qualquer indivíduo que se decida a raciocinar sobre o assunto compreende que as intervenções americanas no Médio Oriente são ditadas por uma convergência de interesses económicos por um lado e interesses políticos ligados a Israel por outro. Neste blog já por diversas vezes apontei a influência desse lobby nos EUA e a ligação de instituições como o AEI ao mesmo, é uma situação conhecida na sociedade americana. Desta vez, porém, são reputados professores universitários de conceituadas universidades que o escalpelizam, o que confere outra notoriedade à denúncia e agrava as preocupações da imprensa judaica.
Segundo o trabalho apresentado pelos dois professores o lobby judaico estará também a pressionar Washington para uma intervenção no Irão, algo que os dois universitários consideram contraproducente: «Se Washington pôde viver com a União Soviética ou com uma China “nuclearizada”, pode fazê-lo também com Teerão»
Claro que as reacções não se fizeram esperar. Alan Dershowitz, professor de direito em Harvard e filho de judeus ortodoxos, desclassificou o trabalho afirmando que não se trata de um estudo académico mas antes da compilação de ideias plenas de ódio( cá está, começa sempre assim…) com frases e citações que circulam nos sites neo-nazis. E pronto, está feito! A ligação assassina. Os responsáveis pelo documento serão certamente nazis encapotados, como de resto o são todos os que se atrevem a denunciar a força judaica nas estruturas de poder dos EUA. Não interessa muito discutir a validade do que é escrito, não interessa rebater os argumentos do oponente, basta colocar-lhe o rótulo de emergência para todas as ocasiões, assim como um «pronto-a-servir», sempre à disposição: Nazi!
Mais curiosa foi a reacção do jornal israelita «Haaretz», que denominou o documento como «Os protocolos de Harvard e Chicago», comparando-o aos «Protocolos dos Sábios de Sião». Uma comparação desastrada… a não ser que o «Haaretz» pretenda reabilitar os «Protocolos dos Sábios de Sião».
*Com um agradecimento ao Nonas pelo artigo de Davide Frattini, no «Corriere della Sera», que me enviou
Nesse documento denunciam o poder do lobby judeu na determinação da política externa americana. Segundo os autores a intervenção no Iraque e as pressões para uma intervenção no Irão são o resultado da força desse mesmo lobby, que dirige a Casa Branca e define a política externa americana em prejuízo dos interesses nacionais e em benefício de um único país: Israel.
O documento traça a evolução e ascensão do referido poder, desde a década de 60 até ao presente. Nem todos os envolvidos são judeus, o lobby abarca gente de várias confissões e, sobretudo, de vários quadrantes políticos, dos democratas aos republicanos.
À direita encontramos instituições como o AEI e o Wall Street Journal, à esquerda a Brookings Institution e o New York Times, a dirigir a rede, funcionando como centro de coordenação, o AIPAC ( American Israel Public Affairs Committee). Estas ligações, atestam os autores, colocaram em perigo a segurança dos EUA e do mundo. Os autores afirmam ainda, claramente, que o surgimento da Al Qaeda não pode ser entendido sem ser à luz do conflito israelo-palestiniano e da posição americana face ao mesmo.
Inicialmente o documento trazia o selo da Universidade de Harvard mas posteriormente a instituição decidiu retirá-lo (pergunto-me porquê, e sim, estou a ser irónico…) afirmando que as opiniões expressas no documento responsabilizavam apenas os autores.
Bom, nada de surpreendente, todos os que acompanham a política norte-americana conhecem esta realidade e qualquer indivíduo que se decida a raciocinar sobre o assunto compreende que as intervenções americanas no Médio Oriente são ditadas por uma convergência de interesses económicos por um lado e interesses políticos ligados a Israel por outro. Neste blog já por diversas vezes apontei a influência desse lobby nos EUA e a ligação de instituições como o AEI ao mesmo, é uma situação conhecida na sociedade americana. Desta vez, porém, são reputados professores universitários de conceituadas universidades que o escalpelizam, o que confere outra notoriedade à denúncia e agrava as preocupações da imprensa judaica.
Segundo o trabalho apresentado pelos dois professores o lobby judaico estará também a pressionar Washington para uma intervenção no Irão, algo que os dois universitários consideram contraproducente: «Se Washington pôde viver com a União Soviética ou com uma China “nuclearizada”, pode fazê-lo também com Teerão»
Claro que as reacções não se fizeram esperar. Alan Dershowitz, professor de direito em Harvard e filho de judeus ortodoxos, desclassificou o trabalho afirmando que não se trata de um estudo académico mas antes da compilação de ideias plenas de ódio( cá está, começa sempre assim…) com frases e citações que circulam nos sites neo-nazis. E pronto, está feito! A ligação assassina. Os responsáveis pelo documento serão certamente nazis encapotados, como de resto o são todos os que se atrevem a denunciar a força judaica nas estruturas de poder dos EUA. Não interessa muito discutir a validade do que é escrito, não interessa rebater os argumentos do oponente, basta colocar-lhe o rótulo de emergência para todas as ocasiões, assim como um «pronto-a-servir», sempre à disposição: Nazi!
Mais curiosa foi a reacção do jornal israelita «Haaretz», que denominou o documento como «Os protocolos de Harvard e Chicago», comparando-o aos «Protocolos dos Sábios de Sião». Uma comparação desastrada… a não ser que o «Haaretz» pretenda reabilitar os «Protocolos dos Sábios de Sião».
*Com um agradecimento ao Nonas pelo artigo de Davide Frattini, no «Corriere della Sera», que me enviou
7 Comentários:
www.new-right.org
Já conhece?
Excelente post!
Mais uma vez os malditos "Nazis" "atacam" os inocentes judeus!
Desta feita pela boca de 2 Professores Universitários de uma das melhores Universidades do mundo!
Aos quais obviamente, depois de exporem factos concretos e reais e dizerem livremente o que pensavam lhes foi retirado o apoio da universidade, um acto "simbolico" de uma sociedade "democrática"!
Próximos episódios:
-Perseguição (já começou)
-Despedimento
-Processo em tribunal por crimes contra a humanidade ou alternativamente pela negação do holly-caustico implicita (porque não afirmada directamente, mas que qualquer pessoa inteligente vê logo a intenção)
Isto tudo em nome da "liberdade" e dos "direitos" humanos, das mulheres , dos homosexuais e dos animais, entre outros...!
Vai uma aposta?
«www.new-right.org
Já conhece?»
Conheço, mas nunca li. Depois passo por lá.
«Vai uma aposta?»
Não irá tão longe, mas sofrerão alguma desacreditação, disso não restam dúvidas.
"Não irá tão longe, mas sofrerão alguma desacreditação, disso não restam dúvidas."
Claro! Alguma desacreditação isso já é um facto garantido. O mais que seja vai também depender de "calarem" ou não a "boca" ou da forma como "falam"!
Sim, mas tem razão, da forma que as coisas estão basta lançar o estigma: "nazi", para que seja já o suficiente!
Curiosamente, a última vez, em público, que me chamaram «Nazi», por ter apresentado provas da impossibilidade material do «holocausto», tal como é propalado pela tribo dos «narizes aduncos» (e entupidos, ainda por cima - por isso é que as ideias deles ganham mofo...), respondi com um «Sieg Heil» e um bater de calcanhares. Silêncio embaraçado dos acusadores. Depois, à pergunta «E não tens vergonha?», respondi «Pelo contrário, tenho muita honra!». Debandaram, atrapalhados, os defensores do sionismo e os «intelectuais» de cérebro lexivado.
Serve isto para dizer que a melhor defesa contra estes sujeitos do «politicamente correcto» é assumir o extremo, nunca ficarmos nas meias-tintas. Não estão à espera, e a propaganda podre que lhes meteram na cabeça faz o resto: ficam com medo e desaparecem.
Sou nacionalista, mas não propriamente nazi; contudo, teria vergonha que me chamassem «democrata» ou politicamente correcto». Esses são os epítetos dos medíocres.
Saudações.
///
--- Este anónimo das 1:33 PM - caso ainda não tenha reparado - aquilo que está em causa é a SOBREVIVÊNCIA da Identidade Europeia... e não... o seu ego pessoal!!!
--- Tal como está explicado no último post do blog Divisao--50--50:
-> a Sobrevivência da Identidade Europeia até ao Séc XX não foi nada fácil!!!......
-> tal só foi possível com um Largo Trabalho Sociológico de Longo Prazo... no sentido de:
-1- a Sociedade ficar dotada com Capacidade de Resposta Demográfica...
-2- a Sociedade ficar dotada com Homens Motivados para Lutar por ela...
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