A luta pelo essencial - uma visão pagã
Qual é, para Pierre Krebs, intelectual de origem francesa e residente na Alemanha, principal animador em terras germânicas da «Nova Cultura Europeia», nascida das cinzas da «Nouvelle Droite», a «luta pelo essencial»? Dito rapidamente: o maior desafio a que nos chama a modernidade moribunda, a batalha decisiva, aquela que afecta qualquer outra contenda não é outra senão a da Identidade contra a Decadência, a luta pela regeneração étnica e cultural dos povos europeus debaixo da norma de uma renascida consciência indo-europeia pagã, contra o Ocidente etnocida nascido do judeocristianismo. O Ocidente, de facto, na visão de Krebs, não é outra coisa que a conclusão do projecto igualitário claramente formulado já na pregação bíblica. Um Ocidente como anti-Europa, que compreende não só a América como essa parte doente da Europa que se renega a si própria, às suas raízes, ao seu destino, que não engloba em si mesma «nem a Europa de filiação grega eraclitiana, nem a Europa de filiação romana imperial, nem a Europa de filiação germânica fáustica, nem a Europa de filiação céltica druídica, nem a Europa de filiação monista Eslava».
Um Ocidente que se pretende «moderno» mas é apenas «actual», fossilizado, como está, em todas as suas formas essenciais, por «arcaísmos mentais hebreus do Antigo Testamento», completamente privado do dinamismo fáustico próprio da civilização europeia. Um Ocidente, finalmente, que resulta ser um verdadeiro «sistema para matar os povos» segundo a definição de Faye dos primeiros anos da década de 80. Esta função etnocida desenrola-se, para Pierre Krebs, em três momentos fundamentais: Numa primeira «fase política», a democracia orgânica, baseada na realidade etnocultural, a partir do modelo grego, é substituída pela «instituição vagabunda e cosmopolita do parlamento»; na segunda fase, «jurídica», pretende-se que as constituições de todos os Estados do mundo se inspirem num único modelo de cariz americano; finalmente no momento «ideológico», é a integridade territorial e étnica de cada povo que se desagrega. É a fase actual, a da sociedade multiracial, baseada no desenraizamento biológico e cultural de toda a comunidade étnica. Sociedade multiracial que, apesar do nome, se baseia fundamentalmente na negação dos dados raciais e étnicos, opondo o dogma politicamente correcto aos dados cada vez mais evidentes que vêm de estudos científicos.Na luta contra esta máquina devastadora de culturas, povos e comunidades, assim como na renovada afirmação da nossa identidade pan-europeia, as inteligentes reflexões de Pierre Krebs podem, sem dúvida, servir de valiosa ajuda.
Recensão de Adriano Scianca, na Tierra y Pueblo
10 Comentários:
Boa publicidade, já que é de facto uma obra a ler e a reler. Em analogia com o título do livro posso dizer que é uma leitura essencial, essencial para aqueles que, livres de dogmatismos bacocos, procuram uma alternativa concreta face ao Sistema de matar os povos, para aqueles que querem fazer parte da vanguarda, isto é o pensamento identitário.
Depois tenho um texto sobre o Faye para te enviar, ou ao Nuno. Vão gostar de o ler aí na CI.
Mas foi essa mesma Europa ocidental que com os «arcaísmos mentais hebreus do Antigo Testamento»,...conquistou o mundo.
Na verdade, parte da conquista foi MOTIVADA por esses...'arcaísmos' que permitiram assim à Europa impor-se.
O Cristianismo é herdeiro do Novo Testamento mas também do Antigo.
A Bíblia Cristã (seja ela interpretada de forma católica, protestante ou ortodoxa) é composta dos DOIS.
Mas foi essa mesma Europa ocidental que com os «arcaísmos mentais hebreus do Antigo Testamento»,...conquistou o mundo.
Discordo. Foi precisamente quando a Europa se começou a libertar desses arcaísmos mentais, retornando, a pouco e pouco, e ainda que parcialmente, à sua verdadeira identidade pré-cristã (greco-romana primeiro, com o Renascimento, céltica e germânica depois, com o Romantismo), foi a partir daí, dizia, que a Europa conseguiu bater o Islão em toda a linha e dominar o planeta.
Antes disso, os Europeus estavam um bocado para o encolhido, apertados entre a tenaz islâmica - a Ocidente, o domínio muçulmano da Ibéria, que chegou a ameaçar os Francos; a Oriente, o império otomano, que chegou à portas de Viena.
Brilhante artigo.
Dito rapidamente: o maior desafio a que nos chama a modernidade moribunda, a batalha decisiva, aquela que afecta qualquer outra contenda não é outra senão a da Identidade contra a Decadência, a luta pela regeneração étnica e cultural dos povos europeus debaixo da norma de uma renascida consciência indo-europeia pagã, contra o Ocidente etnocida nascido do judeocristianismo.
Mai' nada... ;)
Até nisto descobriste o Islão!
Não será a melhor ideia entrares por aí, a Europa( ou os europeus) combateu o Islão inúmeras vezes em nome de Cristo, não te esqueças.
Rodrigo envia lá isso que mal posso esperar por ler o que nos reservas.
Quanto ao Caturo, deixa o nosso amigo travar a sua batalha contra o Islão, já que sempre é preferível e aceitável (aliás eu apoio-o sem reservas)do que esses obcecados que vêem o eterno judeu em tudo e em toda a parte, ou em sentido inverso, que apoiam essa mesma criaturazinha de nariz adunco...
Não será a melhor ideia entrares por aí, a Europa( ou os europeus) combateu o Islão inúmeras vezes em nome de Cristo, não te esqueças
Sem dúvida. Mas a maior parte das vitórias europeias, aconteceram após o Renascimento... porque quando os Europeus eram mais devotamente cristãos, durante a Idade Média, os muçulmanos tomaram todo o norte de África bem como o Império Bizantino, e também as Balcãs e a Ibéria...
Há neste assunto das cruzadas algo que deve ser desmistificado e se bem me lembro já outrora discuti isso noutro tasco com o Caturo. A ideia aceite de que foi o cristianismo ou o papado que se apropriou da aristocracia guerreira a seu belo prazer é duvidosa... e´claro que é isso que fica para a História mas na realidade foi o espírito guerreiro (metafísico) inerente a alguns homens que se serviu do cristianismo como seu veiculo!
Legionário
e´claro que é isso que fica para a História mas na realidade foi o espírito guerreiro (metafísico) inerente a alguns homens que se serviu do cristianismo como seu veiculo!
É o que diz o Evola e eu não o desminto. Acho até que houve aí um encontro de vontades - o clero conseguiu o que queria e a aristocracia também.
De resto, a atitude dos cavaleiros medievais perante a vida, embora cristã, tinha muito de pré-cristão e até anti-cristão... especulo muitas vezes em como se lhes teria adaptado bem o Mitraísmo, com a sua ética austera e militar... e hoje, os vitrais das maiores igrejas da Europa poderiam ter luminosas e douradas cenas mitraicas em vez de mostrarem um Judeu Crucificado de feições europeizadas...
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